Com o tema "Açúcar, etanol, energia e desenvolvimento econômico" a Conferência DATAGRO CEISE Br abre oficialmente a feira. O evento contará com quatro painéis, sendo que o primeiro abordará as perspectivas para 15/16 do mercado mundial de açúcar e etanol e será comandado por Plínio Nastari, presidente da DATAGRO e José Paulo Stupiello, presidente da STAB Brasil.
A avaliação da safra 15/16 no Brasil será feita por Guilherme Nastari, diretor da DATAGRO e Manoel Carlos de Azevedo Ortolan, presidente da Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo) e Orplana (Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil), no segundo momento. Depois, serão abordados os financiamentos para o setor sucroenergético internacional pelo diretor do Banco Bradesco, Antonio Chinellato Neto, pelo chefe do escritório do BNDES na África, Paulo Roberto de Oliveira Araujo e pelo gerente setorial do Departamento de Biocombustíveis do BNDES, Artur Yabe Milanez.
Já o último painel tratará do potencial de expansão da cogeração no Brasil com debates entre o gerente do departamento de engenharia de aplicação da Caldema, Afrânio Luís Ricci Lopes; com o gerente do departamento comercial da Unidade de Negócios de Turbinas da TGM, Marcelo Severi; com a sócia-diretora da PricewaterhouseCoopers, Ana Paula Malvestio e o diretor executivo do APLA, Flávio Castelar.
“Vamos tratar da importância da cogeração tanto para o setor sucroenergético, como para o País, porque é a solução para os dois”, disse Plínio Nastari, presidente da DATAGRO, explicando que neste momento, ainda por dificuldades no mercado de açúcar e da não recuperação do preço do etanol - embora o consumo esteja muito acelerado - a cogeração é a atividade que tem trazido geração de caixa para o segmento.
Segundo o consultor apenas 127 usinas estão exportando energia elétrica para o sistema de um total de 354 em operação, mostrando que existe muito espaço para aumentar a participação do setor na matriz energética nacional. “E isto não se materializa porque quem ainda não está fazendo cogeração não o faz porque não tem condição de elevar ainda mais o seu endividamento, ou não tem garantias para dar para conseguir financiamento de cogeração”, explicou, afirmando que é necessário haver uma mudança na liberação de créditos, por exemplo, ter uma linha de financiamento de cogeração onde o próprio projeto ou o contrato de venda futura da energia elétrica fosse a garantia do empréstimo.
“Hoje a tarifa de energia elétrica é de R$ 280,00 ou R$ 300,00 por MWh (megawatt-hora), que é o resultado do último leilão A-5. É uma tarifa que viabiliza o retrofit (processo de modernização) das usinas, viabiliza a troca de caldeira, a melhorar toda a operação, não só de cogeração, mas para fazer açúcar e álcool, e esses R$ 280,00 ou R$ 300,00 são muito menos do que o Brasil está gastando hoje em outros projetos”, afirmou Nastari, se referindo ao leilão de energia térmica movido a óleo diesel ocorrido recentemente no Mato Grosso, no qual a MWh foi vendida a mais de R$ 800,00 e ao sistema interligado da Amazônia, em que o Brasil está gastando entre R$ 1.200,00 a R$ 1.700,00 a MWh. “Por que não gastar R$ 280,00 ou R$ 300,00 com a energia de biomassa que tem zero emissão de carbono e ajuda a tornar o etanol mais competitivo?, questiona, lembrando que a Fenasucro é uma momento de reflexão do setor. Por isso, a ocasião ideal para se discutir as questões de mercado e como direcionar os recursos de investimentos da forma mais eficiente.
Além dos palestrantes, participarão da cerimônia de abertura diversas autoridades do setor, entre elas, Antonio Eduardo Tonielo, presidente de Honra da Fenasucro & Agrocana; Antônio Eduardo Tonielo Filho, presidente, CEISE Br; André Rocha, presidente do Fórum Nacional Sucroenergético; Elizabeth Farina, presidente da UNICA; José Alberto Gimenez, prefeito municipal de Sertãozinho-SP; José Eduardo Mendes Camargo, vice-presidente, CIESP; Juan Pablo de Vera, presidente da Reed Alcantara e Arnaldo Jardim, Secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, entre outros.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site: www.datagroconferences.com.br/datagroceiseconference/pt-br/rsvp.
A Fenasuscro & Agrocana 2015 contará com outros eventos paralelos. No dia 25 será realizado o 3º Congresso de Automação e Inovação Sucroenergética; o Congresso do Grupo ISA estudantil e o WorkShop Temático do GEHAI (Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústria): Sustentabilidade e Governança Aplicadas na Gestão de Pessoas – Cases de Sucesso. No dia 26 será realizada pela primeira vez na feira a Conferência de Bioenergia CEISE Br/ Única, chancelada pela Unesco. Já no dia 27 acontece o Seminário Agroindústrial da STAB (Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil); a palestra da Citrotec e o Seminário Agroindustrial do GEGIS (Grupo de Estudos em Gestão Industrial do Setor Sucroalcooleiro). E no último dia, 28, os visitantes poderão participar do III Seminário de Transporte e Logística ESALQ-LOG/PECEGE; do Encontro de Jovens Empresários do LIDE e do XV Encontro Anual de Produtores de Cana-de-Açúcar, organizado pela Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo) e Orplana (Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil).
“Somos referência na apresentação e disseminação de novas informações e tendências com a realização desses eventos que trazem, para dentro da feira, a presença de especialistas e de um público cada vez mais qualificado”, aponta Paulo Montabone, gerente geral da feira.
