A união entre experiência e juventude fortalece os programas de pesquisa

23/01/2013 Geral POR: Assessoria RIDESA
Entre as lições depreendidas da atual crise que abate o setor sucroenergético está a importância em abrir espaço para o novo, mas sem abandonar a experiência. Essa filosofia é seguida a risca pela RIDESA (Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento Sucroenergético).  Em todo País, o trabalho da RIDESA é desenvolvido por profissionais de diferentes faixas etárias, como o professor Antônio Ismael Bassinello, do centro de melhoramento genético da UFSCar. Formado em engenharia agronômica pela USP (Universidade de São Paulo), em 1967, tem no currículo extensa formação de profissionais voltados à cana-de-açúcar.
Bassinelo está prestes a se aposentar, mas acompanha de perto jovens profissionais que começam a trilhar uma trajetória de dedicação à cana-de-açúcar. Um deles é o engenheiro agrônomo Diego Colatto, 25 anos, integrante do grupo de pesquisadores do Centro de Ciências Agrárias – campus de Araras da UFSCar. Em 4 de dezembro, no dia do encontro técnico da RIDESA em Ribeirão Preto, SP, Bassinello e Colatto concederam, em uma emissora de televisão da cidade, uma entrevista para falar sobre a reunião e os trabalhos da rede.
Durante o bate-papo com o apresentador Luiz Cláudio Alba, a dupla de pesquisadores promoveu um encontro de gerações canavieiras, a troca de ideias e informações se complementaram, mostrando que a juventude e a experiência devem caminhar juntas fortalecendo os programas de pesquisas.
Formação de pessoal - O desenvolvimento de variedades de cana é uma busca que norteia o trabalho de várias equipes pelo país afora. Como frisa Hermann Paulo Hoffmann, coordenador do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar (PMGCA) da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), dez equipes de dez universidades federais diferentes buscam esse mesmo objetivo. “Cada um tem seus métodos, que seguem orientação da coordenação local. São trabalhos diversos em nome de um objetivo maior, que é a busca de novas variedades, o que fortalece a nossa rede.”
Segundo Hoffmann, hoje o maior desafio do programa de melhoramento genético de cana-de-açúcar é a formação de pessoal. “Temos que preparar nossos sucessores na RIDESA, para que a história de trabalho da rede tenha continuidade.” Atualmente, a Rede conta com 246 profissionais de uma equipe multidisciplinar, 89 professores e pesquisadores, 62 técnicos agrícolas, 75 técnicos operacionais e 20 administrativos.