O coordenador-geral de Cana-de-Açúcar e Agroenergia da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Cid Caldas, avaliou nesta terça-feira, 29, que ainda há muitas dúvidas entre produtores e investidores a respeito do fim das cotas de produção de açúcar a partir de outubro do ano que vem na União Europeia (UE).
Ele conversou com o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, durante o 25º Seminário Internacional da Organização Internacional do Açúcar (OIA), o evento mais importante do mercado mundial de açúcar, que ocorre nestas terça e quarta-feira em Londres, organizado pela entidade e que tratou sobre o tema na primeira parte do dia.
A intenção da UE é limitar os riscos em um setor reestruturado na Europa e dominado mundialmente pelo Brasil, maior produtor e exportador global do produto. "Eu vi hoje aqui que ainda há dúvidas sobre como vai funcionar a reforma da União Europeia e qual o impacto disso para o mercado mundial", comentou o técnico do Ministério da Agricultura.
As dúvidas, de acordo com o relato de Caldas, são muito abrangentes. "Os europeus vão ter competitividade para entrar no mercado mundial e competir com a gente? Com os mercados em que eles são próximos? Essa é a grande dúvida. Vai ter a possibilidade de haver alguma exportação para cá? Sim ou não? Tudo isso é incógnita", enumerou. Ele chegou a dizer que até mesmo a entrada em vigor do regime em outubro de 2017 ainda não é dada como algo totalmente certa. "O pessoal aqui pareceu preocupado. Será que vai entrar ou não?", questionou.
A Política Agrícola Comum (PAC) europeia, que se aplica a todos os países do bloco, estabelece atualmente uma cota de produção de açúcar de 13,5 milhões de toneladas anuais. Há expectativa de que, com isso, seja observado um aumento da produção local em torno de 20%. O coordenador também disse que outra grande incerteza entre os presentes ao seminário hoje diz respeito à efetividade e à forma que o Reino Unido deixará o bloco europeu, o chamado Brexit. "Também não se sabe o impacto que o Brexit terá. Pelo que vi aqui isso também é incógnita."
O coordenador-geral de Cana-de-Açúcar e Agroenergia da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Cid Caldas, avaliou nesta terça-feira, 29, que ainda há muitas dúvidas entre produtores e investidores a respeito do fim das cotas de produção de açúcar a partir de outubro do ano que vem na União Europeia (UE).
Ele conversou com o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, durante o 25º Seminário Internacional da Organização Internacional do Açúcar (OIA), o evento mais importante do mercado mundial de açúcar, que ocorre nestas terça e quarta-feira em Londres, organizado pela entidade e que tratou sobre o tema na primeira parte do dia.
A intenção da UE é limitar os riscos em um setor reestruturado na Europa e dominado mundialmente pelo Brasil, maior produtor e exportador global do produto. "Eu vi hoje aqui que ainda há dúvidas sobre como vai funcionar a reforma da União Europeia e qual o impacto disso para o mercado mundial", comentou o técnico do Ministério da Agricultura.
As dúvidas, de acordo com o relato de Caldas, são muito abrangentes. "Os europeus vão ter competitividade para entrar no mercado mundial e competir com a gente? Com os mercados em que eles são próximos? Essa é a grande dúvida.
Vai ter a possibilidade de haver alguma exportação para cá? Sim ou não? Tudo isso é incógnita", enumerou. Ele chegou a dizer que até mesmo a entrada em vigor do regime em outubro de 2017 ainda não é dada como algo totalmente certa. "O pessoal aqui pareceu preocupado. Será que vai entrar ou não?", questionou.
A Política Agrícola Comum (PAC) europeia, que se aplica a todos os países do bloco, estabelece atualmente uma cota de produção de açúcar de 13,5 milhões de toneladas anuais. Há expectativa de que, com isso, seja observado um aumento da produção local em torno de 20%. O coordenador também disse que outra grande incerteza entre os presentes ao seminário hoje diz respeito à efetividade e à forma que o Reino Unido deixará o bloco europeu, o chamado Brexit. "Também não se sabe o impacto que o Brexit terá. Pelo que vi aqui isso também é incógnita."