Açúcar: ICE pode testar mínima de 11,52 cents com pressão de fundos

10/07/2015 Açúcar POR: Agência Estado Texto extraído do clipping SCA
Após a forte queda de 3,33%, ou 41 pontos, ontem, para 11,90 cents por libra-peso no contrato outubro, os futuros do açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) podem voltar a ter novos recuos no curto prazo, com movimentos técnicos. Com pressão de vendas dos fundos, a aposta é que a mínima de 11,52 cents, em 19 de junho, possa ser testada novamente.
"É um movimento mais técnico. Olhando a performance do açúcar ao longo dos últimos meses, cada vez que tenta subir e falha, como hoje (ontem), os fundos pulam em cima e vendem", avalia Michael MacDougall, diretor de Commodities do Banco Société Générale.
Além da pressão dos fundos, o mercado avaliou como baixista o crescimento de 5,33% no processamento de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil na última semana de junho ante igual período de 2014, segundo dados da União da Indústria e Cana-de-Açúcar (Unica). No entanto, o cenário pode ser revertido no curto prazo.
A safra da região brasileira segue mais alcooleira, a produção de açúcar foi 10% menor nos três primeiros meses da safra 2015/16 e, ainda, a qualidade da cana é pior, seja por conta da estiagem do ano passado, seja pelas chuvas durante este período.
Do exterior, os fundamentos ainda são ruins, com os estoques mundiais altos, a produção satisfatória da Índia e apenas uma incerteza sobre os impactos de uma estiagem local na produção da Tailândia.
No mercado paulista, com o feriado estadual de ontem não houve cotações para o açúcardo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP). Na quarta-feira o açúcar encerrou em R$ 47,84 a saca. Também por conta do feriado, a BM&FBovespa não operou.
Após a forte queda de 3,33%, ou 41 pontos, ontem, para 11,90 cents por libra-peso no contrato outubro, os futuros do açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) podem voltar a ter novos recuos no curto prazo, com movimentos técnicos. Com pressão de vendas dos fundos, a aposta é que a mínima de 11,52 cents, em 19 de junho, possa ser testada novamente.
"É um movimento mais técnico. Olhando a performance do açúcar ao longo dos últimos meses, cada vez que tenta subir e falha, como hoje (ontem), os fundos pulam em cima e vendem", avalia Michael MacDougall, diretor de Commodities do Banco Société Générale.
Além da pressão dos fundos, o mercado avaliou como baixista o crescimento de 5,33% no processamento de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil na última semana de junho ante igual período de 2014, segundo dados da União da Indústria e Cana-de-Açúcar (Unica). No entanto, o cenário pode ser revertido no curto prazo.
A safra da região brasileira segue mais alcooleira, a produção de açúcar foi 10% menor nos três primeiros meses da safra 2015/16 e, ainda, a qualidade da cana é pior, seja por conta da estiagem do ano passado, seja pelas chuvas durante este período.
Do exterior, os fundamentos ainda são ruins, com os estoques mundiais altos, a produção satisfatória da Índia e apenas uma incerteza sobre os impactos de uma estiagem local na produção da Tailândia.
No mercado paulista, com o feriado estadual de ontem não houve cotações para o açúcardo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP). Na quarta-feira o açúcar encerrou em R$ 47,84 a saca. Também por conta do feriado, a BM&FBovespa não operou.