Adentramos ao ano de 2017 com as esperanças renovadas e com novos ares de que enfim, finalmente, podemos enxergar o horizonte à nossa frente e juntos nos guiarmos por um caminho de progresso a nosso tão sofrido setor bioenergético.
Os bons ventos que sopram aqui possuem vários fatores distintos, mas que juntos, permitem que uma brisa refrescante toque nossos rostos e nos faça, novamente, sorrir.
Não se trata, é óbvio, de uma euforia como a vivida em meados dos anos 2000. Hoje estamos mais maduros, e as sequelas da crise ainda nos impedem de comemorar de forma mais efusiva os bons ares. De toda a forma, viver com esperança é melhor do que imaginar quando o fim do poço vai chegar.
Dentre os fatores que nos trazem esta esperança está, seguramente, as movimentações do governo Michel Temer, que passou a olhar com outros olhos para nosso segmento, dando-nos a real importância que temos dentro do contexto de retomada de crescimento de nosso País.
Esquecido por anos nas gestões de Dilma Rousseff e mesmo no último mandato de Lula, hoje enxergamos com clareza a movimentação que envolve diversos ministérios na discussão de planos e políticas de Estado que possam dar sustentação a este setor, responsável por grande parcela dos empregos e do PIB do agronegócio brasileiro.
Do Ministério do Meio Ambiente a movimentação é pela criação de consulta pública, já em andamento, a fim de se formatar uma estratégia para a implementação do compromisso assumido pelo Brasil na COP 21. Vale ressaltar que dentre esses compromissos temos a produção de mais de 54 bilhões de litros de etanol e o aumento da participação da bioeletricidade na matriz energética brasileira para 68 TWh/ano, em 2030.
A simples discussão do tema já é importante, pois traz a bioenergia novamente em pauta, tirando do ostracismo o setor que via, perplexo, o antigo governo assumindo metas sem qualquer planejamento para sua execução.
Do Ministério de Minas e Energia, liderado pelo competente ministro Fernando Coelho Filho e sua equipe, enxergamos talvez a principal esperança de dias melhores. Lançado no final de 2016, o RenovaBio começa a ganhar forma e grupos de trabalho estão sendo criados para a discussão das principais premissas que sustentarão o programa, tão necessário para que o setor volte a crescer.
Com a participação de vários elos da cadeia bioenergética, como o Fórum Nacional Sucroenergético, as distribuidoras, a EPE, o próprio Ministério de Minas e Energia, o Ministério da Agricultura, consultorias, enfim, uma seleção de grandes mentes do setor se debruça, agora, na busca da melhor estratégia para que o RenovaBio possa, de fato, ser esta esperança que tanto necessitamos.
Outro fator que nos renova são as condições climáticas, por ora, favoráveis. Depois de um setembro e outubro do ano passado bem seco, vimos uma retomada das chuvas mais regulares nos meses de dezembro e janeiro, o que nos permite prever que mesmo com uma menor renovação, o que culminará em um canavial mais velho este ano, a depender das chuvas de fevereiro e março, poderemos experimentar uma safra bem próxima da 2016/17, limitando, assim, as perdas.
Todo este otimismo, no entanto, está respaldado em grande responsabilidade. Aprendemos com a euforia do passado, e agora é hora de voltar a crescer com bases mais sólidas.
De toda a forma esse melhor momento não está passando despercebido pelo mundo. Voltaram-se os interesses de grandes multinacionais em ativos do setor, hoje bem depreciados com a fragilidade de nossa economia e as taxas cambiais crescentes.
Esse interesse é respaldado, também, por uma conjuntura internacional que volta, depois de mais de cinco anos de superávit, a ver uma quebra na produção de açúcar global com perspectiva de déficit na ordem de 5 milhões de toneladas.
Agora é fazermos nossa lição de casa, reorganizarmos nosso setor, e, quem sabe, voltarmos a ter orgulho de sermos produtores da melhor alternativa mundial aos combustíveis fósseis.
