Os preços do açúcar começaram a semana com alta no mercado internacional. Ontem (29), a commodity subiu 15 pontos no lote julho/15 da bolsa de Nova York, sendo cotada a 11,82 centavos de dólar por libra-peso. De acordo com análise do jornal Valor Econômico, o aumento foi causado pelas especulações sobre o vencimento do contrato, que ocorre hoje.
Os fundos acreditam que os traders podem rolar posições e adquirir os papéis para outubro, já que a diferença é favorável para os vendedores dos lotes de segunda posição. Há especulações de que uma grande trading se prepara para um volume elevado deaçúcar em outubro, segundo Arnaldo Luiz Corrêa, Diretor da Archer Consulting. Ele avalia que as usinas do Centro-Sul podem inclusive fixar as suas vendas pelos contratos de março/16. No lote outubro15, o aumento foi de 12 pontos. Nas outras telas, a alta oscilou de três a seis pontos.
Em Londres, o açúcar teve nova valorização. Na tela de agosto/15, ele foi comercializado em US$ 363,70. Uma alta de 3,90 dólares a tonelada no comparativo com a véspera. No vencimento outubro/15, a commodity subiu 4,90 dólares.
Mercado interno
Os preços voltaram a cair no mercado interno nesta segunda-feira. De acordo com os índices do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), da USP, os negócios foram firmados em R$ 47,59 a saca de 50 quilos do tipo cristal, um recuo de 0,17%.
Os preços do açúcar cristal recuaram quase 5% neste mês no mercado paulista. Esse cenário é verificado mesmo com a menor produção de açúcar na parcial desta safra. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da demanda interna desaquecida e da elevada oferta mundial da commodity.
Etanol
O preço do etanol hidratado, de acordo com os índices da Esalq/BVMF, seguiu desvalorizado ontem. Ele foi cotado a R$ 1.112,50 o metro cúbico, baixa de 0,40% no comparativo com a véspera.
Pesquisadores do Cepea indicam que o menor interesse comprador e o aumento na oferta foram os principais motivos para a baixa no preço. Além do clima favorável às atividades de colheita da safra 2015/16 da região Centro-Sul, a necessidade de "fazer caixa" por parte das usinas de São Paulo elevou ainda mais o volume ofertado. Do lado da demanda, distribuidoras se mostram abastecidas com as últimas compras, reduzindo pontualmente a busca pelo produto.
Patrícia Mendonça
Os preços do açúcar começaram a semana com alta no mercado internacional. Ontem (29), a commodity subiu 15 pontos no lote julho/15 da bolsa de Nova York, sendo cotada a 11,82 centavos de dólar por libra-peso. De acordo com análise do jornal Valor Econômico, o aumento foi causado pelas especulações sobre o vencimento do contrato, que ocorre hoje.
Os fundos acreditam que os traders podem rolar posições e adquirir os papéis para outubro, já que a diferença é favorável para os vendedores dos lotes de segunda posição. Há especulações de que uma grande trading se prepara para um volume elevado deaçúcar em outubro, segundo Arnaldo Luiz Corrêa, Diretor da Archer Consulting. Ele avalia que as usinas do Centro-Sul podem inclusive fixar as suas vendas pelos contratos de março/16. No lote outubro15, o aumento foi de 12 pontos. Nas outras telas, a alta oscilou de três a seis pontos.
Em Londres, o açúcar teve nova valorização. Na tela de agosto/15, ele foi comercializado em US$ 363,70. Uma alta de 3,90 dólares a tonelada no comparativo com a véspera. No vencimento outubro/15, a commodity subiu 4,90 dólares.
Mercado interno
Os preços voltaram a cair no mercado interno nesta segunda-feira. De acordo com os índices do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), da USP, os negócios foram firmados em R$ 47,59 a saca de 50 quilos do tipo cristal, um recuo de 0,17%.
Os preços do açúcar cristal recuaram quase 5% neste mês no mercado paulista. Esse cenário é verificado mesmo com a menor produção de açúcar na parcial desta safra. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da demanda interna desaquecida e da elevada oferta mundial da commodity.
Etanol
O preço do etanol hidratado, de acordo com os índices da Esalq/BVMF, seguiu desvalorizado ontem. Ele foi cotado a R$ 1.112,50 o metro cúbico, baixa de 0,40% no comparativo com a véspera.
Pesquisadores do Cepea indicam que o menor interesse comprador e o aumento na oferta foram os principais motivos para a baixa no preço. Além do clima favorável às atividades de colheita da safra 2015/16 da região Centro-Sul, a necessidade de "fazer caixa" por parte das usinas de São Paulo elevou ainda mais o volume ofertado. Do lado da demanda, distribuidoras se mostram abastecidas com as últimas compras, reduzindo pontualmente a busca pelo produto.
Patrícia Mendonça