Os futuros de açúcar demerara voltaram ontem para o terreno de 13 cents por libra-peso na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Os contratos cederam em razão da liquidação de posições compradas, movimento já esperado por analistas. Para hoje, a tendência é de que cotações sigam pressionadas, pois o clima no Centro-Sul do Brasil continua favorável ao andamento da colheita.
Em boletim atualizado, a Climatempo informa que as condições na principal região produtora do País não devem se alterar até 4 de fevereiro. A partir do dia 5 do mês que vem, a passagem de uma frente fria deve provocar chuvas generalizadas em Estados como São Paulo e Minas Gerais, com acumulados de 60 mm. No Paraná deve chover mais, acima de 100 mm.
Ainda com relação ao Brasil, o dólar também pesa sobre os futuros. Após bater em R$ 4,17 na semana passada, a moeda norte-americana cedeu, mas continua acima de R$ 4 - ontem fechou a R$ 4,0915 -, o que estimula vendas futuras pelas usinas do País. Como resultado, há maior pressão sobre as telas longas.
Ontem, por exemplo, o contrato com vencimento em março caiu 44 pontos (3,14%) e fechou em 13,58 cents/lb, com máxima de 14,14 cents/lb e mínima de 13,55 cents/lb. Já os lotes para maio recuaram 32 pontos e terminaram em 13,55 cents/lb. O spread março/maio variou de 15 para 3 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
Nos gráficos, o suporte está em 13,50 cents/lb. Para cima, os 14 cents/lb passaram de piso a resistência. "Com os contratos para março prestes a vencer, a rolagem de posições de fundos deve ditar o ritmo nas próximas sessões", afirmou o codiretor de Soft Commodities da Sucden, Tom Kujawa, à Dow Jones Newswires. Para ele, é mais provável o açúcar cair para 13,50 cents/lb do que se recuperar para 14,50 cents/lb.
Nos portos brasileiros, o total de navios que aguardam para embarcar açúcar aumentou de 19 para 26 na semana encerrada quarta-feira passada (20), segundo levantamento da agência marítima Williams Brazil. O relatório considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar até o dia 9 de fevereiro.
Foi agendado o carregamento de 894,34 mil toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 589,29 mil t, ou 66% do total. Paranaguá responderá por 24% (211,65 mil t); Maceió, por 7% (68,50 mil t); e Recife, por 3% (24,90 mil t).
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a quarta-feira em R$ 82,99/saca, baixa de 0,41% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 20,33/saca (-0,83%).
Os futuros de açúcar demerara voltaram ontem para o terreno de 13 cents por libra-peso na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Os contratos cederam em razão da liquidação de posições compradas, movimento já esperado por analistas. Para hoje, a tendência é de que cotações sigam pressionadas, pois o clima no Centro-Sul do Brasil continua favorável ao andamento da colheita.
Em boletim atualizado, a Climatempo informa que as condições na principal região produtora do País não devem se alterar até 4 de fevereiro. A partir do dia 5 do mês que vem, a passagem de uma frente fria deve provocar chuvas generalizadas em Estados como São Paulo e Minas Gerais, com acumulados de 60 mm. No Paraná deve chover mais, acima de 100 mm.
Ainda com relação ao Brasil, o dólar também pesa sobre os futuros. Após bater em R$ 4,17 na semana passada, a moeda norte-americana cedeu, mas continua acima de R$ 4 - ontem fechou a R$ 4,0915 -, o que estimula vendas futuras pelas usinas do País. Como resultado, há maior pressão sobre as telas longas.
Ontem, por exemplo, o contrato com vencimento em março caiu 44 pontos (3,14%) e fechou em 13,58 cents/lb, com máxima de 14,14 cents/lb e mínima de 13,55 cents/lb. Já os lotes para maio recuaram 32 pontos e terminaram em 13,55 cents/lb. O spread março/maio variou de 15 para 3 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
Nos gráficos, o suporte está em 13,50 cents/lb. Para cima, os 14 cents/lb passaram de piso a resistência. "Com os contratos para março prestes a vencer, a rolagem de posições de fundos deve ditar o ritmo nas próximas sessões", afirmou o codiretor de Soft Commodities da Sucden, Tom Kujawa, à Dow Jones Newswires. Para ele, é mais provável o açúcar cair para 13,50 cents/lb do que se recuperar para 14,50 cents/lb.
Nos portos brasileiros, o total de navios que aguardam para embarcar açúcar aumentou de 19 para 26 na semana encerrada quarta-feira passada (20), segundo levantamento da agência marítima Williams Brazil. O relatório considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar até o dia 9 de fevereiro.
Foi agendado o carregamento de 894,34 mil toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 589,29 mil t, ou 66% do total. Paranaguá responderá por 24% (211,65 mil t); Maceió, por 7% (68,50 mil t); e Recife, por 3% (24,90 mil t).
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a quarta-feira em R$ 82,99/saca, baixa de 0,41% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 20,33/saca (-0,83%).