Os contratos futuros de açúcar demerara da Bolsa de Nova York (ICE Futures US) confirmaram ontem tendência de queda, apagando os ganhos do dia anterior. O mercado deve continuar pressionado pela colheita da cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil. O comportamento do dólar ante outras moedas ficou em segundo plano.
As commodities agrícolas têm sido pressionadas para baixo, de modo geral. Segundo analistas, um clima de aversão ao risco se intensificou nesta semana, diante da perspectiva de desaquecimento da economia chinesa. Depois de desvalorizar o yuan em 1,9% na noite de segunda-feira, o banco central da China, o PBOC, determinou uma nova taxa de paridade da divisa com base na cotação de fechamento da sessão anterior, o que resultou em uma nova queda de 1,6% para o yuan ante o dólar.
O aumento do ritmo de colheita da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil contribui para empurrar para baixo as cotações futuras do demerara. O volume moído nos primeiros 15 dias de agosto deve ser satisfatório, principalmente considerando o clima seco, que favorece a colheita. Estima-se que o volume de moagem pode ficar próximo do resultado da segunda quinzena de julho, que superou expectativas, alcançando 49,4 milhões de t.
A meteorologia prevê que o clima pode mudar na semana que vem, com a possibilidade de uma frente fria quebrar o bloqueio atmosférico, que mantém o ar seco. "Os modelos atmosféricos começam a mostrar sinais de mudança no padrão da atmosfera depois do dia 17 de agosto", estima a Somar Meteorologia.
Graficamente, porém, os contratos estão próximos de sobrevendidos, sugerindo uma correção técnica positiva no curto prazo. As resistências estão em 10,90 cents e 11 cents. No entanto, no longo prazo, os futuros mostram tendência baixista. Os suportes estão no fundo duplo a 10,37 cents (mínima marcada na segunda e na terça-feira), 10,23 cents e o nível psicológico de 10 cents.
O mercado de açúcar em Nova York trabalhou no terreno negativo em boa parte do pregão de ontem. O vencimento outubro caiu 8 pontos (0,75%), a 10,54 cents. A máxima foi de 10,73 cents (mais 11 pontos). A mínima bateu 10,44 cents (menos 18 pontos).
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgará nesta quinta-feira, a partir das 9h, a segunda estimativa da safra brasileira 2015/16 de cana-de-açúcar. Na primeira previsão, de abril, a produção foi projetada em 654,6 milhões de toneladas. O resultado representa aumento de 3,1% em comparação com os 634,8 milhões de t da safra anterior.
O valor à vista em reais do indicador do açúcar Esalq fechou R$ 46,55/saca (+0,63%). Em dólar, o preço ficou em US$ 13,40/saca (+1,36%).
Os contratos futuros de açúcar demerara da Bolsa de Nova York (ICE Futures US) confirmaram ontem tendência de queda, apagando os ganhos do dia anterior. O mercado deve continuar pressionado pela colheita da cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil. O comportamento do dólar ante outras moedas ficou em segundo plano.
As commodities agrícolas têm sido pressionadas para baixo, de modo geral. Segundo analistas, um clima de aversão ao risco se intensificou nesta semana, diante da perspectiva de desaquecimento da economia chinesa. Depois de desvalorizar o yuan em 1,9% na noite de segunda-feira, o banco central da China, o PBOC, determinou uma nova taxa de paridade da divisa com base na cotação de fechamento da sessão anterior, o que resultou em uma nova queda de 1,6% para o yuan ante o dólar.
O aumento do ritmo de colheita da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil contribui para empurrar para baixo as cotações futuras do demerara. O volume moído nos primeiros 15 dias de agosto deve ser satisfatório, principalmente considerando o clima seco, que favorece a colheita. Estima-se que o volume de moagem pode ficar próximo do resultado da segunda quinzena de julho, que superou expectativas, alcançando 49,4 milhões de t.
A meteorologia prevê que o clima pode mudar na semana que vem, com a possibilidade de uma frente fria quebrar o bloqueio atmosférico, que mantém o ar seco. "Os modelos atmosféricos começam a mostrar sinais de mudança no padrão da atmosfera depois do dia 17 de agosto", estima a Somar Meteorologia.
Graficamente, porém, os contratos estão próximos de sobrevendidos, sugerindo uma correção técnica positiva no curto prazo. As resistências estão em 10,90 cents e 11 cents. No entanto, no longo prazo, os futuros mostram tendência baixista. Os suportes estão no fundo duplo a 10,37 cents (mínima marcada na segunda e na terça-feira), 10,23 cents e o nível psicológico de 10 cents.
O mercado de açúcar em Nova York trabalhou no terreno negativo em boa parte do pregão de ontem. O vencimento outubro caiu 8 pontos (0,75%), a 10,54 cents. A máxima foi de 10,73 cents (mais 11 pontos). A mínima bateu 10,44 cents (menos 18 pontos).
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgará nesta quinta-feira, a partir das 9h, a segunda estimativa da safra brasileira 2015/16 de cana-de-açúcar. Na primeira previsão, de abril, a produção foi projetada em 654,6 milhões de toneladas. O resultado representa aumento de 3,1% em comparação com os 634,8 milhões de t da safra anterior.
O valor à vista em reais do indicador do açúcar Esalq fechou R$ 46,55/saca (+0,63%). Em dólar, o preço ficou em US$ 13,40/saca (+1,36%).