Com notícias de usinas operando no vermelho e em pleno período de campanha eleitoral, o setor sucroalcooleiro enfrenta uma das maiores crises, conforme a grande mídia. Na região de Umuarama a situação não podia ser diferente.
Ontem donos de propriedades rurais se reuniram no Sindicato Patronal Rural de Umuarama para discutir a falta de pagamento pela Usina Sabaralcool instalada em Perobal.
Conforme Renato Fontana, presidente do Sindicato Patronal Rural, a situação envolve dezenas de produtores rurais que arrendaram suas terras a usina para a produção decana-de-açúcar. Ainda conforme o entrevistado, a situação se arrasta por quase dois anos e muitos produtores estão em situação crítica, uma vez que dependem da renda para sobreviver.
Fontana explicou que a usina procurou, na última semana, o sindicato para tentar resolver a situação dos médios e pequenos produtores "Os produtores requerem uma solução e a usina também. Por isso estiveram em Umuarama na última semana para explicar a situação, que não é diferente de quase todo o setor sucroalcoleiro do Brasil", disse.
Em reunião a usina explicou que o custo da produção supera o valor de venda, assim quanto mais produz, o prejuízo aumenta. "O açúcar também está em situação complicada, como várias outras commodities que estão caindo. Acredito que o problema na usina não é má gestão, mas de uma política governamental que acabou com o setor a segurar o preço do combustível", explicou Fontana.
Na reunião de ontem, os representantes do sindicato apresentaram a situação para os produtores visando chegarem a um consenso. As negociações devem acontecer individualmente, uma vez que muitos agricultores não possuem condições financeiras para retomar sua terra "Repassamos aos produtores as informações para ver se tomamos uma atitude coletiva ou individualmente. Pois uns querem a terra de volta e outros não tem condições de tocar a propriedade devido à situação econômica", salientou o presidente.
Recolhido as informações com os agricultores, o sindicato entrará em negociação com a usina. "Agora vamos voltar a falar com a usina, o negocio não é fechar a empresa, pois é uma geradora de empregos e renda, queremos achar uma solução para um meio termo", concluiu Renato Fontana.
Com notícias de usinas operando no vermelho e em pleno período de campanha eleitoral, o setor sucroalcooleiro enfrenta uma das maiores crises, conforme a grande mídia. Na região de Umuarama a situação não podia ser diferente.
Ontem donos de propriedades rurais se reuniram no Sindicato Patronal Rural de Umuarama para discutir a falta de pagamento pela Usina Sabaralcool instalada em Perobal.
Conforme Renato Fontana, presidente do Sindicato Patronal Rural, a situação envolve dezenas de produtores rurais que arrendaram suas terras a usina para a produção decana-de-açúcar. Ainda conforme o entrevistado, a situação se arrasta por quase dois anos e muitos produtores estão em situação crítica, uma vez que dependem da renda para sobreviver.
Fontana explicou que a usina procurou, na última semana, o sindicato para tentar resolver a situação dos médios e pequenos produtores "Os produtores requerem uma solução e a usina também. Por isso estiveram em Umuarama na última semana para explicar a situação, que não é diferente de quase todo o setor sucroalcoleiro do Brasil", disse.
Em reunião a usina explicou que o custo da produção supera o valor de venda, assim quanto mais produz, o prejuízo aumenta. "O açúcar também está em situação complicada, como várias outras commodities que estão caindo. Acredito que o problema na usina não é má gestão, mas de uma política governamental que acabou com o setor a segurar o preço do combustível", explicou Fontana.
Na reunião de ontem, os representantes do sindicato apresentaram a situação para os produtores visando chegarem a um consenso. As negociações devem acontecer individualmente, uma vez que muitos agricultores não possuem condições financeiras para retomar sua terra "Repassamos aos produtores as informações para ver se tomamos uma atitude coletiva ou individualmente. Pois uns querem a terra de volta e outros não tem condições de tocar a propriedade devido à situação econômica", salientou o presidente.
Recolhido as informações com os agricultores, o sindicato entrará em negociação com a usina. "Agora vamos voltar a falar com a usina, o negocio não é fechar a empresa, pois é uma geradora de empregos e renda, queremos achar uma solução para um meio termo", concluiu Renato Fontana.