Com o tema "Açúcar, etanol, energia e desenvolvimento econômico" a Conferência DATAGRO CEISE Br abre oficialmente a feira. O evento contará com quatro painéis, sendo que o primeiro abordará as perspectivas para 15/16 do mercado mundial de açúcar e etanol e será comandado por Plínio Nastari, presidente da DATAGRO e José Paulo Stupiello, presidente da STAB Brasil.
A avaliação da safra 15/16 no Brasil será feita por Guilherme Nastari, diretor da DATAGRO e Manoel Carlos de Azevedo Ortolan, presidente da Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo) e Orplana (Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil), no segundo momento. Depois, serão abordados os financiamentos para o setor sucroenergético internacional pelo diretor do Banco Bradesco, Antonio Chinellato Neto, pelo chefe do escritório do BNDES na África, Paulo Roberto de Oliveira Araujo e pelo gerente setorial do Departamento de Biocombustíveis do BNDES, Artur Yabe Milanez.
Já o último painel tratará do potencial de expansão da cogeração no Brasil com debates entre o gerente do departamento de engenharia de aplicação da Caldema, Afrânio Luís Ricci Lopes; com o gerente do departamento comercial da Unidade de Negócios de Turbinas da TGM, Marcelo Severi; com a sócia-diretora da PricewaterhouseCoopers, Ana Paula Malvestio e o diretor executivo do APLA, Flávio Castelar.
“Vamos tratar da importância da cogeração tanto para o setor sucroenergético, como para o País, porque é a solução para os dois”, disse Plínio Nastari, presidente da DATAGRO, explicando que neste momento, ainda por dificuldades no mercado de açúcar e da não recuperação do preço do etanol - embora o consumo esteja muito acelerado - a cogeração é a atividade que tem trazido geração de caixa para o segmento.
Segundo o consultor apenas 127 usinas estão exportando energia elétrica para o sistema de um total de 354 em operação, mostrando que existe muito espaço para aumentar a participação do setor na matriz energética nacional. “E isto não se materializa porque quem ainda não está fazendo cogeração não o faz porque não tem condição de elevar ainda mais o seu endividamento, ou não tem garantias para dar para conseguir financiamento de cogeração”, explicou, afirmando que é necessário haver uma mudança na liberação de créditos, por exemplo, ter uma linha de financiamento de cogeração onde o próprio projeto ou o contrato de venda futura da energia elétrica fosse a garantia do empréstimo.
“Hoje a tarifa de energia elétrica é de R$ 280,00 ou R$ 300,00 por MWh (megawatt-hora), que é o resultado do último leilão A-5. É uma tarifa que viabiliza o retrofit (processo de modernização) das usinas, viabiliza a troca de caldeira, a melhorar toda a operação, não só de cogeração, mas para fazer açúcar e álcool, e esses R$ 280,00 ou R$ 300,00 são muito menos do que o Brasil está gastando hoje em outros projetos”, afirmou Nastari, se referindo ao leilão de energia térmica movido a óleo diesel ocorrido recentemente no Mato Grosso, no qual a MWh foi vendida a mais de R$ 800,00 e ao sistema interligado da Amazônia, em que o Brasil está gastando entre R$ 1.200,00 a R$ 1.700,00 a MWh.
“Por que não gastar R$ 280,00 ou R$ 300,00 com a energia de biomassa que tem zero emissão de carbono e ajuda a tornar o etanol mais competitivo?, questiona, lembrando que a Fenasucro é uma momento de reflexão do setor. Por isso, a ocasião ideal para se discutir as questões de mercado e como direcionar os recursos de investimentos da forma mais eficiente.
Além dos palestrantes, participarão da cerimônia de abertura diversas autoridades do setor, entre elas, Antonio Eduardo Tonielo, presidente de Honra da Fenasucro & Agrocana; Antônio Eduardo Tonielo Filho, presidente, CEISE Br; André Rocha, presidente do Fórum Nacional Sucroenergético; Elizabeth Farina, presidente da UNICA; José Alberto Gimenez, prefeito municipal de Sertãozinho-SP; José Eduardo Mendes Camargo, vice-presidente, CIESP; Juan Pablo de Vera, presidente da Reed Alcantara e Arnaldo Jardim, Secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, entre outros.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site: www.datagroconferences.com.br/datagroceiseconference/pt-br/rsvp.
A Fenasuscro & Agrocana 2015 contará com outros eventos paralelos. No dia 25 será realizado o 3º Congresso de Automação e Inovação Sucroenergética; o Congresso do Grupo ISA estudantil e o WorkShop Temático do GEHAI (Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústria): Sustentabilidade e Governança Aplicadas na Gestão de Pessoas – Cases de Sucesso. No dia 26 será realizada pela primeira vez na feira a Conferência de Bioenergia CEISE Br/ Única, chancelada pela Unesco. Já no dia 27 acontece o Seminário Agroindústrial da STAB (Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil); a palestra da Citrotec e o Seminário Agroindustrial do GEGIS (Grupo de Estudos em Gestão Industrial do Setor Sucroalcooleiro). E no último dia, 28, os visitantes poderão participar do III Seminário de Transporte e Logística ESALQ-LOG/PECEGE; do Encontro de Jovens Empresários do LIDE e do XV Encontro Anual de Produtores de Cana-de-Açúcar, organizado pela Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo) e Orplana (Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil).
“Somos referência na apresentação e disseminação de novas informações e tendências com a realização desses eventos que trazem, para dentro da feira, a presença de especialistas e de um público cada vez mais qualificado”, aponta Paulo Montabone, gerente geral da feira.