Na tarde dessa terça-feira (15) o diretor-presidente da Copercana, Francisco Cesar Urenha; o superintendente Comercial da Copercana, Frederico Dalmaso; o diretor Comercial Varejo da Copercana, Marcio Fernando Meloni e o presidente do Conselho de Administração da Copercana, Antônio Eduardo Tonielo fizeram por meio de vídeos a abertura oficial do 17º Agronegócios Copercana.
O evento voltado aos cooperados da Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred apresenta excelentes oportunidades de compras com ofertas de crédito e condições vantajosas de pagamento. Em 2020 seguindo as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), a feira ocorreu de forma on-line e superou as expectativas. Como o ano de 2021 ainda permanece com atenção máxima aos protocolos de segurança, saúde e higiene, o modelo virtual foi mantido e esse ano uma grade exclusiva com 29 Lives com os mais diversos conteúdos e com a participação de renomados profissionais do agronegócio.
A primeira Live após a abertura oficial abordou o tema “Cenários e Perspectivas das Commodities no Brasil”, e teve como moderador o responsável pela mesa de derivativos de commodities do Banco Santander, Boris Gancev e contou com a participação do analista sênior da Consultoria Datagro, João Otávio de Assis Figueiredo; do especialista para o setor de grãos, Flávio Roberto da França Junior; do diretor Comercial Agrícola da Copercana, Augusto Cesar Strini Paixão o do diretor Superintendente do Grupo Viralcool e diretor titular do CIESP Sertãozinho, Antonio Eduardo Tonielo Filho.
“Essa feira acontece em um momento de preços muito positivo, embora estejamos vivendo um momento de clima um pouco mais complexo do ponto de vista de preço, é um momento muito positivo”, disse o responsável pela mesa de derivativos de commodities do Banco Santander.
Já o analista sênior da Consultoria Datagro, apresentou alguns dados e comentou o cenário de preço de açúcar, etanol e deu uma visão da estimativa de safra 21/22 e como a Datagro está vendo o canavial este ano.
Tonielo Filho na ocasião destacou que a safra começou com max açúcar, mas houve muita trava, porém o cenário mudou. “Hoje temos um crescimento do ciclo Otto estimado em 5% e isso mudou bastante porque agora as usinas precisam forçar mais o etanol principalmente o anidro. Atualmente o anidro está remunerando mais do que o açúcar tanto o branco quanto o bruto. Eu nunca havia visto isso, é a primeira vez que o pessoal comenta que a usina prevalece o açúcar porque está dando mais dinheiro que o etanol.Temos um compromisso com o governo de produzir o etanol anidro para misturar na gasolina e como o consumo vai aumentar, temos que produzir mais”.
As tendências da soja e milho para o segundo semestre foram comentadas por Flávio França Junior, já pensando especialmente na safra 21/22 que já começa a ser organizada e preparada o plantio do segundo semestre.
O diretor Comercial Agrícola da Copercana por sua vez ressaltou que tem visto na região uma troca de negócios de produtores de cana para grãos e questionou qual a rentabilidade da cana frente a produção de outras culturas como soja e milho e recebeu a atenção do analista sênior da Consultoria Datagro que afirmou que a rentabilidde de grãos nesse momento está acima da de cana. “Estamos vendo que os grãos estão avançando em áreas tradicionais de cana e estimamos que da última safra para essa mais menos 108 mil hectares de cana já estão sendo substituídos por grãos. Podemos ver que os preços de açúcar e cana neste momento estão muito positivos, mas uma soja a R$180 e o milho com a saca a R$100 fica bastante difícil competir com os grãos”.
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