Mato Grosso do Sul alcançou a média ponderada de 58,4 sacas por hectare da 2ª safra de milho 2015/2016 e, devido a essas médias, a produção estadual é de 6.097.745 de toneladas. Os dados foram levantados, entre junho e setembro deste ano, por técnicos do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga MS), ferramenta desenvolvida pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento da safra.
Os números foram divulgados ontem pela entidade e apontam produção 33,5% menor que o valor projetado inicialmente. No início do plantio, estimava-se que a produção seria de 9,165 milhões de toneladas. No entanto, o excesso de chuvas no início do plantio, a estiagem e a ocorrência de geadas durante a fase de desenvolvimento do grão causaram impactos diretos e significativos, causando a queda expressiva resultante.
"Essa foi uma 2ª safra extremamente complexa e desafiadora. As várias intercorrências climáticas atingiram em cheio as lavouras e derrubaram os resultados. Nossa expectativa, agora, é que a safra verão seja positiva", afirma o presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto.
Cautela
"No entanto, para que isso ocorra, precisamos de clima favorável para que a produtividade seja boa e preços bons, para que os resultados da soja cubram os custos de produção que estão muito elevados e, ainda, possibilitem o saldo das dívidas adquiridas na 2ª safra", analisa o presidente.
Em relação aos números, quando é ponderado o que foi plantado (1,740 milhão de hectares), mas que não chegou a colhido por causa das intempéries climáticas, a média de produtividade do estado fica em 58 sacas por hectare.
Entretanto, se for considerada apenas a área que de fato foi colhida (1,586 milhão de hectares), pode-se afirmar que Mato Grosso do Sul alcançou média um pouco maior: 64 sacas por hectare.
Comparativos
Em outras palavras, em relação ao total efetivamente plantado (1,740 milhão de hectares), registra-se 8,8% de perda de área, alcançando, portanto, 1,586 milhão de área de fato colhida. Desta forma, nessa equação, o mais correto a se afirmar é que a média final de produtividade nesta 2ª safra (ou seja, a produtividade ponderada) é de 58 sacas por hectare, visto que, no início do ciclo, 1,740 milhão de hectares foram de fato plantados.
Análise por município
Caso não tivessem sido registradas seguidas instabilidades climáticas que geraram tantas perdas, o Estado poderia ter alcançado produtividade de 75 a 80 sacas por hectare. Nenhum município sul-mato-grossense atingiu essa produtividade ponderada, por outro lado, 18 cidades, do total de 45 acompanhadas pelo Siga MS nesta safrinha, registraram resultado superior a 60 sc/ha. Se forem considerados os municípios com média ponderada acima da média ponderada estadual, o número sobe para 23 dos 45.
Mato Grosso do Sul alcançou a média ponderada de 58,4 sacas por hectare da 2ª safra de milho 2015/2016 e, devido a essas médias, a produção estadual é de 6.097.745 de toneladas. Os dados foram levantados, entre junho e setembro deste ano, por técnicos do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga MS), ferramenta desenvolvida pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento da safra.
Os números foram divulgados ontem pela entidade e apontam produção 33,5% menor que o valor projetado inicialmente. No início do plantio, estimava-se que a produção seria de 9,165 milhões de toneladas. No entanto, o excesso de chuvas no início do plantio, a estiagem e a ocorrência de geadas durante a fase de desenvolvimento do grão causaram impactos diretos e significativos, causando a queda expressiva resultante.
"Essa foi uma 2ª safra extremamente complexa e desafiadora. As várias intercorrências climáticas atingiram em cheio as lavouras e derrubaram os resultados. Nossa expectativa, agora, é que a safra verão seja positiva", afirma o presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto.
Cautela
"No entanto, para que isso ocorra, precisamos de clima favorável para que a produtividade seja boa e preços bons, para que os resultados da soja cubram os custos de produção que estão muito elevados e, ainda, possibilitem o saldo das dívidas adquiridas na 2ª safra", analisa o presidente.
Em relação aos números, quando é ponderado o que foi plantado (1,740 milhão de hectares), mas que não chegou a colhido por causa das intempéries climáticas, a média de produtividade do estado fica em 58 sacas por hectare.
Entretanto, se for considerada apenas a área que de fato foi colhida (1,586 milhão de hectares), pode-se afirmar que Mato Grosso do Sul alcançou média um pouco maior: 64 sacas por hectare.
Comparativos
Em outras palavras, em relação ao total efetivamente plantado (1,740 milhão de hectares), registra-se 8,8% de perda de área, alcançando, portanto, 1,586 milhão de área de fato colhida. Desta forma, nessa equação, o mais correto a se afirmar é que a média final de produtividade nesta 2ª safra (ou seja, a produtividade ponderada) é de 58 sacas por hectare, visto que, no início do ciclo, 1,740 milhão de hectares foram de fato plantados.
Análise por município
Caso não tivessem sido registradas seguidas instabilidades climáticas que geraram tantas perdas, o Estado poderia ter alcançado produtividade de 75 a 80 sacas por hectare. Nenhum município sul-mato-grossense atingiu essa produtividade ponderada, por outro lado, 18 cidades, do total de 45 acompanhadas pelo Siga MS nesta safrinha, registraram resultado superior a 60 sc/ha. Se forem considerados os municípios com média ponderada acima da média ponderada estadual, o número sobe para 23 dos 45.