A desvalorização do dólar frente ao real fez os preços do açúcar dispararem na última quinta-feira (2), véspera do feriado prolongado de Páscoa. A commodity foi cotada, na bolsa de Nova York, a 12,74 centavos de dólar por libra-peso no vencimento maio/15, uma alta expressiva de 42 pontos no comparativo com a véspera. Nos lotes julho/15 a maio/16, a valorização oscilou de 31 a 39 pontos.
Os analistas consultados pelo jornal Valor Econômico de hoje (6) disseram que "os investidores têm aumentado as apostas na elevação dos preços do açúcar, diante da percepção de que o dólar atingiu o seu pico em relação à moeda brasileira."
Apesar da melhora nos preços da commodity, o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa comentou em seu artigo semanal que "o céu não se tornou róseo. O real se valorizou mais de 3% na semana, encerrando a 3.1292. Comparando com o fechamento da semana anterior, o açúcar ganhou apenas R$ 15 por tonelada. Em continuando a valorização da moeda brasileira, essa deve ser uma razão bastante forte - paradoxalmente - para frear a subida em centavos de dólar por libra-peso pela sensação de perda do momento para fixar preços por parte das usinas ainda para o vencimento maio/2015."
Para o diretor, a curva de preços dos contratos futuros negociados em NY mostra que o mercado está precificando uma modesta melhora nos preços do açúcar para o ano que vem. "Meu ponto é que essa percepção de melhora pode ser antecipada já no segundo semestre deste ano. Os concorrentes do Brasil na produção de açúcar possuem um custo muito acima do brasileiro e muito acima do que o mercado indica nas cotações de NY", concluiu Arnaldo.
As cotações do açúcar na bolsa de Londres também subiram. No vencimento maio/15, a commodity foi negociada em US$ 367,30 a tonelada, alta de US$ 9,20 no comparativo com os preços da quarta-feira. Todos as telas registraram aumento.
Mercado interno
No mercado interno, as cotações do açúcar subiram novamente. Segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada a R$ 51,70, alta de 0,21%.
A desvalorização do dólar frente ao real fez os preços do açúcar dispararem na última quinta-feira (2), véspera do feriado prolongado de Páscoa. A commodity foi cotada, na bolsa de Nova York, a 12,74 centavos de dólar por libra-peso no vencimento maio/15, uma alta expressiva de 42 pontos no comparativo com a véspera. Nos lotes julho/15 a maio/16, a valorização oscilou de 31 a 39 pontos.
Os analistas consultados pelo jornal Valor Econômico de hoje (6) disseram que "os investidores têm aumentado as apostas na elevação dos preços do açúcar, diante da percepção de que o dólar atingiu o seu pico em relação à moeda brasileira."
Apesar da melhora nos preços da commodity, o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa comentou em seu artigo semanal que "o céu não se tornou róseo. O real se valorizou mais de 3% na semana, encerrando a 3.1292. Comparando com o fechamento da semana anterior, o açúcar ganhou apenas R$ 15 por tonelada. Em continuando a valorização da moeda brasileira, essa deve ser uma razão bastante forte - paradoxalmente - para frear a subida em centavos de dólar por libra-peso pela sensação de perda do momento para fixar preços por parte das usinas ainda para o vencimento maio/2015."
Para o diretor, a curva de preços dos contratos futuros negociados em NY mostra que o mercado está precificando uma modesta melhora nos preços do açúcar para o ano que vem. "Meu ponto é que essa percepção de melhora pode ser antecipada já no segundo semestre deste ano. Os concorrentes do Brasil na produção de açúcar possuem um custo muito acima do brasileiro e muito acima do que o mercado indica nas cotações de NY", concluiu Arnaldo.
As cotações do açúcar na bolsa de Londres também subiram. No vencimento maio/15, a commodity foi negociada em US$ 367,30 a tonelada, alta de US$ 9,20 no comparativo com os preços da quarta-feira. Todos as telas registraram aumento.
Mercado interno
No mercado interno, as cotações do açúcar subiram novamente. Segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada a R$ 51,70, alta de 0,21%.