A cana-de-açúcar é destaque no encerramento do Agronegócio na Escola

14/03/2016 Cana-de-Açúcar POR: Andréia Vital, Revista Canavieiros Edição 116
A cana-de-açúcar foi o tema do trabalho vencedor do 5º Prêmio Professor organizado pelo Programa Educacional “Agronegócio na Escola”, desenvolvido pela ABAG/RP (Associação Brasileira do Agronegócio de Ribeirão Preto) em parceria com Secretarias Municipais da Educação. A divulgação dos premiados ocorreu durante o encerramento do programa realizado em novembro passado, no Centro de Cana – IAC, em Ribeirão Preto-SP. O evento reuniu professores e alunos de 91 escolas de 34 cidades da região.
“Agronegócio e a Cana-de-Açúcar” nome do projeto do professor de matemática e ciências, Walter Aparecido da Silva, da EMEB Profª Maria Cecília Pacífico de Faria, de Guariba-SP, foi o grande destaque da ocasião abordando questões como sustentabilidade na produção e aspectos sociais, entre eles, a greve de 1984 ocorrida naquela cidade que garantiu melhores condições de trabalho no campo.
“A cadeia produtiva da cana-de--açúcar é muito importante para o país e Guariba tem um papel importantíssimo neste processo. A ideia foi mostrar aos alunos todo o potencial dessa cultura, que está presente em nossa região, gerando empregos e que pode produzir além de alimento e combustível, como o açúcar e o etanol, energia, adubo, fertilizante e muitos outros subprodutos”, explicou Silva, que é professor há 21 anos e já trabalhou em usinas da região.
Segundo ele, o projeto envolveu diversas fases, desde pesquisas, confecção de revistas e cartazes sobre a história da cana, a riqueza que ela gera até o processo agrícola e seus avanços tecnológicos. “Fizemos o plantio no método tradicional e também usamos MPB (Mudas Pré-Brotadas) para formar um canavial em um terreno da escola. Para a irrigação foi usada água armazenada das chuvas e dos bebedouros da escola”, explicou afirmando se sentir muito honrado com o resultado.
“Participamos deste projeto há cinco anos e foi muito importante para nós, pois além do envolvimento interno, conseguimos trazer a comunidade para dentro da escola”, afirmou Elenice Antonia Regazzi Carvalho, diretora da EMEB, que atende alunos do 6º a 9º ano. Segundo ela, trabalhar a agricultura foi essencial para o aprendizado dos estudantes. “O ensinamento começa em nossa horta, ali a criança aprende desde a muda até o alimento fazer parte do seu cardápio, então foi muito interessante para as crianças plantar, colher e comer e se intensificou com a iniciativa neste sentido”, assegurou.
O trabalho sobre a reativação de uma estufa desativada da EMEF Profª Andréia
Sertori Sandrin, de Guatapará-SP, ficou com o segundo lugar. A professora de ciências, Rita de Cássia de Azevedo, explicou que usaram a irrigação por gotejamento, adubação orgânica com torta de filtro e plantio de mudas em bandejas. A horta comunitária possibilitou o aprendizado sobre com ter uma alimentação saudável, mudando alguns hábitos alimentares e os produtos colhidos ali passaram a fazer parte da merenda escolar.
 
