O sobe e desce dos preços e das quantidades exportadas de produtos agropecuários está garantindo um bom saldo para a balança comercial neste ano.
As expectativas iniciais eram de receitas menores neste ano devido à redução internacional dos preços das commodities.
Passados oito meses, a balança comercial perde receitas em alguns produtos, mas ganha força em outros.
A líder soja, apesar do recorde no volume exportado neste ano, tem empate nas receitas, em relação às do ano anterior.
Segundo a Secex, as exportações de soja em grãos renderam US$ 17,9 bilhões no ano. O volume exportado soma 48,2 milhões de toneladas, 5% mais do que em 2015.
A perda de ritmo das receitas da oleaginosa, em relação às dos anos anteriores, é compensada, em parte, pelo açúcar e pelo milho.
Com o deficit mundial da produção de açúcar, em relação à demanda, os preços ganharam força neste ano.
Com isso, as receitas com o produto renderam US$ 6,12 bilhões nos oito primeiros meses, 27% mais do que em igual período anterior.
Outro setor de destaque é o milho, cujas exportações recordes de 15,9 milhões de toneladas renderam US$ 2,65 bilhões até agosto.
O volume de exportações do cereal cresceu 141% no ano, enquanto as receitas subiram 66%, segundo a Secex.
As carnes -bovina, suína e de frango- também dão bom impulso à balança comercial. Mesmo com a queda externa de preços, as receitas somam US$ 7,7 bilhões neste ano, um valor próximo do de 2015 -US$ 7,8 bilhões.
Esses valores da Secex consideram apenas as exportações de carnes "in natura".
Chegou perto As vendas externas de etanol renderam US$ 713 milhões de janeiro a agosto. O valor encosta nos US$ 728 milhões do suco de laranja.
Ritmo melhor Os dados são da Secex, que indica evolução de 48% nas exportações deetanol e de 17% nas de suco de laranja no período.
Mauro Zafalon
O sobe e desce dos preços e das quantidades exportadas de produtos agropecuários está garantindo um bom saldo para a balança comercial neste ano.
As expectativas iniciais eram de receitas menores neste ano devido à redução internacional dos preços das commodities.
Passados oito meses, a balança comercial perde receitas em alguns produtos, mas ganha força em outros.
A líder soja, apesar do recorde no volume exportado neste ano, tem empate nas receitas, em relação às do ano anterior.
Segundo a Secex, as exportações de soja em grãos renderam US$ 17,9 bilhões no ano. O volume exportado soma 48,2 milhões de toneladas, 5% mais do que em 2015.
A perda de ritmo das receitas da oleaginosa, em relação às dos anos anteriores, é compensada, em parte, pelo açúcar e pelo milho.
Com o deficit mundial da produção de açúcar, em relação à demanda, os preços ganharam força neste ano.
Com isso, as receitas com o produto renderam US$ 6,12 bilhões nos oito primeiros meses, 27% mais do que em igual período anterior.
Outro setor de destaque é o milho, cujas exportações recordes de 15,9 milhões de toneladas renderam US$ 2,65 bilhões até agosto.
O volume de exportações do cereal cresceu 141% no ano, enquanto as receitas subiram 66%, segundo a Secex.
As carnes -bovina, suína e de frango- também dão bom impulso à balança comercial. Mesmo com a queda externa de preços, as receitas somam US$ 7,7 bilhões neste ano, um valor próximo do de 2015 -US$ 7,8 bilhões.
Esses valores da Secex consideram apenas as exportações de carnes "in natura".
Chegou perto As vendas externas de etanol renderam US$ 713 milhões de janeiro a agosto. O valor encosta nos US$ 728 milhões do suco de laranja.
Ritmo melhor Os dados são da Secex, que indica evolução de 48% nas exportações deetanol e de 17% nas de suco de laranja no período.
Mauro Zafalon