A regulamentação do uso de drones no Brasil deve favorecer o setor agropecuário, após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovar, no último dia dois de maio, as regras especiais para utilização de aeronaves não tripuladas em todo o território nacional. O Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial (RBAC) nº 94/2017 foi publicado no dia seguinte, no Diário Oficial da União.
Para Hélio Sirimarco, vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), a regulamentação do uso de drones é importante para o Brasil, na medida em que sua utilização vem aumentando por aqui. "O objetivo da Anac é tornar as operações com esses tipos de equipamentos mais viáveis e seguros", avalia.
Ele também cita pesquisas internacionais, que indicam que a agricultura será um dos maiores compradores de drones nos próximos anos.
"Esses pequenos robôs voadores prometem revolucionar o mundo agrícola em todo o mundo, inclusive no Brasil. Com câmeras de alta definição acopladas, os drones registram imagens das plantações que, depois, são analisadas por softwares inteligentes capazes de identificar a presença de doenças, falhas no plantio e até estresse hídrico, falta d´água", comenta o vice-presidente da SNA.
De acordo com Sirimarco, quanto ao uso de drones na agricultura, especialmente na agricultura de precisão, e na pecuária, "sua versatilidade vale o investimento, já que podem desempenhar diversas funções na fazenda e têm custo relativamente baixo, variando de acordo com o modelo e com as tecnologias embarcadas".
"Entre a utilização dos drones na agropecuária, destacamos as análises das plantações, demarcações de plantios, acompanhamento do desenvolvimento das safras e pulverização", exemplifica o vice-presidente da SNA.
Os vants também são capazes de proporcionar soluções para automatização da irrigação; big data capaz de cruzar informações em busca de soluções específicas; georreferenciamento; dados reais sobre a uniformidade de cultivares; informações sobre as condições climáticas e níveis de umidade do ar; informações sobre os níveis de adubação e aplicação de defensivos; entre outras.
Agricultura de precisão
Realizada pela BIS Research, uma pesquisa recente indica que o mercado mundial de agricultura de precisão para hardware (dispositivos CNSS/GPS, sensores, câmeras e display), sistemas e serviços de gestão associados deve alcançar a marca dos 76 bilhões de dólares nos próximos cinco anos, com crescimento anual de 12,7% entre os anos de 2016 e 2022.
Outra pesquisa, desta vez publicada pela Consultoria PWC, no ano de 2016, informa que a agropecuária já é responsável por 25% do faturamento global da indústria dos veículos aéreos não tripulados ou vants.
"Com a regulamentação aprovada da Anac, a tendência é que esse número deslanche", comenta o diretor de projetos e COO da Horus Aeronaves, Lucas Bastos, em entrevista à equipe SNA/RJ.
Normativo
Conforme a Anac, o normativo foi elaborado considerando o nível de complexidade e de risco envolvido nas operações e nos tipos de equipamentos. Alguns limites estabelecidos no novo regulamento seguem definições de outras autoridades de aviação civil, como a Federal Aviation Administration (FAA), Civil Aviation Safety Authority (Casa) e European Aviation Safety Agency (Easa) - reguladores dos Estados Unidos, Austrália e da União Europeia, respectivamente.
A partir de agora, as operações de drones (de uso recreativo, corporativo, comercial ou experimental) devem seguir as novas regras da Anac, que são complementares aos normativos de outros órgãos públicos, como o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Operações com equipamentos completamente autônomos, em que o piloto não tem condição de intervir remotamente no funcionamento deles, continuam proibidas no Brasil. Para mais informações sobre as novas regras de uso de drones no país, acesse http://www.anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/drones.
A regulamentação do uso de drones no Brasil deve favorecer o setor agropecuário, após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovar, no último dia dois de maio, as regras especiais para utilização de aeronaves não tripuladas em todo o território nacional. O Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial (RBAC) nº 94/2017 foi publicado no dia seguinte, no Diário Oficial da União.
Para Hélio Sirimarco, vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), a regulamentação do uso de drones é importante para o Brasil, na medida em que sua utilização vem aumentando por aqui. "O objetivo da Anac é tornar as operações com esses tipos de equipamentos mais viáveis e seguros", avalia.
Ele também cita pesquisas internacionais, que indicam que a agricultura será um dos maiores compradores de drones nos próximos anos.
"Esses pequenos robôs voadores prometem revolucionar o mundo agrícola em todo o mundo, inclusive no Brasil. Com câmeras de alta definição acopladas, os drones registram imagens das plantações que, depois, são analisadas por softwares inteligentes capazes de identificar a presença de doenças, falhas no plantio e até estresse hídrico, falta d´água", comenta o vice-presidente da SNA.
De acordo com Sirimarco, quanto ao uso de drones na agricultura, especialmente na agricultura de precisão, e na pecuária, "sua versatilidade vale o investimento, já que podem desempenhar diversas funções na fazenda e têm custo relativamente baixo, variando de acordo com o modelo e com as tecnologias embarcadas".
"Entre a utilização dos drones na agropecuária, destacamos as análises das plantações, demarcações de plantios, acompanhamento do desenvolvimento das safras e pulverização", exemplifica o vice-presidente da SNA.
Os vants também são capazes de proporcionar soluções para automatização da irrigação; big data capaz de cruzar informações em busca de soluções específicas; georreferenciamento; dados reais sobre a uniformidade de cultivares; informações sobre as condições climáticas e níveis de umidade do ar; informações sobre os níveis de adubação e aplicação de defensivos; entre outras.
Agricultura de precisão
Realizada pela BIS Research, uma pesquisa recente indica que o mercado mundial de agricultura de precisão para hardware (dispositivos CNSS/GPS, sensores, câmeras e display), sistemas e serviços de gestão associados deve alcançar a marca dos 76 bilhões de dólares nos próximos cinco anos, com crescimento anual de 12,7% entre os anos de 2016 e 2022.
Outra pesquisa, desta vez publicada pela Consultoria PWC, no ano de 2016, informa que a agropecuária já é responsável por 25% do faturamento global da indústria dos veículos aéreos não tripulados ou vants.
"Com a regulamentação aprovada da Anac, a tendência é que esse número deslanche", comenta o diretor de projetos e COO da Horus Aeronaves, Lucas Bastos, em entrevista à equipe SNA/RJ.
Normativo
Conforme a Anac, o normativo foi elaborado considerando o nível de complexidade e de risco envolvido nas operações e nos tipos de equipamentos. Alguns limites estabelecidos no novo regulamento seguem definições de outras autoridades de aviação civil, como a Federal Aviation Administration (FAA), Civil Aviation Safety Authority (Casa) e European Aviation Safety Agency (Easa) - reguladores dos Estados Unidos, Austrália e da União Europeia, respectivamente.
A partir de agora, as operações de drones (de uso recreativo, corporativo, comercial ou experimental) devem seguir as novas regras da Anac, que são complementares aos normativos de outros órgãos públicos, como o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Operações com equipamentos completamente autônomos, em que o piloto não tem condição de intervir remotamente no funcionamento deles, continuam proibidas no Brasil. Para mais informações sobre as novas regras de uso de drones no país, acesse http://www.anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/drones.