Agricultores de MS ampliam aportes e ganham eficiência

13/02/2015 Agricultura POR: Valor Econômico
O Estado de Mato Grosso do Sul tem muito mais do que apenas fronteiras com Paraná e Mato Grosso, os dois maiores produtores de soja do país. Nos últimos anos, os sul-mato-grossenses vêm lançando mão de uma série de investimentos em técnicas mais avançadas de cultivo e na estrutura das fazendas, que caminham para levar a produção a outro patamar.
"Houve uma mudança de perfil de tecnologia surpreendente de quatro anos para cá, possivelmente porque os preços da soja também foram favoráveis", diz Marcos Rubin, sócio da Agroconsult.
O risco de problemas climáticos no Estado, bastante exposto a veranicos, costumava afugentar investimentos mais pesados. Mas, na medida em que ficaram mais capitalizados, os produtores locais de grãos começaram a turbinar os aportes em adubação (há solos mais arenosos na região), variedades com
maior rendimento e maquinários. Essa mudança também coincide com o avanço em Mato Grosso do Sul de cooperativas agropecuárias tradicionais do Paraná (a exemplo de Coamo e Lar), no vácuo das crises financeiras de algumas cooperativas locais.
"Desde 2010, investi R$ 6 milhões em tratores, colheitadeiras e plantadeiras", diz Nédio José Anzilago, de Aral Moreira, no sudoeste de Mato Grosso do Sul. Ele personifica a emergente categoria dos produtores de vanguarda no Estado. "Este ano, devo investir mais R$ 1,5 milhão em plantadeiras".
A família Anzilago chegou à cidade na década de 197 0, vinda de Concórdia (SC), e na época ocupou 20 hectares. Hoje, já toca 2,3 mil hectares cobertos com soja, em terras que se estendem até o Paraguai. A produtividade esperada para a atual temporada 2014/15 é de 60 a 65 sacas por hectare, semelhante à do ano anterior, mesmo com a seca que afetou as lavouras entre o fim de dezembro e janeiro.
Em Ponta Porã, também na divisa com o Paraguai, os irmãos Ademir e Walter Galende preveem uma média acima de 50 sacas, ante as 45 do ciclo passado. "Plantamos soja de 120 dias de ciclo e com 100 dias já estávamos colhendo, já que as altas temperaturas aceleraram a maturação da planta. Mas a lavoura está melhor este ano, choveu bem no plantio", conta Ademir.
O Estado de Mato Grosso do Sul tem muito mais do que apenas fronteiras com Paraná e Mato Grosso, os dois maiores produtores de soja do país. Nos últimos anos, os sul-mato-grossenses vêm lançando mão de uma série de investimentos em técnicas mais avançadas de cultivo e na estrutura das fazendas, que caminham para levar a produção a outro patamar.
"Houve uma mudança de perfil de tecnologia surpreendente de quatro anos para cá, possivelmente porque os preços da soja também foram favoráveis", diz Marcos Rubin, sócio da Agroconsult.
O risco de problemas climáticos no Estado, bastante exposto a veranicos, costumava afugentar investimentos mais pesados. Mas, na medida em que ficaram mais capitalizados, os produtores locais de grãos começaram a turbinar os aportes em adubação (há solos mais arenosos na região), variedades com
maior rendimento e maquinários. Essa mudança também coincide com o avanço em Mato Grosso do Sul de cooperativas agropecuárias tradicionais do Paraná (a exemplo de Coamo e Lar), no vácuo das crises financeiras de algumas cooperativas locais.
"Desde 2010, investi R$ 6 milhões em tratores, colheitadeiras e plantadeiras", diz Nédio José Anzilago, de Aral Moreira, no sudoeste de Mato Grosso do Sul. Ele personifica a emergente categoria dos produtores de vanguarda no Estado. "Este ano, devo investir mais R$ 1,5 milhão em plantadeiras".
A família Anzilago chegou à cidade na década de 197 0, vinda de Concórdia (SC), e na época ocupou 20 hectares. Hoje, já toca 2,3 mil hectares cobertos com soja, em terras que se estendem até o Paraguai. A produtividade esperada para a atual temporada 2014/15 é de 60 a 65 sacas por hectare, semelhante à do ano anterior, mesmo com a seca que afetou as lavouras entre o fim de dezembro e janeiro.
Em Ponta Porã, também na divisa com o Paraguai, os irmãos Ademir e Walter Galende preveem uma média acima de 50 sacas, ante as 45 do ciclo passado. "Plantamos soja de 120 dias de ciclo e com 100 dias já estávamos colhendo, já que as altas temperaturas aceleraram a maturação da planta. Mas a lavoura está melhor este ano, choveu bem no plantio", conta Ademir.