Os preços do açúcar fecharam a semana com preços valorizados no mercado internacional, mas com uma queda de 19 pontos em relação ao fechamento da semana anterior, segundo o especialista Arnaldo Luiz Côrrea. Na sexta-feira (21), a bolsa de Nova York fechou em 16.41 centavos de dólar por libra-peso no vencimento maio/17, alta de oito pontos.
Nos contratos para julho/17, o aumento foi de 10 pontos, com negócios firmados em 16.51 centavos de dólar por libra-peso. As demais cotações também fecharam valorizadas entre um e seis pontos.
Em sua análise semanal, o diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Côrrea, destaca o aumento inesperado dos preços da gasolina e do diesel pela Petrobrás, uma surpresa para o mercado. "O açúcar em NY continua preso num aborrecido intervalo de preços entre 16 e 17 centavos de dólar por libra-peso e não há muita coisa no horizonte que aponte para mudanças nesse comportamento. O aumento da gasolina melhora ligeiramente a arbitragem com o etanol e reforça nosso sentimento de que 16 centavos de dólar por libra-peso continua sendo um forte suporte nos preços", informou.
"É claro que os próximos capítulos do mercado de açúcar vão depender de notícias fundamentalistas fresquinhas, suficientemente encorajadoras para quebrar a resistência de 17 centavos de dólar por libra-peso. Muitas usinas continuam olhando atentamente qualquer movimentação mais robusta por parte da trajetória do dólar para travar preços de açúcar na exportação para 2018/2019", explicou ainda Côrrea em seu comentário semanal.
"As previsões de produção na Índia para a safra 2017/2018 sofreram uma pequena redução de 25 milhões de toneladas de açúcar para 24.6 milhões. No Centro-Sul não há nenhuma preocupação em relação ao tempo que pudesse chacoalhar o mercado", apontou ainda a análise.
Na quinta-feira (20), a bolsa norte-americana havia fechado em baixa em todos os vencimentos. Na tela maio/17 a queda foi de nove pontos, cotada a 16.33 centavos de dólar por libra-peso. Julho/17 fechou com desvalorização de 11 pontos, vendido a 16.41 centavos de dólar por libra-peso.
Londres
Em Londres, os preços do açúcar fecharam a sexta-feira com leve alta em todos os vencimentos. O lote agosto/17 subiu 3,40 dólares com a tonelada comercializada a US$ 471,30. A tela outubro/17 teve alta de 1,80 dólar, com negócios firmados em US$ 456,60 a tonelada. As demais cotações subiram entre 40 cents de dólar e 1,40 dólar.
Na quinta-feira (20), assim como em Nova York, Londres também apresentou queda em todos os vencimentos. Agosto/17 fechou em US$ 467,90 a tonelada, queda de 1,40 dólar e outubro/17 registrou baixa de 2,20 dólares, sendo a tonelada vendida a US$ 454,80.
Mercado interno
Os preços fecharam em alta na quinta-feira (20) no mercado doméstico. De acordo com os índices do Cepea/Esalq da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada a R$ 73,88, valorização de 0,41%. Na última sexta-feira (21), o Cepea não apurou os preços devido ao feriado nacional do dia de Tiradentes.
Camila Lemos
Os preços do açúcar fecharam a semana com preços valorizados no mercado internacional, mas com uma queda de 19 pontos em relação ao fechamento da semana anterior, segundo o especialista Arnaldo Luiz Côrrea. Na sexta-feira (21), a bolsa de Nova York fechou em 16.41 centavos de dólar por libra-peso no vencimento maio/17, alta de oito pontos.
Nos contratos para julho/17, o aumento foi de 10 pontos, com negócios firmados em 16.51 centavos de dólar por libra-peso. As demais cotações também fecharam valorizadas entre um e seis pontos.
Em sua análise semanal, o diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Côrrea, destaca o aumento inesperado dos preços da gasolina e do diesel pela Petrobrás, uma surpresa para o mercado. "O açúcar em NY continua preso num aborrecido intervalo de preços entre 16 e 17 centavos de dólar por libra-peso e não há muita coisa no horizonte que aponte para mudanças nesse comportamento. O aumento da gasolina melhora ligeiramente a arbitragem com o etanol e reforça nosso sentimento de que 16 centavos de dólar por libra-peso continua sendo um forte suporte nos preços", informou.
"É claro que os próximos capítulos do mercado de açúcar vão depender de notícias fundamentalistas fresquinhas, suficientemente encorajadoras para quebrar a resistência de 17 centavos de dólar por libra-peso. Muitas usinas continuam olhando atentamente qualquer movimentação mais robusta por parte da trajetória do dólar para travar preços de açúcar na exportação para 2018/2019", explicou ainda Côrrea em seu comentário semanal.
"As previsões de produção na Índia para a safra 2017/2018 sofreram uma pequena redução de 25 milhões de toneladas de açúcar para 24.6 milhões. No Centro-Sul não há nenhuma preocupação em relação ao tempo que pudesse chacoalhar o mercado", apontou ainda a análise.
Na quinta-feira (20), a bolsa norte-americana havia fechado em baixa em todos os vencimentos. Na tela maio/17 a queda foi de nove pontos, cotada a 16.33 centavos de dólar por libra-peso. Julho/17 fechou com desvalorização de 11 pontos, vendido a 16.41 centavos de dólar por libra-peso.
Londres
Em Londres, os preços do açúcar fecharam a sexta-feira com leve alta em todos os vencimentos. O lote agosto/17 subiu 3,40 dólares com a tonelada comercializada a US$ 471,30. A tela outubro/17 teve alta de 1,80 dólar, com negócios firmados em US$ 456,60 a tonelada. As demais cotações subiram entre 40 cents de dólar e 1,40 dólar.
Na quinta-feira (20), assim como em Nova York, Londres também apresentou queda em todos os vencimentos. Agosto/17 fechou em US$ 467,90 a tonelada, queda de 1,40 dólar e outubro/17 registrou baixa de 2,20 dólares, sendo a tonelada vendida a US$ 454,80.
Mercado interno
Os preços fecharam em alta na quinta-feira (20) no mercado doméstico. De acordo com os índices do Cepea/Esalq da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada a R$ 73,88, valorização de 0,41%. Na última sexta-feira (21), o Cepea não apurou os preços devido ao feriado nacional do dia de Tiradentes.
Camila Lemos