"Não conheço intenção de redução de área de soja", afirma ministra Kátia Abreu

23/06/2015 Agricultura POR: Valor Econômico
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse ontem em Porto Alegre que nos "próximos dias" deve ter "novidades" sobre as negociações entre o ministério e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para excluir a irrigação agropecuária da cobrança de energia pelo regime tarifário da bandeira vermelha, que estabelece adicional de R$ 0,055 por quilowatt/hora consumido (kWh).
Conforme a ministra, a negociação para aliviar a conta de energia dos produtores foi solicitada pela própria presidente Dilma Rousseff e o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, tem sido um "grande torcedor para que possamos tirar a irrigação da bandeira vermelha". Kátia participou do encerramento de uma audiência pública da comissão de agricultura do Senado promovida pela senadora Ana Amélia Lemos (PP­RS) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Ela disse que os instrumentos financeiros colocados à disposição no Plano Safra 2015/116 serão "eficazes", mas ressalvou que se o produtor estiver "preocupado" com o mercado, "nada mais justo do que ele possa repensar o tamanho da sua safra". O novo Plano Safra prevê R$ 187,7 bilhões, mas a alta de 20,2% sobre o ofertado em 2014/15 foi puxada pelos R$ 58 bilhões em recursos a juros livres, acima das taxas subvencionadas pelo governo.
Após o anúncio do plano, o próprio vice­presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, admitiu que não haveria demanda para a totalidade de financiamentos a juros livres devido aos custos mais altos. Ao mesmo tempo, produtores e consultorias previram a possibilidade de redução da área plantada com soja no Centro­Oeste. "Não conheço intenção de redução de área, muito ao contrário", rebateu a ministra. Segundo ela, a expectativa do governo é de um aumento de 5,6% na produção da próxima safra. "O que interessa para nós é volume de produção", comentou a ministra.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse ontem em Porto Alegre que nos "próximos dias" deve ter "novidades" sobre as negociações entre o ministério e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para excluir a irrigação agropecuária da cobrança de energia pelo regime tarifário da bandeira vermelha, que estabelece adicional de R$ 0,055 por quilowatt/hora consumido (kWh).
Conforme a ministra, a negociação para aliviar a conta de energia dos produtores foi solicitada pela própria presidente Dilma Rousseff e o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, tem sido um "grande torcedor para que possamos tirar a irrigação da bandeira vermelha". Kátia participou do encerramento de uma audiência pública da comissão de agricultura do Senado promovida pela senadora Ana Amélia Lemos (PP­RS) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Ela disse que os instrumentos financeiros colocados à disposição no Plano Safra 2015/116 serão "eficazes", mas ressalvou que se o produtor estiver "preocupado" com o mercado, "nada mais justo do que ele possa repensar o tamanho da sua safra". O novo Plano Safra prevê R$ 187,7 bilhões, mas a alta de 20,2% sobre o ofertado em 2014/15 foi puxada pelos R$ 58 bilhões em recursos a juros livres, acima das taxas subvencionadas pelo governo.
 
Após o anúncio do plano, o próprio vice­presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, admitiu que não haveria demanda para a totalidade de financiamentos a juros livres devido aos custos mais altos. Ao mesmo tempo, produtores e consultorias previram a possibilidade de redução da área plantada com soja no Centro­Oeste. "Não conheço intenção de redução de área, muito ao contrário", rebateu a ministra. Segundo ela, a expectativa do governo é de um aumento de 5,6% na produção da próxima safra. "O que interessa para nós é volume de produção", comentou a ministra.