Representantes do setor agroenergético trabalham junto ao governo federal para que a Contribuição Sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide) passe dos atuais R$ 0,22 para R$ 0,62 por litro de gasolina vendido nos postos. A proposta é liderada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e consiste, segundo o presidente da entidade, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, em uma atualização monetária do valor original da Cide - originalmente de R$ 0,28 por litro da gasolina - desde que a contribuição foi criada, em 2002.
Um dos principais instrumentos para melhorar a competitividade do etanol ante a gasolina, a Cide foi utilizada pelo governo nos últimos anos para evitar que o reajuste do combustível de petróleo fosse repassado das refinarias ao consumidor.
Com isso, o governo reduziu gradativamente o valor contribuição até zerá-lo e só retomou a cobrança parcialmente este ano, com um valor menor que o original, mesmo assim com o intuito de melhorar o caixa e contribuir com o ajuste fiscal.
"É uma correção necessária da inflação desde 2002, já que os custos do setor cresceram muito", disse Carvalho ao Broadcast. De acordo com ele, a discussão junto ao governo é feita com cautela e começa pelo Ministério da Agricultura, favorável à demanda do setor. "A demanda começa via Agricultura, com a ministra Kátia Abreu, que é favorável, e mensagens enviadas à Fazenda, além da participação de deputados que conhecem o setor", completou.
Carvalho, no entanto, admite que o fato de a gasolina novamente se tornar deficitária para a Petrobras, com a alta do dólar e do petróleo, pode prejudicar o pedido feito ao governo.
Isso porque um reajuste no combustível de petróleo teria de ser feito nos preços da própria gasolina e não por meio da Cide, cujos recursos vão para o governo federal e não para a Petrobras.
Representantes do setor agroenergético trabalham junto ao governo federal para que a Contribuição Sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide) passe dos atuais R$ 0,22 para R$ 0,62 por litro de gasolina vendido nos postos. A proposta é liderada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e consiste, segundo o presidente da entidade, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, em uma atualização monetária do valor original da Cide - originalmente de R$ 0,28 por litro da gasolina - desde que a contribuição foi criada, em 2002.
Um dos principais instrumentos para melhorar a competitividade do etanol ante a gasolina, a Cide foi utilizada pelo governo nos últimos anos para evitar que o reajuste do combustível de petróleo fosse repassado das refinarias ao consumidor.
Com isso, o governo reduziu gradativamente o valor contribuição até zerá-lo e só retomou a cobrança parcialmente este ano, com um valor menor que o original, mesmo assim com o intuito de melhorar o caixa e contribuir com o ajuste fiscal.
"É uma correção necessária da inflação desde 2002, já que os custos do setor cresceram muito", disse Carvalho ao Broadcast. De acordo com ele, a discussão junto ao governo é feita com cautela e começa pelo Ministério da Agricultura, favorável à demanda do setor. "A demanda começa via Agricultura, com a ministra Kátia Abreu, que é favorável, e mensagens enviadas à Fazenda, além da participação de deputados que conhecem o setor", completou.
Carvalho, no entanto, admite que o fato de a gasolina novamente se tornar deficitária para a Petrobras, com a alta do dólar e do petróleo, pode prejudicar o pedido feito ao governo.
Isso porque um reajuste no combustível de petróleo teria de ser feito nos preços da própria gasolina e não por meio da Cide, cujos recursos vão para o governo federal e não para a Petrobras.