O juiz Marcos Veloso da Silva, da 2ª vara cível de Piracicaba, no interior de São Paulo, aceitou o pedido de recuperação judicial da Dedini Indústria de Base, uma das maiores fabricantes de equipamentos para usinas do país. Em sua decisão, publicada na sextafeira passada, o magistrado concedeu 60 dias para que a empresa, que é assessora pelo escritório Mandel Advocacia, apresente seu plano de recuperação.
Ainda que a maior parte do endividamento da Dedini seja tributário, não sujeito à "proteção" proporcionada pela recuperação judicial, esse caminho foi escolhido depois que um credor pediu a falência da companhia. Como já informou o Valor, no fim do ano passado a Dedini tinha R$ 853 milhões em impostos e contribuições a recolher em até 12 meses, enquanto sua dívida bancária de curto prazo era de R$ 306 milhões.
Em larga medida graças à forte redução dos investimentos das usinas sucroalcooleiras em novos equipamentos desde o início da década, a Dedini voltou a amargar prejuízo líquido em 2014. E a perda cresceu para R$ 370 milhões, ante o resultado negativo de R$ 270 milhões de registrado no ano anterior. Com os prejuízos também veio uma série de demissões de trabalhadores.
Outro pedido de recuperação judicial que foi aceito pela Justiça no fim da semana passada foi o apresentado à Comarca de Campo Grande, em Mato Grosso, pelo Grupo JPupin, um dos mais importantes produtores de algodão e grãos do país. A empresa, representada pelo escritório Finnocchio&Ustra Sociedade de Advogados, viu sua situação financeira começar a piorar há cerca de quatro anos, quando o controlador José Pupin partiu para uma estratégia mais agressiva de aquisições de fazendas e, nesse contexto, elevou seu endividamento em dólar.
Em seu pedido de recuperação, o JPupin declarou dívidas de R$ 898 milhões, 50% do total em moeda americana. Seus ativos são avaliados em cerca de R$ 1,4 bilhão.
O juiz Marcos Veloso da Silva, da 2ª vara cível de Piracicaba, no interior de São Paulo, aceitou o pedido de recuperação judicial da Dedini Indústria de Base, uma das maiores fabricantes de equipamentos para usinas do país. Em sua decisão, publicada na sextafeira passada, o magistrado concedeu 60 dias para que a empresa, que é assessora pelo escritório Mandel Advocacia, apresente seu plano de recuperação.
Ainda que a maior parte do endividamento da Dedini seja tributário, não sujeito à "proteção" proporcionada pela recuperação judicial, esse caminho foi escolhido depois que um credor pediu a falência da companhia. Como já informou o Valor, no fim do ano passado a Dedini tinha R$ 853 milhões em impostos e contribuições a recolher em até 12 meses, enquanto sua dívida bancária de curto prazo era de R$ 306 milhões.
Em larga medida graças à forte redução dos investimentos das usinas sucroalcooleiras em novos equipamentos desde o início da década, a Dedini voltou a amargar prejuízo líquido em 2014. E a perda cresceu para R$ 370 milhões, ante o resultado negativo de R$ 270 milhões de registrado no ano anterior. Com os prejuízos também veio uma série de demissões de trabalhadores.
Outro pedido de recuperação judicial que foi aceito pela Justiça no fim da semana passada foi o apresentado à Comarca de Campo Grande, em Mato Grosso, pelo Grupo JPupin, um dos mais importantes produtores de algodão e grãos do país. A empresa, representada pelo escritório Finnocchio&Ustra Sociedade de Advogados, viu sua situação financeira começar a piorar há cerca de quatro anos, quando o controlador José Pupin partiu para uma estratégia mais agressiva de aquisições de fazendas e, nesse contexto, elevou seu endividamento em dólar.
Em seu pedido de recuperação, o JPupin declarou dívidas de R$ 898 milhões, 50% do total em moeda americana. Seus ativos são avaliados em cerca de R$ 1,4 bilhão.