Apesar da valorização do dólar ante o real ter pressionado o açúcar, os preços da commodity disparam na sessão desta segunda-feira (14). Na tela maio/16 da bolsa de Nova York, ela foi cotada em 15,42 centavos de dólar por libra-peso, alta de 29 pontos no comparativo com a véspera. No lote julho/16, ela subiu 27 pontos e no vencimento outubro/16, 24 pontos.
Valorização também na bolsa londrina. Na tela maio/16, os negócios foram firmados em US$ 438,50 a tonelada, alta de 5,10 dólares. Nas outras telas, o aumento oscilou de 5,90 a 6,70 dólares.
Segundo a análise do jornal Valor Econômico desta terça-feira (15), a Organização Internacional do Açúcar manteve na semana passada a previsão de déficit global para a atual safra, após cinco anos consecutivos de superávit. Mas o Rabobank estimou ontem que o Brasil produzirá 34 milhões de toneladas de açúcar em 2016/17, alta de 10,4% sobre a safra atual, estimada em 30,8 milhões de toneladas. O banco espera um mix de 43,5% do volume de cana processada destinada à fabricação de açúcar, acima dos 40,8% desta safra.
Mercado doméstico
Em São Paulo, os preços do açúcar começaram a semana em alta. De acordo com os índices do Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi negociada a R$ 77,91, aumento de 0,17%.
As negociações envolvendo o açúcar cristal seguiram estáveis na última semana no mercado spot paulista e os preços, em queda. Segundo pesquisadores do Cepea, a indicação de que algumas usinas podem iniciar a safra de 2016/17 neste mês tem afastado parte dos compradores do mercado, que aguarda o aumento da oferta para efetivar novas aquisições.
Etanol diário
Os preços do etanol subiram 0,16% ontem em relação à véspera. Conforme a Esalq/BVMF, os negócios foram firmados em R$ 1.899,50 o metro cúbico.
Os preços dos etanóis hidratado e anidro seguiram firmes na última semana no mercado paulista. Segundo pesquisadores do Cepea, algumas usinas que não estavam no mercado passaram a comercializar o etanol hidratado, finalizando os estoques da safra atual. No entanto, esse volume não foi suficiente para reduzir os preços, mesmo em um momento de baixo interesse das distribuidoras. No segmento de anidro, apesar de bons volumes terem sido ofertados a valores menores na última semana, outros negócios saíram a preços firmes e, no balanço, o indicador se sustentou.
Patrícia Mendonça
Apesar da valorização do dólar ante o real ter pressionado o açúcar, os preços da commodity disparam na sessão desta segunda-feira (14). Na tela maio/16 da bolsa de Nova York, ela foi cotada em 15,42 centavos de dólar por libra-peso, alta de 29 pontos no comparativo com a véspera. No lote julho/16, ela subiu 27 pontos e no vencimento outubro/16, 24 pontos.
Valorização também na bolsa londrina. Na tela maio/16, os negócios foram firmados em US$ 438,50 a tonelada, alta de 5,10 dólares. Nas outras telas, o aumento oscilou de 5,90 a 6,70 dólares.
Segundo a análise do jornal Valor Econômico desta terça-feira (15), a Organização Internacional do Açúcar manteve na semana passada a previsão de déficit global para a atual safra, após cinco anos consecutivos de superávit. Mas o Rabobank estimou ontem que o Brasil produzirá 34 milhões de toneladas de açúcar em 2016/17, alta de 10,4% sobre a safra atual, estimada em 30,8 milhões de toneladas. O banco espera um mix de 43,5% do volume de cana processada destinada à fabricação de açúcar, acima dos 40,8% desta safra.
Mercado doméstico
Em São Paulo, os preços do açúcar começaram a semana em alta. De acordo com os índices do Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi negociada a R$ 77,91, aumento de 0,17%.
As negociações envolvendo o açúcar cristal seguiram estáveis na última semana no mercado spot paulista e os preços, em queda. Segundo pesquisadores do Cepea, a indicação de que algumas usinas podem iniciar a safra de 2016/17 neste mês tem afastado parte dos compradores do mercado, que aguarda o aumento da oferta para efetivar novas aquisições.
Etanol diário
Os preços do etanol subiram 0,16% ontem em relação à véspera. Conforme a Esalq/BVMF, os negócios foram firmados em R$ 1.899,50 o metro cúbico.
Os preços dos etanóis hidratado e anidro seguiram firmes na última semana no mercado paulista. Segundo pesquisadores do Cepea, algumas usinas que não estavam no mercado passaram a comercializar o etanol hidratado, finalizando os estoques da safra atual. No entanto, esse volume não foi suficiente para reduzir os preços, mesmo em um momento de baixo interesse das distribuidoras. No segmento de anidro, apesar de bons volumes terem sido ofertados a valores menores na última semana, outros negócios saíram a preços firmes e, no balanço, o indicador se sustentou.
Patrícia Mendonça