Já a cadeia produtiva do tomate, tema do projeto do professor Marcos Coelho da Silva, da EMEB Gino Bellodi, de Guariba-SP, foi o terceiro colocado. De acordo com Silva, o fato do tomate ter sido apontado como o vilão da inflação durante o ano, levou a escolha do tema, que envolveu diversas disciplinas, como ciências, matemática, português e outras. Além da pesquisa e das atividades envolvendo as disciplinas, os alunos também plantaram o produto e visitaram uma fábrica de processamento do tomate.
De acordo com Marcos Matos, diretor executivo da ABAG-RP, o programa educacional é de fundamental importância para mostrar a real dimensão do agronegócio à sociedade e aos alunos, destacando sua externalidade. “Em 2015, tivemos mais de 14 mil alunos e 300 professores de 91 escolas de 34 cidades do interior paulista participando ativamente das atividades realizadas durante o período letivo”, afirmou ele, lembrando que nos 15 anos de existência do programa, já foram atendidos quase 170 mil alunos e capacitados cerca de oito mil e quinhentos professores.
“Toda a metodologia é baseada em capacitação por meio de palestras e visitas monitoradas a empresas agroindustriais, instituições de pesquisas, universidades e fazendas da região. Com todo esse conhecimento adquirido, cada professor trabalha a melhor forma com seus alunos, através de projetos, desenhos, redação ou de outra atividade que envolva o agronegócio”, explicou Marcos Matos, diretor executivo da ABAG-RP
2ª Feira do Conhecimento
Fez parte também da programação a 2ª Feira do Conhecimento, momento no qual os alunos apresentaram os trabalhos desenvolvidos durante o ano para uma banca de jurados, como também para outros estudantes e seus professores.
“Utilização do sistema de irrigação por gotejamento em uma propriedade rural e sistema portátil que demonstra funcionalmente a irrigação por gotejamento” foi o trabalho que ganhou mais a atenção dos jurados e acabou sendo o vencedor. 
Desenvolvido pela dra Rita Schlithler de Mattos, de Monte Alto-SP, o projeto abordou a sustentabilidade e os benefícios da irrigação, mesmo tema da capa da Canavieiros do mês de realização do evento.
O segundo e terceiro lugares ficaram para os alunos da EMEF Capitão Emídio, de Miguelópolis-SP, que trataram na ocasião, de energia elétrica com o projeto “A energia que vem da cana: o uso do bagaço como fonte alternativa de energia” e sobre mobilidade, com o trabalho “Logística”.
Já a cadeia produtiva do amendoim em Dumont-SP foi o tema escolhido por representantes de uma escola da cidade, a EMEF Professora Arlinda Rosa Negri.
Na ocasião, a CAP Agropecuária e Industrial Ltda localizado neste município foi citada. A empresa, que atua no beneficiamento, blancheamento e comercialização de amendoim, foi uma das pioneiras na introdução de equipamentos de colheita do grão, bem como em novas tecnologias de produção industrial.
Durante o encontro também foram divulgados os vencedores do 14º Concurso de desenho inspirados pelos ensinamentos sobre agronegócio.
Um dos jurados da Feira do Conhecimento, o gestor de Relacionamentos, Recursos e Projetos da Canaoeste, Almir Torcato, ressaltou a importância do programa e parabenizou os estudantes pela criatividade. “Ver uma iniciativa como esta é a prova que com atitudes simples podemos construir um Brasil mais forte. Semeando as externalidades do agronegócio nesses jovens é a garantia de termos um futuro melhor e ao invés de casos de corrupção envolvendo política, educação e outros setores, poderemos ser reconhecidos pelo sucesso da nossa agricultura nacional”, disse.
“Nós vimos a capacidade dos alunos de criar e fazer as atividades, estruturar grandes eixos que conectam as áreas de conhecimento, atingindo assim o propósito dessa feira, que surgiu para incentivar a criatividade e o trabalho realizado em equipe”, afirmou o diretor da ABAG-RP.
Para ele é essencial oferecer informação, distribuir cartilha, livros importantes do agronegócio para que os estudantes possam fazer uso e replicar a informação em suas casas. “A grande estratégia é que todas as escolas públicas tenham um programa como este. 
Por isso, vamos intensificar o trabalho este ano, queremos crescer a área de atuação, fazer mais parcerias e também pensar um plano de comunicação que traga mais jovens para o programa”, conclui Matos. Almir Torcato, gestor coorporativo da Canaoeste foi um dos jurados Mônika Bergamaschi e Marcos Matos.
A cana-de-açúcar foi o tema do trabalho vencedor do 5º Prêmio Professor organizado pelo Programa Educacional “Agronegócio na Escola”, desenvolvido pela ABAG/RP (Associação Brasileira do Agronegócio de Ribeirão Preto) em parceria com Secretarias Municipais da Educação. A divulgação dos premiados ocorreu durante o encerramento do programa realizado em novembro passado, no Centro de Cana – IAC, em Ribeirão Preto-SP. O evento reuniu professores e alunos de 91 escolas de 34 cidades da região.

 
“Agronegócio e a Cana-de-Açúcar” nome do projeto do professor de matemática e ciências, Walter Aparecido da Silva, da EMEB Profª Maria Cecília Pacífico de Faria, de Guariba-SP, foi o grande destaque da ocasião abordando questões como sustentabilidade na produção e aspectos sociais, entre eles, a greve de 1984 ocorrida naquela cidade que garantiu melhores condições de trabalho no campo.

 
“A cadeia produtiva da cana-de--açúcar é muito importante para o país e Guariba tem um papel importantíssimo neste processo. A ideia foi mostrar aos alunos todo o potencial dessa cultura, que está presente em nossa região, gerando empregos e que pode produzir além de alimento e combustível, como o açúcar e o etanol, energia, adubo, fertilizante e muitos outros subprodutos”, explicou Silva, que é professor há 21 anos e já trabalhou em usinas da região.

 
Segundo ele, o projeto envolveu diversas fases, desde pesquisas, confecção de revistas e cartazes sobre a história da cana, a riqueza que ela gera até o processo agrícola e seus avanços tecnológicos. “Fizemos o plantio no método tradicional e também usamos MPB (Mudas Pré-Brotadas) para formar um canavial em um terreno da escola. Para a irrigação foi usada água armazenada das chuvas e dos bebedouros da escola”, explicou afirmando se sentir muito honrado com o resultado.

 
“Participamos deste projeto há cinco anos e foi muito importante para nós, pois além do envolvimento interno, conseguimos trazer a comunidade para dentro da escola”, afirmou Elenice Antonia Regazzi Carvalho, diretora da EMEB, que atende alunos do 6º a 9º ano. Segundo ela, trabalhar a agricultura foi essencial para o aprendizado dos estudantes. “O ensinamento começa em nossa horta, ali a criança aprende desde a muda até o alimento fazer parte do seu cardápio, então foi muito interessante para as crianças plantar, colher e comer e se intensificou com a iniciativa neste sentido”, assegurou.

