Ainda em alta, etanol continua a perder competitividade

17/11/2015 Etanol POR: Valor Econômico
Os motoristas da maior parte dos Estados brasileiros continuam a pagar mais caro na hora de abastecer seus veículos com etanol hidratado, que é usado diretamente nos tanques. Entre 8 e 14 de novembro, os preços médios do biocombustível subiram em 22 Estados do país em relação à semana anterior. 
Com isso, encher o tanque com etanol em vez de gasolina, que há um mês era mais vantajoso em seis Estados, manteve essa competitividade em apenas dois.
O etanol é considerado mais competitivo quando seu preço equivale a menos de 70% do preço da gasolina. Em São Paulo, maior centro consumidor de combustíveis do país, essa relação foi a 72% na última semana, o litro nos postos de combustíveis foi vendido, em média, por R$ 2,489 o litro, alta de 3,57%.
Conforme levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), as maiores valorizações do etanol hidratado entre 8 e 14 de novembro foram observadas em Mato Grosso (11,4%), Bahia (9,5%), Santa Catarina (5,5%), Paraná (5,4%) e Minas Gerais (4,75%). A vantagem de se abastecer com o biocombustível só se manteve em dois Estados: Mato Grosso (64,3%) e Goiás (69,7%).
As fortes elevações dos preços do etanol nos postos refletem a valorização do produto na usina em São Paulo. Essa alta vem ocorrendo desde o mês de setembro, mas foi a partir de outubro, com a entrada em vigor do reajuste da gasolina nas refinarias feito pela Petrobras, que a valorização se acentuou. Também pesou nessa equação a aquecida demanda pelo produto no mercado interno.
Desde o início de setembro até a última sexta-feira, o preço do hidratado nas usinas paulistas subiu 46,5%, conforme referência do indicador Cepea/Esalq. Ao consumidor final, nos postos de São Paulo, a valorização nesse mesmo intervalo foi de 31,5%, de acordo com dados da ANP.
Ontem, segunda-feira, os preços do hidratado na usina abriram com estabilidade e algum viés de queda em algumas praças do Estado de São Paulo, afirmou o diretor da trading de etanol Bioagência, Tarcilo Rodrigues. Ele acredita que o movimento decorre de uma tomada de posição mais passiva por parte das distribuidoras, que saíram temporariamente do mercado em busca de novos sinais para voltar a elevar seus estoques.
Até outubro, os preços mais elevados do etanol ao consumidor final ainda não se refletiram na demanda, que voltou a subir no último mês. Conforme dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), as usinas do Centro-Sul venderam às distribuidoras no mercado interno 1,7 bilhão de litros de hidratado em outubro, 37% acima do registrado em igual mês de 2014.
De janeiro a setembro deste ano, o consumo de gasolina C no Brasil caiu 6,6% frente a igual período de 2014, para 30,466 bilhões de litros, conforme a ANP. Na mesma comparação, as vendas de hidratado subiram 42,2%, para 13,140 bilhões de litros. 
Os motoristas da maior parte dos Estados brasileiros continuam a pagar mais caro na hora de abastecer seus veículos com etanol hidratado, que é usado diretamente nos tanques. Entre 8 e 14 de novembro, os preços médios do biocombustível subiram em 22 Estados do país em relação à semana anterior. 
Com isso, encher o tanque com etanol em vez de gasolina, que há um mês era mais vantajoso em seis Estados, manteve essa competitividade em apenas dois.
O etanol é considerado mais competitivo quando seu preço equivale a menos de 70% do preço da gasolina. Em São Paulo, maior centro consumidor de combustíveis do país, essa relação foi a 72% na última semana, o litro nos postos de combustíveis foi vendido, em média, por R$ 2,489 o litro, alta de 3,57%.
Conforme levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), as maiores valorizações do etanol hidratado entre 8 e 14 de novembro foram observadas em Mato Grosso (11,4%), Bahia (9,5%), Santa Catarina (5,5%), Paraná (5,4%) e Minas Gerais (4,75%). A vantagem de se abastecer com o biocombustível só se manteve em dois Estados: Mato Grosso (64,3%) e Goiás (69,7%).
As fortes elevações dos preços do etanol nos postos refletem a valorização do produto na usina em São Paulo. Essa alta vem ocorrendo desde o mês de setembro, mas foi a partir de outubro, com a entrada em vigor do reajuste da gasolina nas refinarias feito pela Petrobras, que a valorização se acentuou. Também pesou nessa equação a aquecida demanda pelo produto no mercado interno.
Desde o início de setembro até a última sexta-feira, o preço do hidratado nas usinas paulistas subiu 46,5%, conforme referência do indicador Cepea/Esalq. Ao consumidor final, nos postos de São Paulo, a valorização nesse mesmo intervalo foi de 31,5%, de acordo com dados da ANP.
Ontem, segunda-feira, os preços do hidratado na usina abriram com estabilidade e algum viés de queda em algumas praças do Estado de São Paulo, afirmou o diretor da trading de etanol Bioagência, Tarcilo Rodrigues. Ele acredita que o movimento decorre de uma tomada de posição mais passiva por parte das distribuidoras, que saíram temporariamente do mercado em busca de novos sinais para voltar a elevar seus estoques.
Até outubro, os preços mais elevados do etanol ao consumidor final ainda não se refletiram na demanda, que voltou a subir no último mês. Conforme dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), as usinas do Centro-Sul venderam às distribuidoras no mercado interno 1,7 bilhão de litros de hidratado em outubro, 37% acima do registrado em igual mês de 2014.
De janeiro a setembro deste ano, o consumo de gasolina C no Brasil caiu 6,6% frente a igual período de 2014, para 30,466 bilhões de litros, conforme a ANP. Na mesma comparação, as vendas de hidratado subiram 42,2%, para 13,140 bilhões de litros.