Açúcar: preços disparam no mercado internacional diante de previsões de oferta apertada

03/11/2015 Açúcar POR: Agência UDOP de Notícias
Os preços do açúcar dispararam nesta segunda-feira (2), na bolsa de Nova York, diante das previsões de oferta apertada e apostas altistas por parte dos investidores, segundo a análise do jornal Valor Econômico. A commodity subiu 59 pontos e os negócios foram firmados, no vencimento março/16, em 15,11 centavos de dólar por libra-peso. No lote maio/16, o açúcar subiu 54 pontos e na tela julho/16, a alta foi de 49 pontos na comparação com o dia anterior. 
Em Londres, a valorização foi de 16,10 dólares na tela dezembro/15. Os preços fecharam em US$ 407,50 a tonelada. Nos demais vencimentos da bolsa londrina, a commodity oscilou para cima entre 10,80 a 14,70 dólares a tonelada.
Ainda segundo o jornal, desde o fim de agosto, as cotações vêm subindo devido às estimativas de déficit da commodity na atual temporada 2015/16. Na sexta-feira, a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC) informou que os gestores de recursos encerraram a semana de 27 de outubro com um saldo líquido de compra - que indica a aposta na alta da commodity - de 137.221 contratos, alta de quase 10% em relação à semana anterior. 
Em artigo do Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, publicado no último sábado (31), as usinas estão muito satisfeitas com o atual nível de preços, não dá para negar. "Nem o trader mais otimista poderia imaginar que o preço do açúcar em NY subiria independentemente de um real mais desvalorizado, ainda mais depois de um período em que ambos permaneceram indiretamente correlacionados: quando o dólar subia, o contrato futuro de açúcar em NY refletia imediatamente caindo proporcionalmente."
Ele disse ainda que "a bandeira vermelha desse jogo todo, contudo, é que o valor do açúcar negociado no mercado físico ainda não demonstra a mesma energia dos futuros. É só ver os descontos negociados no físico que - na melhor das hipóteses - refletem o custo de carrego. Isto é, o mercado físico na exportação não espelha uma provável redução da quantidade de cana a ser moída e menor disponibilidade de açúcar. Quando irá então refletir?", questionou Corrêa.
Mercado doméstico
Em São Paulo, devido ao feriado nacional de finados, não houve negócios na segunda-feira. Na sexta-feira (30), segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, a commodity foi negociada a R$ 73,46 a saca de 50 quilos do tipo cristal, alta de 1,23% no comparativo com a véspera.
Os preços do açúcar dispararam nesta segunda-feira (2), na bolsa de Nova York, diante das previsões de oferta apertada e apostas altistas por parte dos investidores, segundo a análise do jornal Valor Econômico. A commodity subiu 59 pontos e os negócios foram firmados, no vencimento março/16, em 15,11 centavos de dólar por libra-peso. No lote maio/16, o açúcar subiu 54 pontos e na tela julho/16, a alta foi de 49 pontos na comparação com o dia anterior. 
Em Londres, a valorização foi de 16,10 dólares na tela dezembro/15. Os preços fecharam em US$ 407,50 a tonelada. Nos demais vencimentos da bolsa londrina, a commodity oscilou para cima entre 10,80 a 14,70 dólares a tonelada.
Ainda segundo o jornal, desde o fim de agosto, as cotações vêm subindo devido às estimativas de déficit da commodity na atual temporada 2015/16. Na sexta-feira, a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC) informou que os gestores de recursos encerraram a semana de 27 de outubro com um saldo líquido de compra - que indica a aposta na alta da commodity - de 137.221 contratos, alta de quase 10% em relação à semana anterior. 
Em artigo do Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, publicado no último sábado (31), as usinas estão muito satisfeitas com o atual nível de preços, não dá para negar. "Nem o trader mais otimista poderia imaginar que o preço do açúcar em NY subiria independentemente de um real mais desvalorizado, ainda mais depois de um período em que ambos permaneceram indiretamente correlacionados: quando o dólar subia, o contrato futuro de açúcar em NY refletia imediatamente caindo proporcionalmente."
Ele disse ainda que "a bandeira vermelha desse jogo todo, contudo, é que o valor do açúcar negociado no mercado físico ainda não demonstra a mesma energia dos futuros. É só ver os descontos negociados no físico que - na melhor das hipóteses - refletem o custo de carrego. Isto é, o mercado físico na exportação não espelha uma provável redução da quantidade de cana a ser moída e menor disponibilidade de açúcar. Quando irá então refletir?", questionou Corrêa.
Mercado doméstico
Em São Paulo, devido ao feriado nacional de finados, não houve negócios na segunda-feira. Na sexta-feira (30), segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, a commodity foi negociada a R$ 73,46 a saca de 50 quilos do tipo cristal, alta de 1,23% no comparativo com a véspera.