 
O trabalho sobre a reativação de uma estufa desativada da EMEF Profª Andréia
Sertori Sandrin, de Guatapará-SP, ficou com o segundo lugar. A professora de ciências, Rita de Cássia de Azevedo, explicou que usaram a irrigação por gotejamento, adubação orgânica com torta de filtro e plantio de mudas em bandejas. A horta comunitária possibilitou o aprendizado sobre com ter uma alimentação saudável, mudando alguns hábitos alimentares e os produtos colhidos ali passaram a fazer parte da merenda escolar.
 
Já a cadeia produtiva do tomate, tema do projeto do professor Marcos Coelho da Silva, da EMEB Gino Bellodi, de Guariba-SP, foi o terceiro colocado. De acordo com Silva, o fato do tomate ter sido apontado como o vilão da inflação durante o ano, levou a escolha do tema, que envolveu diversas disciplinas, como ciências, matemática, português e outras. Além da pesquisa e das atividades envolvendo as disciplinas, os alunos também plantaram o produto e visitaram uma fábrica de processamento do tomate.

 
De acordo com Marcos Matos, diretor executivo da ABAG-RP, o programa educacional é de fundamental importância para mostrar a real dimensão do agronegócio à sociedade e aos alunos, destacando sua externalidade. “Em 2015, tivemos mais de 14 mil alunos e 300 professores de 91 escolas de 34 cidades do interior paulista participando ativamente das atividades realizadas durante o período letivo”, afirmou ele, lembrando que nos 15 anos de existência do programa, já foram atendidos quase 170 mil alunos e capacitados cerca de oito mil e quinhentos professores.

 
“Toda a metodologia é baseada em capacitação por meio de palestras e visitas monitoradas a empresas agroindustriais, instituições de pesquisas, universidades e fazendas da região. Com todo esse conhecimento adquirido, cada professor trabalha a melhor forma com seus alunos, através de projetos, desenhos, redação ou de outra atividade que envolva o agronegócio”, explicou Marcos Matos, diretor executivo da ABAG-RP

 
2ª Feira do Conhecimento

 
Fez parte também da programação a 2ª Feira do Conhecimento, momento no qual os alunos apresentaram os trabalhos desenvolvidos durante o ano para uma banca de jurados, como também para outros estudantes e seus professores.

 
“Utilização do sistema de irrigação por gotejamento em uma propriedade rural e sistema portátil que demonstra funcionalmente a irrigação por gotejamento” foi o trabalho que ganhou mais a atenção dos jurados e acabou sendo o vencedor. 

 
Desenvolvido pela dra Rita Schlithler de Mattos, de Monte Alto-SP, o projeto abordou a sustentabilidade e os benefícios da irrigação, mesmo tema da capa da Canavieiros do mês de realização do evento.

 
O segundo e terceiro lugares ficaram para os alunos da EMEF Capitão Emídio, de Miguelópolis-SP, que trataram na ocasião, de energia elétrica com o projeto “A energia que vem da cana: o uso do bagaço como fonte alternativa de energia” e sobre mobilidade, com o trabalho “Logística”.

 
Já a cadeia produtiva do amendoim em Dumont-SP foi o tema escolhido por representantes de uma escola da cidade, a EMEF Professora Arlinda Rosa Negri.

 
Na ocasião, a CAP Agropecuária e Industrial Ltda localizado neste município foi citada. A empresa, que atua no beneficiamento, blancheamento e comercialização de amendoim, foi uma das pioneiras na introdução de equipamentos de colheita do grão, bem como em novas tecnologias de produção industrial.

 
Durante o encontro também foram divulgados os vencedores do 14º Concurso de desenho inspirados pelos ensinamentos sobre agronegócio.

 
Um dos jurados da Feira do Conhecimento, o gestor de Relacionamentos, Recursos e Projetos da Canaoeste, Almir Torcato, ressaltou a importância do programa e parabenizou os estudantes pela criatividade. “Ver uma iniciativa como esta é a prova que com atitudes simples podemos construir um Brasil mais forte. Semeando as externalidades do agronegócio nesses jovens é a garantia de termos um futuro melhor e ao invés de casos de corrupção envolvendo política, educação e outros setores, poderemos ser reconhecidos pelo sucesso da nossa agricultura nacional”, disse.

 
“Nós vimos a capacidade dos alunos de criar e fazer as atividades, estruturar grandes eixos que conectam as áreas de conhecimento, atingindo assim o propósito dessa feira, que surgiu para incentivar a criatividade e o trabalho realizado em equipe”, afirmou o diretor da ABAG-RP.

 
Para ele é essencial oferecer informação, distribuir cartilha, livros importantes do agronegócio para que os estudantes possam fazer uso e replicar a informação em suas casas. “A grande estratégia é que todas as escolas públicas tenham um programa como este. 

 
Por isso, vamos intensificar o trabalho este ano, queremos crescer a área de atuação, fazer mais parcerias e também pensar um plano de comunicação que traga mais jovens para o programa”, conclui Matos. Almir Torcato, gestor coorporativo da Canaoeste foi um dos jurados Mônika Bergamaschi e Marcos Matos.