A oferta de crédito bancário aos produtores rurais deve encolher 9,1 por cento em termos reais na safra 2016/17, segundo revisão do Plano Agrícola e Pecuário divulgada pelo Ministério da Agricultura em 1º de julho. Ao todo, os bancos públicos e privados deverão disponibilizar R$ 185 bilhões na safra que começou oficialmente neste mês, ante R$ 187,7 bilhões na temporada anterior. Trata-se da primeira contração desde pelo menos a safra 2002/03.
O recuo dos bancos deve levar fornecedores de insumos agrícolas a ampliar, por conta própria, o crédito aos produtores. Esse financiamento normalmente é feito por meio de operações de barter: os fornecedores oferecem fertilizantes e produtos químicos aos produtores rurais antes do plantio e recebem parte da colheita como pagamento, meses depois. “Com o crédito mais escasso, as fornecedoras de insumos agrícolas têm sido obrigadas a financiar seus clientes”, afirma Daniel Magalhães, sócio da RB Capital, de São Paulo.
A oferta de crédito bancário aos produtores rurais deve encolher 9,1 por cento em termos reais na safra 2016/17, segundo revisão do Plano Agrícola e Pecuário divulgada pelo Ministério da Agricultura em 1º de julho. Ao todo, os bancos públicos e privados deverão disponibilizar R$ 185 bilhões na safra que começou oficialmente neste mês, ante R$ 187,7 bilhões na temporada anterior. Trata-se da primeira contração desde pelo menos a safra 2002/03.
O recuo dos bancos deve levar fornecedores de insumos agrícolas a ampliar, por conta própria, o crédito aos produtores. Esse financiamento normalmente é feito por meio de operações de barter: os fornecedores oferecem fertilizantes e produtos químicos aos produtores rurais antes do plantio e recebem parte da colheita como pagamento, meses depois. “Com o crédito mais escasso, as fornecedoras de insumos agrícolas têm sido obrigadas a financiar seus clientes”, afirma Daniel Magalhães, sócio da RB Capital, de São Paulo.