Veículos emitem 91% a menos de gás carbônico que os equivalentes a diesel.
A Scania vendeu à fabricante de produtos químicos Clareant três caminhões P 270 4x2 movidos a etanol. Chamados de Ecotrucks, os veículos utilizam motor diesel de 8,9 litros adaptado para rodar com 95% de etanol e 5% de Master Batch 95, um aditivo com propriedades antidetonantes e antioxidantes fabricado no Brasil pela empresa química.
Os caminhões rodam dentro da Clariant carregando tanques com 25 mil litros. Eles atendem o Proconve P7 sem utilizar Arla 32 e emitem 91% a menos de gás carbônico (CO2) que os veículos equivalentes movidos a diesel.
A Clariant não informou os gastos com o uso de diesel versus o etanol com aditivo, mas dados obtidos com a Scania demonstram que o desembolso com o combustível de origem vegetal e aditivado é bem superior ao com diesel.
No exemplo de uma viagem de São Paulo a Ribeirão Preto, o gasto com etanol ED 95 é 58% mais alto que o de diesel S10 mais Arla 32 num caminhão com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de 40 toneladas.
“Nosso objetivo não era a economia de combustível, mas comprovar nossa tecnologia”, afirma o gerente de sustentabilidade da Clariant para a América Latina, Paulo Itapura. “O que posso dizer é que os caminhões atendem nossos requisitos de emissões e estamos felizes com os resultados obtidos.”
Cada um dos três Scania P 270 opera de segunda-feira a domingo, entre 300 e 350 horas por mês, levando matérias-primas e produtos acabados de um canto para outro na unidade de Suzano. A distância percorrida é baixa, cerca de mil quilômetros por mês cada um.
A produção local do aditivo Master Batch ED 95 foi essencial para a viabilidade do projeto pela otimização de custos e de logística. Ele permite que motores desenhados para consumir diesel utilizem etanol hidratado, ajustando as características do combustível às necessidades do motor para obter um bom funcionamento do veículo.
As partes do motor que entram em contato com o etanol são diferentes, como os pistões e também as unidades injetoras, que tem maior vazão para compensar o menor poder calorífico do etanol comparado ao diesel. E a taxa de compressão é elevada de 18:1 para 28:1.
Além de utilizar o aditivo da própria Clariant, os caminhões já consumiram etanol feito numa unidade pré-comercial em Straubing, na Alemanha, a partir de bagaço de cana brasileiro. A empresa detém know-how para produzir etanol celulósico ou de segunda geração com custo inferior ao do álcool de cana-de-açúcar.
Vale dizer que o aditivo ED 95 também pode ser utilizado com o mesmo álcool hidratado que é distribuído nos postos. Esse combustível é fornecido para as empresas de ônibus MobiBrasil e Tupi, que em 2011 começaram a fazer transporte urbano com veículos equipados com o mesmo motor Scania dos Ecotrucks.
“O exemplo da Clariant está levando ao interesse de outras empresas, que já consultam a Scania sobre a solução”, afirma o gerente de desenvolvimento de negócios da Scania no Brasil, Celso Mendonça.
Veículos emitem 91% a menos de gás carbônico que os equivalentes a diesel.
A Scania vendeu à fabricante de produtos químicos Clareant três caminhões P 270 4x2 movidos a etanol. Chamados de Ecotrucks, os veículos utilizam motor diesel de 8,9 litros adaptado para rodar com 95% de etanol e 5% de Master Batch 95, um aditivo com propriedades antidetonantes e antioxidantes fabricado no Brasil pela empresa química.
Os caminhões rodam dentro da Clariant carregando tanques com 25 mil litros. Eles atendem o Proconve P7 sem utilizar Arla 32 e emitem 91% a menos de gás carbônico (CO2) que os veículos equivalentes movidos a diesel.
A Clariant não informou os gastos com o uso de diesel versus o etanol com aditivo, mas dados obtidos com a Scania demonstram que o desembolso com o combustível de origem vegetal e aditivado é bem superior ao com diesel.
No exemplo de uma viagem de São Paulo a Ribeirão Preto, o gasto com etanol ED 95 é 58% mais alto que o de diesel S10 mais Arla 32 num caminhão com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de 40 toneladas.
“Nosso objetivo não era a economia de combustível, mas comprovar nossa tecnologia”, afirma o gerente de sustentabilidade da Clariant para a América Latina, Paulo Itapura. “O que posso dizer é que os caminhões atendem nossos requisitos de emissões e estamos felizes com os resultados obtidos.”
Cada um dos três Scania P 270 opera de segunda-feira a domingo, entre 300 e 350 horas por mês, levando matérias-primas e produtos acabados de um canto para outro na unidade de Suzano. A distância percorrida é baixa, cerca de mil quilômetros por mês cada um.
A produção local do aditivo Master Batch ED 95 foi essencial para a viabilidade do projeto pela otimização de custos e de logística. Ele permite que motores desenhados para consumir diesel utilizem etanol hidratado, ajustando as características do combustível às necessidades do motor para obter um bom funcionamento do veículo.
As partes do motor que entram em contato com o etanol são diferentes, como os pistões e também as unidades injetoras, que tem maior vazão para compensar o menor poder calorífico do etanol comparado ao diesel. E a taxa de compressão é elevada de 18:1 para 28:1.
Além de utilizar o aditivo da própria Clariant, os caminhões já consumiram etanol feito numa unidade pré-comercial em Straubing, na Alemanha, a partir de bagaço de cana brasileiro. A empresa detém know-how para produzir etanol celulósico ou de segunda geração com custo inferior ao do álcool de cana-de-açúcar.
Vale dizer que o aditivo ED 95 também pode ser utilizado com o mesmo álcool hidratado que é distribuído nos postos. Esse combustível é fornecido para as empresas de ônibus MobiBrasil e Tupi, que em 2011 começaram a fazer transporte urbano com veículos equipados com o mesmo motor Scania dos Ecotrucks.
“O exemplo da Clariant está levando ao interesse de outras empresas, que já consultam a Scania sobre a solução”, afirma o gerente de desenvolvimento de negócios da Scania no Brasil, Celso Mendonça.