O dólar fortalecido ante o real voltou a pressionar os futuros de açúcar demerara ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). A avaliação é de que as perdas só não foram maiores porque o mercado anda "carente" de outras informações capazes de dar algum direcionamento mais firme aos contratos.
De acordo com Nick Penney, da Sucden, as mesas vazias no Hemisfério Norte, que volta das férias de verão somente agora, também contribuíram para esfriar os negócios. "A expectativa é de que após o verão o mercado fique muito mais volátil", disse à Dow Jones Newswires. De acordo com Penney, as atenções devem se voltar para a demanda enfraquecida no curto prazo e para os amplos estoques de açúcar ao redor do mundo.
Para o fim de semana, está prevista a passagem de uma nova frente fria pelo Centro-Sul do Brasil, fator que pode repercutir com intensidade nos futuros de demerara. Conforme a Climatempo, não são esperados grandes volumes, algo em torno de 30 mm para Paraná, São Paulo e Minas Gerais de 5 a 9 de setembro. Dada a falta de novidades, contudo, essas chuvas tendem a ser suficientes para mexer com as cotações da commodity.
Ontem, outubro subiu 2 pontos (0,19%) e fechou em 10,71 cents/lb, com máxima no dia de 10,80 cents/lb (mais 11 pontos) e mínima de 10,60 cents/lb (menos 9 pontos). Março avançou 1 ponto (0,08%) e terminou em 11,78 cents/lb. O spread outubro/março variou de 108 para 107 pontos de prêmio para o segundo contrato da tela. O dólar ficou em R$ 3,6910 (+1,60%).
Graficamente, a ICE permanece com suporte inicial em 10,50 cents/lb. Para cima, a resistência está nos psicológicos 11 cents/lb.
Nos portos brasileiros, o total de navios que aguardam para embarcar açúcar aumentou de 32 para 40 na semana encerrada na quarta-feira passada (26), segundo levantamento da agência marítima Williams Brazil. O relatório considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar até o dia 17 de setembro.
Foi agendado o carregamento de 1,49 milhão de toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 1,18 milhão de t, ou 79% do total. Paranaguá responderá pelos 21% restantes (315,72 mil t). A Williams Brazil deve atualizar hoje o line-up com o posicionamento de navios até esta quarta (1º).
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a terça-feira em R$ 47,40/saca, alta de 0,59% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 12,84/saca (-1,00%).
O dólar fortalecido ante o real voltou a pressionar os futuros de açúcar demerara ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). A avaliação é de que as perdas só não foram maiores porque o mercado anda "carente" de outras informações capazes de dar algum direcionamento mais firme aos contratos.
De acordo com Nick Penney, da Sucden, as mesas vazias no Hemisfério Norte, que volta das férias de verão somente agora, também contribuíram para esfriar os negócios. "A expectativa é de que após o verão o mercado fique muito mais volátil", disse à Dow Jones Newswires. De acordo com Penney, as atenções devem se voltar para a demanda enfraquecida no curto prazo e para os amplos estoques de açúcar ao redor do mundo.
Para o fim de semana, está prevista a passagem de uma nova frente fria pelo Centro-Sul do Brasil, fator que pode repercutir com intensidade nos futuros de demerara. Conforme a Climatempo, não são esperados grandes volumes, algo em torno de 30 mm para Paraná, São Paulo e Minas Gerais de 5 a 9 de setembro. Dada a falta de novidades, contudo, essas chuvas tendem a ser suficientes para mexer com as cotações da commodity.
Ontem, outubro subiu 2 pontos (0,19%) e fechou em 10,71 cents/lb, com máxima no dia de 10,80 cents/lb (mais 11 pontos) e mínima de 10,60 cents/lb (menos 9 pontos). Março avançou 1 ponto (0,08%) e terminou em 11,78 cents/lb. O spread outubro/março variou de 108 para 107 pontos de prêmio para o segundo contrato da tela. O dólar ficou em R$ 3,6910 (+1,60%).
Graficamente, a ICE permanece com suporte inicial em 10,50 cents/lb. Para cima, a resistência está nos psicológicos 11 cents/lb.
Nos portos brasileiros, o total de navios que aguardam para embarcar açúcar aumentou de 32 para 40 na semana encerrada na quarta-feira passada (26), segundo levantamento da agência marítima Williams Brazil. O relatório considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar até o dia 17 de setembro.
Foi agendado o carregamento de 1,49 milhão de toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 1,18 milhão de t, ou 79% do total. Paranaguá responderá pelos 21% restantes (315,72 mil t). A Williams Brazil deve atualizar hoje o line-up com o posicionamento de navios até esta quarta (1º).
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a terça-feira em R$ 47,40/saca, alta de 0,59% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 12,84/saca (-1,00%).