A conjuntura da cadeia de insumos na safra 21/22

Noticias POR: Revista Canavieiros

Nessa quinta-feira (24) a plataforma de lives do Agronegócios Copercana reuniu no início da tarde um trio de respeito que fez uma interessante leitura de como está a conjuntura com um recorte especial para a cadeia de insumos da cana-de-açúcar.

Compuseram o time o presidente do conselho de administração da Copercana, Antonio Eduardo Tonielo; o líder de negócios da FMC Brasil, Marcelo Magurno e o diretor da Canaplan, Caio Carvalho, que iniciou os trabalhos situando todos com uma visão do que está acontecendo na safra 21/22 sucroenergética tanto no curto, como no médio prazo.

Na sua apresentação, ele revela um mercado de açúcar menos instável justificado com a antecipação da mistura de 20% de etanol na gasolina para 2023 e o início da fabricação de veículos flex anunciado pelo governo indiano.

Também aponta para um futuro extremamente positivo para o etanol com a consolidação do Renovabio e também o programa “Combustível do Futuro” que vai incentivar a transição dos modelos de motores a combustão para os elétricos através da tecnologia híbrida e futuramente a implementação das de células a combustível, onde as baterias são recarregadas através do hidrogênio presente no etanol.

Assim, ele conclui que a competitividade do setor envolve o aproveitamento das oportunidades, crescimento da produtividade, qualidade e longevidade dos canaviais e principalmente pelo caráter de descarbonização do setor.

Em seguida, com a presença de Tonielo e Magurno se iniciou um debate com uma leitura do momento extremamente positivo vivido pelo agronegócio nacional e grande parte do sucesso passando pelo fato dos produtores sempre investirem no ganho de produtividade em suas áreas.

“Eu percebo que os produtores já têm como hábito se antecipar na aquisição de tecnologias visando a proteção e nutrição de suas áreas e assim conseguem, mesmo com margens mais apertadas, terem rentabilidade, mesmo com toda instabilidade climática ligada diretamente a atividade agropecuária”, disse Tonielo.

Já Magurno disse que para a atual temporada os estoques estão limitados principalmente ainda pelos efeitos da pandemia que causaram problemas desde na produção de princípios ativos até interrupções logísticas. Reforçando a necessidade do produtor se planejar e comprar com antecedência.

E lembrou que hoje a empresa reinveste em pesquisa e desenvolvimento cerca de 8% de seu faturamento e seu foco não é limitado em novos produtos, mas numa visão sistêmica de todo sistema produtivo, sendo assim possível o lançamento de novas moléculas, produtos biológicos, linha plant health e agricultura de precisão, anunciando inclusive o lançamento de uma ferramenta de monitoramento da broca para cana-de-açúar que vai prever o nível de infestação para controle com duas semanas de antecedência.

Por fim, Caio Carvalho fez questão de exaltar o sistema que existe entre indústria e cooperativas na cana-de-açúcar no sentido de levar a tecnologia até a ponta no campo e em cima disso, Tonielo concluiu contando a história de 17 anos do Agronegócios Copercana, que foi criado com o objetivo de dar oportunidade aos cooperados a aquisição através de pacotes num momento interessante, com preços e prazos diferenciados.

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