Açúcar: mercado segue com tendência baixista

Nesta quinta-feira (9), o açúcar foi comercializado, em Nova York, a 15,46 centavos de dólar por libra-peso no vencimento em março, retração de 28 pontos se comparado com a cotação de quarta-feira (8). Em Londres, o açúcar fechou no mesmo vencimento a US$ 423,70 a tonelada, US$ 8,60 a menos do que os preços praticados na véspera.
 
Uma análise divulgada hoje (10) no Valor Econômico mostrou que A valorização do dólar ante o real voltou a pesar sobre os preços do açúcar na bolsa de Nova York. "Com a valorização do dólar ante o real, os produtores do Brasil, maior exportador global da commodity, ficam mais propensos a vender o produto, mesmo com a queda dos preços em dólar", afirmaram os analistas ouvidos pelo jornal. Ainda de acordo com a análise, outro fator de pressão sobre as cotações do açúcar é o elevado estoque global. "Os fundamentos indicam que os preços provavelmente ficarão sob pressão nos próximos meses", afirmou o Rabobank, em nota. O banco holandês estima que o superávit global de açúcar será de 2,5 milhões de toneladas na atual safra.
 
O mercado interno também teve queda nesta quinta-feira (9). Segundo os índices medidos pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), os contratos em SP foram fechados a R$ 50,93 a saca de 50 quilos, retração de 0,20%.
 
 
Etanol
 
O etanol hidratado, conforme dados da Esalq/BVMF, voltou a registrar alta ontem (9), valorização de 0,04 % e negócios firmados pelas usinas paulistas a R$ 1.224,50 o metro cúbico do biocombustível, usado nos tanques dos carros flex ou originalmente a álcool.