Abengoa dispara em bolsa com entrada de novo acionista

15/02/2016 Cana-de-Açúcar POR: Jornal de Negócios
O reforço da gestora norte-americana Wadell&Reed vinha sendo feito nos últimos meses, mas só esta segunda-feira foi conhecido, tornando-a num dos maiores acionistas da companhia espanhola de engenharia.
A entrada da gestora de fundos norte-americana Waddell&Reed no capital da empresa espanhola de engenharia Abengoa – em pleno processo de renegociação com os seus credores – levou os títulos da companhia a dispararem mais de 20% esta segunda-feira, 15 de Fevereiro, na bolsa de Madrid.
Os papéis da Abengoa (série A, que concede direitos de voto) avançavam 11,69% para 0,46 euros às 9:15, depois de terem disparado 23,63% no início das negociações, rompendo a barreira dos 50 cêntimos depois de o jornal económico Expansión ter dado conta da entrada daquele investidor.
Com a aquisição de cerca de 5% da empresa, que se produziu durante vários meses mas apenas agora se tornou conhecida, a Wadell&Reed tornou-se num dos seus maiores acionistas. A imprensa espanhola recorda que a gestora de fundos já se tinha comprometido em Agosto passado, quando a empresa anunciou um aumento de capital, a apoiá-la financeiramente.
Um reforço de capital que não chegou a acontecer e que precipitou a entrada da Abengoa numa fase prévia à da proteção de credores, na qual se avaliará se tem hipóteses de ser viabilizada. Em causa está a renegociação da dívida da empresa junto de obrigacionistas e banca, que ascende a 9 mil milhões de euros e que deverá ser sujeita a um corte, para os 3 mil milhões de euros.
No plano financeiro apresentado aos credores a 9 de Fevereiro, a empresa estimava necessidades de curto prazo de cerca de 700 milhões de euros, além dos 165 milhões que estavam a ser negociados com os obrigacionistas. 
A Waddell&Reed foi fundada em 1937, quatro anos antes da Abengoa. De acordo com informação do site da empresa, gere mais de 135 mil milhões de dólares em ativos e mais de 80 fundos mútuos. Tem mais de 400 escritórios nos Estados Unidos e 1.800 colaboradores.
O reforço da gestora norte-americana Wadell&Reed vinha sendo feito nos últimos meses, mas só esta segunda-feira foi conhecido, tornando-a num dos maiores acionistas da companhia espanhola de engenharia.

 
A entrada da gestora de fundos norte-americana Waddell&Reed no capital da empresa espanhola de engenharia Abengoa – em pleno processo de renegociação com os seus credores – levou os títulos da companhia a dispararem mais de 20% esta segunda-feira, 15 de Fevereiro, na bolsa de Madrid.
Os papéis da Abengoa (série A, que concede direitos de voto) avançavam 11,69% para 0,46 euros às 9:15, depois de terem disparado 23,63% no início das negociações, rompendo a barreira dos 50 cêntimos depois de o jornal económico Expansión ter dado conta da entrada daquele investidor.
Com a aquisição de cerca de 5% da empresa, que se produziu durante vários meses mas apenas agora se tornou conhecida, a Wadell&Reed tornou-se num dos seus maiores acionistas. A imprensa espanhola recorda que a gestora de fundos já se tinha comprometido em Agosto passado, quando a empresa anunciou um aumento de capital, a apoiá-la financeiramente.
Um reforço de capital que não chegou a acontecer e que precipitou a entrada da Abengoa numa fase prévia à da proteção de credores, na qual se avaliará se tem hipóteses de ser viabilizada. Em causa está a renegociação da dívida da empresa junto de obrigacionistas e banca, que ascende a 9 mil milhões de euros e que deverá ser sujeita a um corte, para os 3 mil milhões de euros.
No plano financeiro apresentado aos credores a 9 de Fevereiro, a empresa estimava necessidades de curto prazo de cerca de 700 milhões de euros, além dos 165 milhões que estavam a ser negociados com os obrigacionistas. 
A Waddell&Reed foi fundada em 1937, quatro anos antes da Abengoa. De acordo com informação do site da empresa, gere mais de 135 mil milhões de dólares em ativos e mais de 80 fundos mútuos. Tem mais de 400 escritórios nos Estados Unidos e 1.800 colaboradores.