Açúcar: Clima no Brasil e fundos limitam reação dos futuros na ICE

27/01/2016 Açúcar POR: Estadão Conteúdo
Os futuros de açúcar demerara não têm força para subir na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Além do clima favorável à moagem de cana no Centro-Sul do Brasil nesta semana, o amplo saldo comprado por fundos impede ganhos mais expressivos, dizem analistas do mercado da commodity.
Conforme a Sucden, caso o suporte psicológico de 14 cents por libra-peso seja rompido, são grandes as chances de os fundos "jogarem a toalha" e liquidarem suas posições. Para a corretora, nem mesmo a perspectiva de déficit no atual ciclo global impediria perdas acentuadas. Pelo mais recente relatório da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC), o saldo comprado em açúcar era de quase 200 mil lotes em 19 de janeiro.
A "quebra" dos 14 cents/lb pode ocorrer caso as condições climáticas no Brasil permaneçam favoráveis. Ontem, a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) informou que a moagem na primeira quinzena de janeiro foi de 1,81 milhão toneladas, 49% mais na comparação anual - e isso para uma período marcado por chuvas em excesso. Para a segunda metade do mês, espera-se um processamento ainda maior, dado o tempo mais seco nesta semana.
Ainda de acordo com a Unica, a produção de açúcar nos primeiros 15 dias de janeiro foi de 29 mil toneladas, aumento de 102%. No acumulado da safra, iniciada em abril, a fabricação do alimento está em 30,6 milhões de toneladas (-4,3%).
Pelos gráficos, os futuros seguem com suporte firme, portanto, nos 14 cents/lb. Na sequência vem a mínima da semana passada, em 13,93 cents/lb. Para cima, a resistência inicial está em 14,50 cents/lb.
O contrato com vencimento em março caiu 8 pontos (0,57%) e fechou a terça-feira em 14,02 cents/lb, com máxima de 14,38 cents/lb e mínima de 13,96 cents/lb. Os lotes para maio recuaram 7 pontos e terminaram em 13,87 cents/lb. O spread março/maio variou de 16 para 15 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a terça-feira em R$ 83,33/saca, baixa de 0,97% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 20,50/saca (estável).
Os futuros de açúcar demerara não têm força para subir na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Além do clima favorável à moagem de cana no Centro-Sul do Brasil nesta semana, o amplo saldo comprado por fundos impede ganhos mais expressivos, dizem analistas do mercado da commodity.
Conforme a Sucden, caso o suporte psicológico de 14 cents por libra-peso seja rompido, são grandes as chances de os fundos "jogarem a toalha" e liquidarem suas posições. Para a corretora, nem mesmo a perspectiva de déficit no atual ciclo global impediria perdas acentuadas. Pelo mais recente relatório da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC), o saldo comprado em açúcar era de quase 200 mil lotes em 19 de janeiro.
A "quebra" dos 14 cents/lb pode ocorrer caso as condições climáticas no Brasil permaneçam favoráveis. Ontem, a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) informou que a moagem na primeira quinzena de janeiro foi de 1,81 milhão toneladas, 49% mais na comparação anual - e isso para uma período marcado por chuvas em excesso. Para a segunda metade do mês, espera-se um processamento ainda maior, dado o tempo mais seco nesta semana.
Ainda de acordo com a Unica, a produção de açúcar nos primeiros 15 dias de janeiro foi de 29 mil toneladas, aumento de 102%. No acumulado da safra, iniciada em abril, a fabricação do alimento está em 30,6 milhões de toneladas (-4,3%).
Pelos gráficos, os futuros seguem com suporte firme, portanto, nos 14 cents/lb. Na sequência vem a mínima da semana passada, em 13,93 cents/lb. Para cima, a resistência inicial está em 14,50 cents/lb.
O contrato com vencimento em março caiu 8 pontos (0,57%) e fechou a terça-feira em 14,02 cents/lb, com máxima de 14,38 cents/lb e mínima de 13,96 cents/lb. Os lotes para maio recuaram 7 pontos e terminaram em 13,87 cents/lb. O spread março/maio variou de 16 para 15 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a terça-feira em R$ 83,33/saca, baixa de 0,97% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 20,50/saca (estável).