Adentramos ao ano de 2017 com as esperanças renovadas e com novos ares de que enfim, finalmente, podemos enxergar o horizonte à nossa frente e juntos nos guiarmos por um caminho de progresso a nosso tão sofrido setor bioenergético.
Os bons ventos que sopram aqui possuem vários fatores distintos, mas que juntos, permitem que uma brisa refrescante toque nossos rostos e nos faça, novamente, sorrir.
Não se trata, é óbvio, de uma euforia como a vivida em meados dos anos 2000. Hoje estamos mais maduros, e as sequelas da crise ainda nos impedem de comemorar de forma mais efusiva os bons ares. De toda a forma, viver com esperança é melhor do que imaginar quando o fim do poço vai chegar.
Dentre os fatores que nos trazem esta esperança está, seguramente, as movimentações do governo Michel Temer, que passou a olhar com outros olhos para nosso segmento, dando-nos a real importância que temos dentro do contexto de retomada de crescimento de nosso País.
Esquecido por anos nas gestões de Dilma Rousseff e mesmo no último mandato de Lula, hoje enxergamos com clareza a movimentação que envolve diversos ministérios na discussão de planos e políticas de Estado que possam dar sustentação a este setor, responsável por grande parcela dos empregos e do PIB do agronegócio brasileiro.
Do Ministério do Meio Ambiente a movimentação é pela criação de consulta pública, já em andamento, a fim de se formatar uma estratégia para a implementação do compromisso assumido pelo Brasil na COP 21. Vale ressaltar que dentre esses compromissos temos a produção de mais de 54 bilhões de litros de etanol e o aumento da participação da bioeletricidade na matriz energética brasileira para 68 TWh/ano, em 2030.
A simples discussão do tema já é importante, pois traz a bioenergia novamente em pauta, tirando do ostracismo o setor que via, perplexo, o antigo governo assumindo metas sem qualquer planejamento para sua execução.
Do Ministério de Minas e Energia, liderado pelo competente ministro Fernando Coelho Filho e sua equipe, enxergamos talvez a principal esperança de dias melhores. Lançado no final de 2016, o RenovaBio começa a ganhar forma e grupos de trabalho estão sendo criados para a discussão das principais premissas que sustentarão o programa, tão necessário para que o setor volte a crescer.
Com a participação de vários elos da cadeia bioenergética, como o Fórum Nacional Sucroenergético, as distribuidoras, a EPE, o próprio Ministério de Minas e Energia, o Ministério da Agricultura, consultorias, enfim, uma seleção de grandes mentes do setor se debruça, agora, na busca da melhor estratégia para que o RenovaBio possa, de fato, ser esta esperança que tanto necessitamos.
Outro fator que nos renova são as condições climáticas, por ora, favoráveis. Depois de um setembro e outubro do ano passado bem seco, vimos uma retomada das chuvas mais regulares nos meses de dezembro e janeiro, o que nos permite prever que mesmo com uma menor renovação, o que culminará em um canavial mais velho este ano, a depender das chuvas de fevereiro e março, poderemos experimentar uma safra bem próxima da 2016/17, limitando, assim, as perdas.
Todo este otimismo, no entanto, está respaldado em grande responsabilidade. Aprendemos com a euforia do passado, e agora é hora de voltar a crescer com bases mais sólidas.
De toda a forma esse melhor momento não está passando despercebido pelo mundo. Voltaram-se os interesses de grandes multinacionais em ativos do setor, hoje bem depreciados com a fragilidade de nossa economia e as taxas cambiais crescentes.
Esse interesse é respaldado, também, por uma conjuntura internacional que volta, depois de mais de cinco anos de superávit, a ver uma quebra na produção de açúcar global com perspectiva de déficit na ordem de 5 milhões de toneladas.
Agora é fazermos nossa lição de casa, reorganizarmos nosso setor, e, quem sabe, voltarmos a ter orgulho de sermos produtores da melhor alternativa mundial aos combustíveis fósseis.