Açúcar registra leve alta em Nova York, mas futuros ainda trabalham em torno dos 11 cents

06/08/2015 Açúcar POR: Agência Estado
Os futuros de açúcar demerara fecharam em alta ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), recuperando-se parcialmente das perdas de segunda-feira. Uma correção técnica até já era esperada, mas analistas atentam mais para a demanda que surgiu após o rompimento dos 11 cents por libra-peso, patamar em torno do qual devem girar as cotações a partir de agora.
A rigor, participantes aguardam novidades mais consistentes nos fundamentos para dar uma direção aos preços. Na ausência dessas informações, os futuros acabam "reféns" de fatores baixistas, como o clima favorável à safra no Centro-Sul do Brasil e às oscilações do dólar - ontem, a moeda norte-americana encerrou em R$ 3,46 (+0,26%).
Nos gráficos, os contratos têm agora um novo suporte: 10,79 cents/lb, mínima de ontem e menor patamar em seis anos e meio. Antes, há o de 11 cents/lb. Para cima, a resistência aparece em 11,20 cents/lb.
Outubro subiu 12 pontos (1,10%) e fechou em 11,01 cents/lb, com máxima no dia de 11,04 cents/lb (mais 15 pontos) e mínima de 10,79 cents/lb (menos 10 pontos). Março avançou 7 pontos (0,57%) e terminou em 12,25 cents/lb. O spread outubro/março variou de 129 para 124 pontos de prêmio para o segundo contrato da tela.
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a terça-feira em R$ 47,03/saca, baixa de 0,21% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 13,59/saca (-0,51%).
Conforme o centro de estudos, o cristal no spot paulista registrou preço médio de R$ 47,85 por saca em julho, queda de 2,41% ante junho e de 8,21% no acumulado da safra 2015/16. Na comparação anual, a retração é de 4,81%. "Com as atuais incertezas macroeconômicas, o varejo continua com as vendas desaceleradas, o que reduz as compras de açúcar para o consumo industrial", explica o Cepea, em relatório.
Quanto às paridades, de 27 a 31 de julho a remuneração das vendas internas superou as externas em 4,12%. Enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 47,37/saca, as cotações do contrato outubro na ICE Futures US equivaleriam a R$ 45,50/saca. 
Os futuros de açúcar demerara fecharam em alta ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), recuperando-se parcialmente das perdas de segunda-feira. Uma correção técnica até já era esperada, mas analistas atentam mais para a demanda que surgiu após o rompimento dos 11 cents por libra-peso, patamar em torno do qual devem girar as cotações a partir de agora.

A rigor, participantes aguardam novidades mais consistentes nos fundamentos para dar uma direção aos preços. Na ausência dessas informações, os futuros acabam "reféns" de fatores baixistas, como o clima favorável à safra no Centro-Sul do Brasil e às oscilações do dólar - ontem, a moeda norte-americana encerrou em R$ 3,46 (+0,26%).
Nos gráficos, os contratos têm agora um novo suporte: 10,79 cents/lb, mínima de ontem e menor patamar em seis anos e meio. Antes, há o de 11 cents/lb. Para cima, a resistência aparece em 11,20 cents/lb.
Outubro subiu 12 pontos (1,10%) e fechou em 11,01 cents/lb, com máxima no dia de 11,04 cents/lb (mais 15 pontos) e mínima de 10,79 cents/lb (menos 10 pontos). Março avançou 7 pontos (0,57%) e terminou em 12,25 cents/lb. O spread outubro/março variou de 129 para 124 pontos de prêmio para o segundo contrato da tela.

 
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a terça-feira em R$ 47,03/saca, baixa de 0,21% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 13,59/saca (-0,51%).
Conforme o centro de estudos, o cristal no spot paulista registrou preço médio de R$ 47,85 por saca em julho, queda de 2,41% ante junho e de 8,21% no acumulado da safra 2015/16. Na comparação anual, a retração é de 4,81%. "Com as atuais incertezas macroeconômicas, o varejo continua com as vendas desaceleradas, o que reduz as compras de açúcar para o consumo industrial", explica o Cepea, em relatório.
Quanto às paridades, de 27 a 31 de julho a remuneração das vendas internas superou as externas em 4,12%. Enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 47,37/saca, as cotações do contrato outubro na ICE Futures US equivaleriam a R$ 45,50/saca.