Uma incomum inversão nos mercados futuros de açúcar, com o primeiro contrato março custando mais que o maio, sinaliza que há oferta apertada para exportações ao longo dos próximos meses, mas a próxima safra do Brasil deverá começar mais cedo e acabar com o gargalo.
Essa estrutura inversa é rara nos contratos futuros de açúcar, uma vez que a oferta costuma estar prontamente disponível para exportação, mas uma mudança do mercado para um déficit após anos de superávits acabou com os estoques, tornando o suprimento mais escasso, disseram fontes do mercado.
"O açúcar está em déficit, e isso se reflete nessa inversão", disse o analista da corretora Marex Spectron, Robin Shaw.
Operadores esperam menor disponibilidade para exportações nas próximas semanas, com o período de entressafra no Brasil, maior produtor e exportador, um rendimento desapontador no segundo maior exportador, a Tailândia, e atrasos na colheita da América Central causados por chuvas.
Além disso, temores de produção menor que o esperado no segundo maior produtor, a Índia, devido à seca, podem reduzir a expectativa para as exportações de açúcar bruto do país.
A atual falta de oferta para exportações deverá acabar quando a próxima colheita de cana no Brasil começar, o que deverá acontecer bem mais cedo que o usual, em abril, uma vez que muita cana foi deixada no campo desde a safra anterior.
A expectativa é que as usinas no Brasil priorizem a produção de açúcar ao invés de etanol, com o açúcar rendendo mais e a fraqueza do real incentivando as exportações.
Muitas usinas estão endividadas após anos de baixos preços do açúcar e iniciarão o processamento assim que puderem.
"Muita gente diz que a falta de oferta de açúcar vai desaparecer assim que a safra do Brasil entrar em pleno andamento", disse Shaw.
Uma incomum inversão nos mercados futuros de açúcar, com o primeiro contrato março custando mais que o maio, sinaliza que há oferta apertada para exportações ao longo dos próximos meses, mas a próxima safra do Brasil deverá começar mais cedo e acabar com o gargalo.
Essa estrutura inversa é rara nos contratos futuros de açúcar, uma vez que a oferta costuma estar prontamente disponível para exportação, mas uma mudança do mercado para um déficit após anos de superávits acabou com os estoques, tornando o suprimento mais escasso, disseram fontes do mercado.
"O açúcar está em déficit, e isso se reflete nessa inversão", disse o analista da corretora Marex Spectron, Robin Shaw.
Operadores esperam menor disponibilidade para exportações nas próximas semanas, com o período de entressafra no Brasil, maior produtor e exportador, um rendimento desapontador no segundo maior exportador, a Tailândia, e atrasos na colheita da América Central causados por chuvas.
Além disso, temores de produção menor que o esperado no segundo maior produtor, a Índia, devido à seca, podem reduzir a expectativa para as exportações de açúcar bruto do país.
A atual falta de oferta para exportações deverá acabar quando a próxima colheita de cana no Brasil começar, o que deverá acontecer bem mais cedo que o usual, em abril, uma vez que muita cana foi deixada no campo desde a safra anterior.
A expectativa é que as usinas no Brasil priorizem a produção de açúcar ao invés de etanol, com o açúcar rendendo mais e a fraqueza do real incentivando as exportações.
Muitas usinas estão endividadas após anos de baixos preços do açúcar e iniciarão o processamento assim que puderem.
"Muita gente diz que a falta de oferta de açúcar vai desaparecer assim que a safra do Brasil entrar em pleno andamento", disse Shaw.