Agronegócio demanda fornecedores ágeis

27/07/2015 Agronegócio POR: Valor Econômico
Fornecedores de produtos industriais para o setor agrícola desenvolvem estratégias especiais nos centros de distribuição (CDs) para melhor atender os produtores. O objetivo é fazer entregas rápidas de acordo com o calendário e os períodos sazonais das diversas culturas, em especial grãos.
"Estamos preparados para atender a sazonalidade e evitar que faltem peças para as máquinas e tratores", explica José Roberto Manis, diretor de Operações da CNH Industrial Parts & Service para a América Latina, que realiza a entrega de peças genuínas para as marcas Case IH, Case CE, Iveco, New Holland Agriculture, entre outras.
"O centro de distribuição da CNH em Cuiabá expandiu suas atividades em 150% nos últimos dez anos acompanhando a evolução do setor agrícola no Mato Grosso no período", revela o diretor. As peças destinadas aos equipamentos agrícolas, ele explica, não recebem prioridade no embarque de cargas nos aeroportos. "Outros produtos, como medicamentos, recebem maior prioridade e com isso corremos o risco de ter atrasos na entrega", diz.
Os principais clientes agrícolas da companhia são os produtores de grãos. "Na colheita precisamos ter agilidade para fazer reposição para as colheitadeiras, no plantio para os tratores e na adubação para os equipamentos de pulverizadores", afirma. Em Sorocaba (SP), onde mantém seu principal centro de distribuição com mais de 500 colaboradores, a CNH desenvolveu estratégia para fazer entregas aos produtores do interior paulista, Paraná, Mato Grosso e Santa Catarina por meio das rodoviárias.
Em 2014, o galpão de Sorocaba apresentou crescimento de 10% nas vendas em relação a 2013, e bateu o recorde de expedição de peças com mais de 17,2 mil toneladas de peças embarcadas em 374 mil volumes.
A AGCO, fabricante e distribuidora mundial de equipamentos agrícolas, também descentralizou a distribuição para melhor atender o setor agrícola. Além das unidades de distribuição de Jundiaí (SP), que atende São Paulo, Paraná e Mato Grosso, e Anápolis (GO), que abastece o Centro­Oeste e o Norte do Brasil, a empresa inaugurou um CD em Ernestina (SC) para fazer entregas na região Sul e países vizinhos, como Argentina, Paraguai e Uruguai.
Os CDs foram desenvolvidos para enfrentar as dificuldades da precariedade da malha viária, reduzir custos e em especial atender a necessidade de reposição de peças agrícolas. "Há uma complexidade no setor em virtude da sazonalidade e da nova dinâmica da agricultura nos últimos anos", explica Bernhad Kiep, vice­presidente de marketing, pós­venda, gestão de produtos e desenvolvimento de concessionárias da AGCO para a América Latina.
O calendário agrícola, ele lembra, que previa apenas dois períodos sazonais, plantio e colheita, mudou. "As propriedades aumentaram a produtividade, produzem três vezes mais e algumas chegam a ter cinco safras em dois anos", diz. Os equipamentos agrícolas e tratores, segundo ele, precisam de reposição 24 horas por dia.
A Cargill Foods do Brasil mantém nove centros de distribuição próximos às unidades produtivas e mercados consumidores das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste. "Para um país com as dimensões do Brasil e suas especificidades, é inviável a não utilização de pontos avançados de faturamento, os CDs. Eles viabilizam a entrega de acordo com os serviços demandados pelos clientes", afirma o gerente de logística da Cargill, Manoel Castilho.
Fornecedores de produtos industriais para o setor agrícola desenvolvem estratégias especiais nos centros de distribuição (CDs) para melhor atender os produtores. O objetivo é fazer entregas rápidas de acordo com o calendário e os períodos sazonais das diversas culturas, em especial grãos.
"Estamos preparados para atender a sazonalidade e evitar que faltem peças para as máquinas e tratores", explica José Roberto Manis, diretor de Operações da CNH Industrial Parts & Service para a América Latina, que realiza a entrega de peças genuínas para as marcas Case IH, Case CE, Iveco, New Holland Agriculture, entre outras.
"O centro de distribuição da CNH em Cuiabá expandiu suas atividades em 150% nos últimos dez anos acompanhando a evolução do setor agrícola no Mato Grosso no período", revela o diretor. As peças destinadas aos equipamentos agrícolas, ele explica, não recebem prioridade no embarque de cargas nos aeroportos. "Outros produtos, como medicamentos, recebem maior prioridade e com isso corremos o risco de ter atrasos na entrega", diz.
Os principais clientes agrícolas da companhia são os produtores de grãos. "Na colheita precisamos ter agilidade para fazer reposição para as colheitadeiras, no plantio para os tratores e na adubação para os equipamentos de pulverizadores", afirma. Em Sorocaba (SP), onde mantém seu principal centro de distribuição com mais de 500 colaboradores, a CNH desenvolveu estratégia para fazer entregas aos produtores do interior paulista, Paraná, Mato Grosso e Santa Catarina por meio das rodoviárias.
Em 2014, o galpão de Sorocaba apresentou crescimento de 10% nas vendas em relação a 2013, e bateu o recorde de expedição de peças com mais de 17,2 mil toneladas de peças embarcadas em 374 mil volumes.
A AGCO, fabricante e distribuidora mundial de equipamentos agrícolas, também descentralizou a distribuição para melhor atender o setor agrícola. Além das unidades de distribuição de Jundiaí (SP), que atende São Paulo, Paraná e Mato Grosso, e Anápolis (GO), que abastece o Centro­Oeste e o Norte do Brasil, a empresa inaugurou um CD em Ernestina (SC) para fazer entregas na região Sul e países vizinhos, como Argentina, Paraguai e Uruguai.
Os CDs foram desenvolvidos para enfrentar as dificuldades da precariedade da malha viária, reduzir custos e em especial atender a necessidade de reposição de peças agrícolas. "Há uma complexidade no setor em virtude da sazonalidade e da nova dinâmica da agricultura nos últimos anos", explica Bernhad Kiep, vice­presidente de marketing, pós­venda, gestão de produtos e desenvolvimento de concessionárias da AGCO para a América Latina.
O calendário agrícola, ele lembra, que previa apenas dois períodos sazonais, plantio e colheita, mudou. "As propriedades aumentaram a produtividade, produzem três vezes mais e algumas chegam a ter cinco safras em dois anos", diz. Os equipamentos agrícolas e tratores, segundo ele, precisam de reposição 24 horas por dia.
A Cargill Foods do Brasil mantém nove centros de distribuição próximos às unidades produtivas e mercados consumidores das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste. "Para um país com as dimensões do Brasil e suas especificidades, é inviável a não utilização de pontos avançados de faturamento, os CDs. Eles viabilizam a entrega de acordo com os serviços demandados pelos clientes", afirma o gerente de logística da Cargill, Manoel Castilho.