Pela primeira vez em 22 edições, a feira registrou redução no volume de negócios
A alta dos juros e a incerteza política econômica foram as principais responsáveis pela redução de 30% dos negócios feitos na Agrishow, em relação ao ano anterior, afirmaram nesta tarde, as entidades realizadoras (Abag, Abimaq, Anda, Faesp e SRB) da feira. O volume estimado foi de R$ 1.9 bi, contra R$ 2.7 bi da edição passada. Essa foi a primeira vez em 22 edições, que ocorreu queda nas negociações fechadas durante o evento.
“O Brasil vive hoje uma crise de confiança generalizada e sentida também pelo produtor rural. A esperança dos realizadores da feira é que o Plano Safra, previsto para ser anunciado no dia 19 de maio, possa voltar a fornecer as condições necessárias para a retomada dos investimentos”, disse o presidente da Agrishow, Fábio Meirelles.
Para o vice-presidente da ABAG-SP, Francisco Matturo, a queda representa um sinal de alerta para o País. “Se você não faz tecnologia agora, se não renova equipamento, lá na frente é que nós vamos pagar este preço, e essa cobrança vem”, alertou, lembrando que a diminuição do investimento em tecnologia contribuiu para piorar a atual situação do setor sucroenergético. Embora tenha sido importante nas vendas das edições anteriores, o setor não se destaca mais nas negociações.
“O setor sucroenergético é importantíssimo, mas contempla no Brasil inteiro perto de 9 milhões de hectares e estamos falando em 60 milhões de hectares, mesmo assim, se o cenário para o segmento estivesse melhor, seria importante para os negócios realizados na feira, porque ele compra máquina de grande valor, teria ajudado bastante”.
Pela primeira vez em 22 edições, a feira registrou redução no volume de negócios
A alta dos juros e a incerteza política econômica foram as principais responsáveis pela redução de 30% dos negócios feitos na Agrishow, em relação ao ano anterior, afirmaram nesta tarde, as entidades realizadoras (Abag, Abimaq, Anda, Faesp e SRB) da feira. O volume estimado foi de R$ 1.9 bi, contra R$ 2.7 bi da edição passada. Essa foi a primeira vez em 22 edições, que ocorreu queda nas negociações fechadas durante o evento.
“O Brasil vive hoje uma crise de confiança generalizada e sentida também pelo produtor rural. A esperança dos realizadores da feira é que o Plano Safra, previsto para ser anunciado no dia 19 de maio, possa voltar a fornecer as condições necessárias para a retomada dos investimentos”, disse o presidente da Agrishow, Fábio Meirelles.
Para o vice-presidente da ABAG-SP, Francisco Matturo, a queda representa um sinal de alerta para o País. “Se você não faz tecnologia agora, se não renova equipamento, lá na frente é que nós vamos pagar este preço, e essa cobrança vem”, alertou, lembrando que a diminuição do investimento em tecnologia contribuiu para piorar a atual situação do setor sucroenergético. Embora tenha sido importante nas vendas das edições anteriores, o setor não se destaca mais nas negociações.
“O setor sucroenergético é importantíssimo, mas contempla no Brasil inteiro perto de 9 milhões de hectares e estamos falando em 60 milhões de hectares, mesmo assim, se o cenário para o segmento estivesse melhor, seria importante para os negócios realizados na feira, porque ele compra máquina de grande valor, teria ajudado bastante”.