Açúcar e cogeração turbinam lucro e Ebitda da São Martinho

23/06/2015 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
O retorno obtido com a estratégia adotada para a comercialização de açúcar no quarto trimestre da safra 2014/15, encerrada em 31 de março, impulsionou os resultados do Grupo São Martinho no período e, claro, teve reflexos positivos sobre seus números no acumulado do exercício, que também foram diretamente influenciados pelo maior peso da cogeração de energia elétrica nos negócios.
Uma das maiores produtoras de açúcar a etanol do país, a empresa encerrou o quarto trimestre de seu ano­fiscal com lucro líquido de R$ 56,6 milhões, 784,4% mais que em igual intervalo do ciclo 2013/14 (R$ 6,4 milhões). Na comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado à variação do valor justo dos ativos biológicos (canaviais) aumentou 116,9%, para R$ 319,9 milhões. Assim, a margem Ebitda ajustada chegou a 44,5%.
Conforme Fabio Venturelli, presidente da São Martinho, esses resultados até superaram as expectativas. Boa parte do açúcar que a empresa deixou para vender no último trimestre da safra ­ no total, o volume comercializado foi 51% superior ao do mesmo período do ciclo anterior ­ estava sem câmbio fechado e foi beneficiada pela valorização do dólar no período. Tanto que, em real, o preço médio de venda computado (R$ 1.022 por tonelada) foi o maior já registrado pela companhia.
Além do açúcar, destacou Felipe Vicchiato, diretor financeiro e de relações com investidores da São Martinho, o aquecimento da demanda doméstica por etanol hidratado (usado diretamente nos tanques dos veículos) nos primeiros meses deste ano também influenciou positivamente os resultados da empresa no quarto trimestre do exercício. Melhor remunerada pelo açúcar e pelo hidratado, a companhia viu sua receita líquida subir para R$ 718,3 milhões no quarto trimestre de 2014/15, 64% mais que no mesmo intervalo da temporada 2013/14.
No acumulado do exercício, os avanços foram igualmente expressivos, sustentados também pelos resultados positivos obtidos com a operação de cogeração de energia a partir do bagaço de cana nos três primeiros trimestres.
A receita líquida da São Martinho somou R$ 2,3 bilhões em todo o exercício 2014/15, 19,2% acima de 2013/14, o lucro líquido atingiu R$ 286,1 milhões, em alta de 111,9%, e o Ebitda ajustado aumentou 42,4%, para R$ 1,1 bilhão.
Os executivos da companhia afirmaram que ainda é difícil saber quais os pontos da estratégia adotada em 2014/15 ­ e que "maximizaram os três produtos" (açúcar, etanol e cogeração), conforme destacou Venturelli ­ poderão ser replicados no exercício que começou em abril (2015/16), mas já se sabe que é um ciclo bem diferente, até porque as chuvas têm sido consideráveis nas últimas semanas.
De qualquer maneira, será uma safra de menos investimentos e de capturas das sinergias geradas pela aquisição, em São Paulo, da totalidade das ações da Santa Cruz S/A ­ Açúcar e Álcool, concluída em agosto. Essa aquisição, por sinal, adicionou cerca de R$ 500 milhões à dívida líquida da São Martinho, que chegou a R$ 2,6 bilhões em 31 de março passado, 65,9% mais que no fim do exercício 2013/14.
O retorno obtido com a estratégia adotada para a comercialização de açúcar no quarto trimestre da safra 2014/15, encerrada em 31 de março, impulsionou os resultados do Grupo São Martinho no período e, claro, teve reflexos positivos sobre seus números no acumulado do exercício, que também foram diretamente influenciados pelo maior peso da cogeração de energia elétrica nos negócios.
Uma das maiores produtoras de açúcar a etanol do país, a empresa encerrou o quarto trimestre de seu ano­fiscal com lucro líquido de R$ 56,6 milhões, 784,4% mais que em igual intervalo do ciclo 2013/14 (R$ 6,4 milhões). Na comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado à variação do valor justo dos ativos biológicos (canaviais) aumentou 116,9%, para R$ 319,9 milhões. Assim, a margem Ebitda ajustada chegou a 44,5%.
Conforme Fabio Venturelli, presidente da São Martinho, esses resultados até superaram as expectativas. Boa parte do açúcar que a empresa deixou para vender no último trimestre da safra ­ no total, o volume comercializado foi 51% superior ao do mesmo período do ciclo anterior ­ estava sem câmbio fechado e foi beneficiada pela valorização do dólar no período. Tanto que, em real, o preço médio de venda computado (R$ 1.022 por tonelada) foi o maior já registrado pela companhia.

Além do açúcar, destacou Felipe Vicchiato, diretor financeiro e de relações com investidores da São Martinho, o aquecimento da demanda doméstica por etanol hidratado (usado diretamente nos tanques dos veículos) nos primeiros meses deste ano também influenciou positivamente os resultados da empresa no quarto trimestre do exercício. Melhor remunerada pelo açúcar e pelo hidratado, a companhia viu sua receita líquida subir para R$ 718,3 milhões no quarto trimestre de 2014/15, 64% mais que no mesmo intervalo da temporada 2013/14.
No acumulado do exercício, os avanços foram igualmente expressivos, sustentados também pelos resultados positivos obtidos com a operação de cogeração de energia a partir do bagaço de cana nos três primeiros trimestres.
A receita líquida da São Martinho somou R$ 2,3 bilhões em todo o exercício 2014/15, 19,2% acima de 2013/14, o lucro líquido atingiu R$ 286,1 milhões, em alta de 111,9%, e o Ebitda ajustado aumentou 42,4%, para R$ 1,1 bilhão.

Os executivos da companhia afirmaram que ainda é difícil saber quais os pontos da estratégia adotada em 2014/15 ­ e que "maximizaram os três produtos" (açúcar, etanol e cogeração), conforme destacou Venturelli ­ poderão ser replicados no exercício que começou em abril (2015/16), mas já se sabe que é um ciclo bem diferente, até porque as chuvas têm sido consideráveis nas últimas semanas.
De qualquer maneira, será uma safra de menos investimentos e de capturas das sinergias geradas pela aquisição, em São Paulo, da totalidade das ações da Santa Cruz S/A ­ Açúcar e Álcool, concluída em agosto. Essa aquisição, por sinal, adicionou cerca de R$ 500 milhões à dívida líquida da São Martinho, que chegou a R$ 2,6 bilhões em 31 de março passado, 65,9% mais que no fim do exercício 2013/14.