Açúcar tem semana de baixa no mercado internacional

21/06/2015 Açúcar POR: Globo Rural
Depois de encerrar a semana no menor nível desde 2008 em Nova York, o preço do açúcar tem espaço para cair mais até o fim deste mês. A avaliação é de Arnaldo Luiz Corrêa, da Archer Consulting. Em um boletim de mercado, ele lembra, historicamente, o mês traz os preços mais baixos do ano-safra e a demanda no mercado internacional está mais fraca.
Nesta semana, o vencimento de julho de 2015 na bolsa norte americana caiu de US$ 0,1146 para US$ 0,1112 por libra-peso. Nas contas da Archer, isso representa uma perda de preço de mais de US$ 13 por tonelada do produto. O movimento foi acompanhado pelo contrato de outubro de 2015, que caiu de US$ 0,1183 para US$ 0,1156.
“O mercado está largado. Tem açúcar oferecido ainda da entrega vultosa de maio. Compradores estão absolutamente tranquilos e sem a menor pressa de entrarem no mercado”, diz Corrêa.
A expectativa para julho, diante do atual cenário, é de recuperação nos preços internacionais da commodity, o que, de um modo geral, é comum na movimentação do mercado. As estimativas da Archer Consulting estão em torno de US$ 0,1292 a libra-peso, chegando em outubro em torno dos US$ 0,1420.
Brasil
No mercado interno, acrescenta ele, exportadores de açúcar estão sofrendo perdas diante de um custo de produção estimado em US$ 0,1320 por libra-peso. “Uma usina que não tenha fixado seu açúcar de exportação por problemas de limite de crédito junto às tradings e se vê obrigada a embarcar o produto está tomando um prejuízo de 50 dólares por tonelada, sem considerar o custo financeiro”, calcula o consultor.
O que não deixa a situação do setor ainda pior, de acordo com Corrêa, é o desempenho das vendas de etanol no mercado interno, já que o preço do combustível ainda está competitivo em relação à gasolina. No entanto, a expectativa é de um enfraquecimento, considerando que as vendas de veículos estão em ritmo menor que no ano passado.
“Quando observamos que nos primeiros cinco meses deste ano apenas 885.000 veículos novos foram vendidos contra 1.334.000 no mesmo período do ano passado (queda de 34%) isso projeta que o mercado de combustível no Brasil vai deixar de consumir – considerando apenas essa redução nas vendas – algo como 750 milhões de litros”, avalia.
Depois de encerrar a semana no menor nível desde 2008 em Nova York, o preço do açúcar tem espaço para cair mais até o fim deste mês. A avaliação é de Arnaldo Luiz Corrêa, da Archer Consulting. Em um boletim de mercado, ele lembra, historicamente, o mês traz os preços mais baixos do ano-safra e a demanda no mercado internacional está mais fraca.
 
Nesta semana, o vencimento de julho de 2015 na bolsa norte americana caiu de US$ 0,1146 para US$ 0,1112 por libra-peso. Nas contas da Archer, isso representa uma perda de preço de mais de US$ 13 por tonelada do produto. O movimento foi acompanhado pelo contrato de outubro de 2015, que caiu de US$ 0,1183 para US$ 0,1156.

“O mercado está largado. Tem açúcar oferecido ainda da entrega vultosa de maio. Compradores estão absolutamente tranquilos e sem a menor pressa de entrarem no mercado”, diz Corrêa.
A expectativa para julho, diante do atual cenário, é de recuperação nos preços internacionais da commodity, o que, de um modo geral, é comum na movimentação do mercado. As estimativas da Archer Consulting estão em torno de US$ 0,1292 a libra-peso, chegando em outubro em torno dos US$ 0,1420.
Brasil
No mercado interno, acrescenta ele, exportadores de açúcar estão sofrendo perdas diante de um custo de produção estimado em US$ 0,1320 por libra-peso. “Uma usina que não tenha fixado seu açúcar de exportação por problemas de limite de crédito junto às tradings e se vê obrigada a embarcar o produto está tomando um prejuízo de 50 dólares por tonelada, sem considerar o custo financeiro”, calcula o consultor.

O que não deixa a situação do setor ainda pior, de acordo com Corrêa, é o desempenho das vendas de etanol no mercado interno, já que o preço do combustível ainda está competitivo em relação à gasolina. No entanto, a expectativa é de um enfraquecimento, considerando que as vendas de veículos estão em ritmo menor que no ano passado.
“Quando observamos que nos primeiros cinco meses deste ano apenas 885.000 veículos novos foram vendidos contra 1.334.000 no mesmo período do ano passado (queda de 34%) isso projeta que o mercado de combustível no Brasil vai deixar de consumir – considerando apenas essa redução nas vendas – algo como 750 milhões de litros”, avalia.