Admissões no setor sucroalcooleiro de SP caem 25% em 2014

07/04/2015 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
O setor sucroalcooleiro paulista encerrou o ano de 2014 com 99.842 admissões com carteira assinada, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
O número é 25,7% menor que o registrado no ano anterior, conforme o instituto. Na visão do IEA, os dados mostram que o setor sucroalcooleiro enfrenta uma das maiores crises no emprego de sua história. 
“Em todos os meses do ano, o número de admissões é inferior a 2013, inclusive no período de março a junho, quando o setor demanda com maior intensidade trabalhadores tanto para a colheita da cana, quanto para as atividades de processamento nas usinas”, informou o IEA em nota.
O Instituto considera dentro do setor sucroalcooleiro as atividades de cultivo de cana­de­açúcar, fabricação de açúcar bruto, fabricação de açúcar refinado e fabricação de álcool. “Essas quatro atividades registram, ano após ano, sucessivas quedas na geração de empregos. Por exemplo, em 2007 o setor era responsável por 262.289 admissões e, em 2014, esse número é 62% menor”, ressaltou o pesquisador do IEA, Carlos Eduardo Fredo.
Reflexo do processo de mecanização da colheita e do plantio da cana­de­açúcar no Estado, os trabalhadores do setor ligados diretamente às atividades agrícolas, como cortadores de cana­de­açúcar, tratoristas e outros, totalizavam 88.374 admissões (ocupações agrícolas), em 2013; no ano seguinte, esse número caiu 32%, 60.905 admissões, acompanhado de um elevado número de demissões (74.041), e o saldo de emprego em 2014 foi negativo, com perda de 13.136 postos de trabalho.
O estudo do IEA avaliou que a mecanização na safra 2013/14 já atinge 84,3% das áreas de cana em produção e que, entre a safra 2012/13 e a atual, foram 18 mil cortadores de cana­de­açúcar a menos demandados para a colheita manual.
As ocupações não agrícolas que envolvem os trabalhadores no transporte, serviços administrativos, de processamento nas usinas de açúcar e álcool e outras funções também foram impactados pela crise, segundo o IEA.
“Em 2014, foram cerca de 7 mil admissões a menos que em 2013. E o saldo que em 2013 ainda era positivo, ou seja, retinha trabalhadores no setor sucroalcooleiro, no ano de 2014 foi negativo em 9.415 postos de trabalho com carteira assinada”, afirmou o Instituto em nota.
O setor sucroalcooleiro paulista encerrou o ano de 2014 com 99.842 admissões com carteira assinada, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
O número é 25,7% menor que o registrado no ano anterior, conforme o instituto. Na visão do IEA, os dados mostram que o setor sucroalcooleiro enfrenta uma das maiores crises no emprego de sua história. 
“Em todos os meses do ano, o número de admissões é inferior a 2013, inclusive no período de março a junho, quando o setor demanda com maior intensidade trabalhadores tanto para a colheita da cana, quanto para as atividades de processamento nas usinas”, informou o IEA em nota.
O Instituto considera dentro do setor sucroalcooleiro as atividades de cultivo de cana­de­açúcar, fabricação de açúcar bruto, fabricação de açúcar refinado e fabricação de álcool. “Essas quatro atividades registram, ano após ano, sucessivas quedas na geração de empregos. Por exemplo, em 2007 o setor era responsável por 262.289 admissões e, em 2014, esse número é 62% menor”, ressaltou o pesquisador do IEA, Carlos Eduardo Fredo.
Reflexo do processo de mecanização da colheita e do plantio da cana­de­açúcar no Estado, os trabalhadores do setor ligados diretamente às atividades agrícolas, como cortadores de cana­de­açúcar, tratoristas e outros, totalizavam 88.374 admissões (ocupações agrícolas), em 2013; no ano seguinte, esse número caiu 32%, 60.905 admissões, acompanhado de um elevado número de demissões (74.041), e o saldo de emprego em 2014 foi negativo, com perda de 13.136 postos de trabalho.
O estudo do IEA avaliou que a mecanização na safra 2013/14 já atinge 84,3% das áreas de cana em produção e que, entre a safra 2012/13 e a atual, foram 18 mil cortadores de cana­de­açúcar a menos demandados para a colheita manual.
As ocupações não agrícolas que envolvem os trabalhadores no transporte, serviços administrativos, de processamento nas usinas de açúcar e álcool e outras funções também foram impactados pela crise, segundo o IEA.
“Em 2014, foram cerca de 7 mil admissões a menos que em 2013. E o saldo que em 2013 ainda era positivo, ou seja, retinha trabalhadores no setor sucroalcooleiro, no ano de 2014 foi negativo em 9.415 postos de trabalho com carteira assinada”, afirmou o Instituto em nota.