Os futuros de açúcar demerara encerraram em alta ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), recuperando-se parcialmente de sete pregões consecutivos de perdas. As cotações, entretanto, não tiveram fôlego para ir além dos 13 cents/lb, algo interpretado como pouco construtivo pelo mercado.
De acordo com Michael McDougall, diretor do Société Générale, os contratos foram sustentados por fundos, que voltaram a recomprar posições, e por temores quanto às safras de Tailândia e Índia, prejudicadas pela estiagem decorrente do El Niño. Os fatores responsáveis pelas perdas de mais de 10% só neste ano, porém, continuam pressionando.
A própria Índia, por exemplo, informou ontem ter fechado contratos para a exportação de 1 milhão de toneladas de açúcar. O objetivo do governo ainda é embarcar 4 milhões de toneladas até o término da atual temporada, em setembro. Segundo traders, caso a meta de concretize, os futuros de demerara podem ceder mais 15% em Nova York.
Fora isso, há o clima favorável no Brasil e o dólar, cuja tendência permanece de alta - ontem fechou em R$ 3,9924 (+0,63%). As cotações continuam com resistência em 13 cents/lb, seguida pela de 13,12 cents/lb (máxima de ontem). Para baixo, o suporte mais forte aparece nos 12,50 cents/lb.
Ontem, março subiu 16 pontos (1,25%) e fechou em 12,83 cents/lb, com máxima de 13,12 cents/lb (mais 29 pontos) e mínima de 12,66 cents/lb (menos 17 pontos). Os lotes para maio avançaram 9 pontos (0,70%) e terminaram em 12,97 cents/lb. O spread março/maio se inverteu novamente e variou de 5 pontos para o segundo a 2 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
De acordo com Michael McDougall, o mercado deve passar por um período de "calmaria" nos próximos dias em razão das festividades pelo Ano Novo Lunar na China, que começa no dia 8. Vale lembrar que o país figura entre os principais importadores de açúcar do mundo.
Nos portos brasileiros, o total de navios que aguardam para embarcar açúcar permaneceu em 26 na semana encerrada quarta-feira passada (27), segundo levantamento da agência marítima Williams Brazil. O relatório considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar até o dia 14 de fevereiro.
Foi agendado o carregamento de 942,99 mil toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 745,55 mil t, ou 79% do total. Paranaguá responderá por 12% (107,54 mil t); Maceió, por 7% (68,50 mil t); e Suape, por 2% (21,40 mil t).
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a terça-feira em R$ 82,50/saca, baixa de 0,61% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 20,72/saca (-0,91%).
Os futuros de açúcar demerara encerraram em alta ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), recuperando-se parcialmente de sete pregões consecutivos de perdas. As cotações, entretanto, não tiveram fôlego para ir além dos 13 cents/lb, algo interpretado como pouco construtivo pelo mercado.
De acordo com Michael McDougall, diretor do Société Générale, os contratos foram sustentados por fundos, que voltaram a recomprar posições, e por temores quanto às safras de Tailândia e Índia, prejudicadas pela estiagem decorrente do El Niño. Os fatores responsáveis pelas perdas de mais de 10% só neste ano, porém, continuam pressionando.
A própria Índia, por exemplo, informou ontem ter fechado contratos para a exportação de 1 milhão de toneladas de açúcar. O objetivo do governo ainda é embarcar 4 milhões de toneladas até o término da atual temporada, em setembro. Segundo traders, caso a meta de concretize, os futuros de demerara podem ceder mais 15% em Nova York.
Fora isso, há o clima favorável no Brasil e o dólar, cuja tendência permanece de alta - ontem fechou em R$ 3,9924 (+0,63%). As cotações continuam com resistência em 13 cents/lb, seguida pela de 13,12 cents/lb (máxima de ontem). Para baixo, o suporte mais forte aparece nos 12,50 cents/lb.
Ontem, março subiu 16 pontos (1,25%) e fechou em 12,83 cents/lb, com máxima de 13,12 cents/lb (mais 29 pontos) e mínima de 12,66 cents/lb (menos 17 pontos). Os lotes para maio avançaram 9 pontos (0,70%) e terminaram em 12,97 cents/lb. O spread março/maio se inverteu novamente e variou de 5 pontos para o segundo a 2 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
De acordo com Michael McDougall, o mercado deve passar por um período de "calmaria" nos próximos dias em razão das festividades pelo Ano Novo Lunar na China, que começa no dia 8. Vale lembrar que o país figura entre os principais importadores de açúcar do mundo.
Nos portos brasileiros, o total de navios que aguardam para embarcar açúcar permaneceu em 26 na semana encerrada quarta-feira passada (27), segundo levantamento da agência marítima Williams Brazil. O relatório considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar até o dia 14 de fevereiro.
Foi agendado o carregamento de 942,99 mil toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 745,55 mil t, ou 79% do total. Paranaguá responderá por 12% (107,54 mil t); Maceió, por 7% (68,50 mil t); e Suape, por 2% (21,40 mil t).
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a terça-feira em R$ 82,50/saca, baixa de 0,61% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 20,72/saca (-0,91%).