Açúcar: Preços baixos atraem demanda e dão suporte a futuros na ICE

31/07/2015 Açúcar POR: Agência Estado
Os futuros de açúcar demerara fecharam em alta ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), interrompendo a sequência de perdas observada desde a semana passada. Analistas destacam que as cotações estavam em níveis atrativos para compradores. Além disso, o elevado prêmio do refinado também contribuiu para impulsionar a demanda pelo bruto.
"Esse prêmio atingiu o maior nível desde setembro de 2013", comenta Michael McDougall, diretor do banco Société Générale. De acordo com ele, a diferença beira os US$ 105 dólares por tonelada entre esses tipo de açúcar.
Paralelamente, acrescenta McDougall, a disparada do dólar ante o real na terça-feira, quando a moeda norte-americana bateu em R$ 3,40, provocou menos vendas do que o esperado por produtores brasileiros - tanto que os futuros na ICE mal caíram 10 pontos. Ontem, a divisa cedeu 1,19% e encerrou em R$ 3,33.
Apesar desses fatores, o cenário permanece pouco construtivo para o demerara. O dólar ainda limita qualquer movimento de alta mais firme, ao passo que o clima no Centro-Sul do Brasil segue favorável ao desenrolar da safra 2015/16. Participantes atentam também para o fato de que os preços não tiveram fôlego, ontem, para superar a importante resistência de 11,50 cents/lb, o que corrobora com o viés de queda.
Outubro subiu 29 pontos (2,60%) e fechou a quarta-feira em 11,46 cents/lb, com máxima no dia de 11,61 cents/lb (mais 44 pontos) e mínima de 11,22 cents/lb (mais 5 pontos). Março avançou 22 pontos (1,77%) e terminou em 12,64 cents/lb. O spread outubro/março variou de 125 para 118 pontos de prêmio para o segundo contrato da tela.
Nos portos brasileiros, o total de navios que aguardam para embarcar açúcar diminuiu de 51 para 36 na semana encerrada ontem, segundo levantamento da agência marítima Williams Brazil. O relatório considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar até o dia 22 de agosto.
Foi agendado o carregamento de 1,30 milhão de toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 962,33 mil t, ou 74% do total. Paranaguá responderá pelos 26% restantes (340,59 mil t).
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a quarta-feira em R$ 47,20/saca, baixa de 0,53% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 14,17/saca.
Os futuros de açúcar demerara fecharam em alta ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), interrompendo a sequência de perdas observada desde a semana passada. Analistas destacam que as cotações estavam em níveis atrativos para compradores. Além disso, o elevado prêmio do refinado também contribuiu para impulsionar a demanda pelo bruto.
"Esse prêmio atingiu o maior nível desde setembro de 2013", comenta Michael McDougall, diretor do banco Société Générale. De acordo com ele, a diferença beira os US$ 105 dólares por tonelada entre esses tipo de açúcar.
Paralelamente, acrescenta McDougall, a disparada do dólar ante o real na terça-feira, quando a moeda norte-americana bateu em R$ 3,40, provocou menos vendas do que o esperado por produtores brasileiros - tanto que os futuros na ICE mal caíram 10 pontos. Ontem, a divisa cedeu 1,19% e encerrou em R$ 3,33.
Apesar desses fatores, o cenário permanece pouco construtivo para o demerara. O dólar ainda limita qualquer movimento de alta mais firme, ao passo que o clima no Centro-Sul do Brasil segue favorável ao desenrolar da safra 2015/16. Participantes atentam também para o fato de que os preços não tiveram fôlego, ontem, para superar a importante resistência de 11,50 cents/lb, o que corrobora com o viés de queda.
Outubro subiu 29 pontos (2,60%) e fechou a quarta-feira em 11,46 cents/lb, com máxima no dia de 11,61 cents/lb (mais 44 pontos) e mínima de 11,22 cents/lb (mais 5 pontos). Março avançou 22 pontos (1,77%) e terminou em 12,64 cents/lb. O spread outubro/março variou de 125 para 118 pontos de prêmio para o segundo contrato da tela.
Nos portos brasileiros, o total de navios que aguardam para embarcar açúcar diminuiu de 51 para 36 na semana encerrada ontem, segundo levantamento da agência marítima Williams Brazil. O relatório considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar até o dia 22 de agosto.
Foi agendado o carregamento de 1,30 milhão de toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 962,33 mil t, ou 74% do total. Paranaguá responderá pelos 26% restantes (340,59 mil t).
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a quarta-feira em R$ 47,20/saca, baixa de 0,53% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 14,17/saca.