O novo relatório de oferta e demanda de grãos no mundo nesta safra 2014/15 divulgado ontem pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) praticamente não trouxe alterações no tabuleiro da soja e confirmou a confortável relação entre produção e consumo que tem ajudado, em conjunto com a valorização do dólar, a pressionar as cotações internacionais da commodity nos últimos meses.
Conforme as estimativas do órgão americano, a colheita global da oleaginosa - já encerrada no Hemisfério Norte e em fase inicial abaixo da linha do Equador - deverá atingir, como previsto em fevereiro, o recorde de 315,06 milhões de toneladas em 2014/15, 11% mais que em 2013/14. A demanda tende a crescer 5,7 % na comparação, enquanto os estoques mundiais ao término da temporada, em agosto, passaram a ser projetados pelo USDA em 89,53 milhões de toneladas, um aumento de 35% sobre o ciclo anterior e também
um patamar recorde.
O aumento da oferta é puxado pelos EUA, que colheram a maior safra de soja de sua história (108,01 milhões de toneladas). Para a produção do Brasil, que ocupa a segunda posição nesse ranking, o USDA também manteve sua projeção em 94,5 milhões de toneladas, 1,2 milhão a mais que o projetado pela Conab. O órgão americano também não mexeu nas previsões para a produção e
para as exportações da Argentina e para as importações da China, mantidas em 7 4 milhões de toneladas.
No caso do milho, a expectativa de demanda mais aquecida, somada a uma revisão para baixo na estimativa para a produção global de milho levou o USDA a cortar em 4,4 milhões de toneladas a previsão para os estoques do grão ao fim da atual temporada 2014/15 em relação ao previsto em fevereiro, para 185,28 milhões de toneladas. Ainda assim, o volume é bem superior às 17 2,14 milhões de toneladas de 2013/14.
Para os EUA, que também lideram a produção global de milho, não houve alteração: o órgão manteve a previsão em 361,09 milhões de toneladas, um recorde. Contudo, houve uma diminuição da estimativa para os estoques americanos ao fim de 2014/15, de 46,42 milhões para 45,15 milhões de toneladas, fruto, basicamente, da tendência de alta nas exportações do grão.
O USDA não alterou sua previsão para a colheita de milho no Brasil (7 5 milhões de toneladas), mas elevou a projeção para as exportações para 20,5 milhões de toneladas. Nos mercados de soja e milho em Chicago, os números do USDA tiveram pouca influência.
O novo relatório de oferta e demanda de grãos no mundo nesta safra 2014/15 divulgado ontem pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) praticamente não trouxe alterações no tabuleiro da soja e confirmou a confortável relação entre produção e consumo que tem ajudado, em conjunto com a valorização do dólar, a pressionar as cotações internacionais da commodity nos últimos meses.
Conforme as estimativas do órgão americano, a colheita global da oleaginosa - já encerrada no Hemisfério Norte e em fase inicial abaixo da linha do Equador - deverá atingir, como previsto em fevereiro, o recorde de 315,06 milhões de toneladas em 2014/15, 11% mais que em 2013/14. A demanda tende a crescer 5,7 % na comparação, enquanto os estoques mundiais ao término da temporada, em agosto, passaram a ser projetados pelo USDA em 89,53 milhões de toneladas, um aumento de 35% sobre o ciclo anterior e também
um patamar recorde.
O aumento da oferta é puxado pelos EUA, que colheram a maior safra de soja de sua história (108,01 milhões de toneladas). Para a produção do Brasil, que ocupa a segunda posição nesse ranking, o USDA também manteve sua projeção em 94,5 milhões de toneladas, 1,2 milhão a mais que o projetado pela Conab. O órgão americano também não mexeu nas previsões para a produção e
para as exportações da Argentina e para as importações da China, mantidas em 7 4 milhões de toneladas.
No caso do milho, a expectativa de demanda mais aquecida, somada a uma revisão para baixo na estimativa para a produção global de milho levou o USDA a cortar em 4,4 milhões de toneladas a previsão para os estoques do grão ao fim da atual temporada 2014/15 em relação ao previsto em fevereiro, para 185,28 milhões de toneladas. Ainda assim, o volume é bem superior às 17 2,14 milhões de toneladas de 2013/14.
Para os EUA, que também lideram a produção global de milho, não houve alteração: o órgão manteve a previsão em 361,09 milhões de toneladas, um recorde. Contudo, houve uma diminuição da estimativa para os estoques americanos ao fim de 2014/15, de 46,42 milhões para 45,15 milhões de toneladas, fruto, basicamente, da tendência de alta nas exportações do grão.
O USDA não alterou sua previsão para a colheita de milho no Brasil (7 5 milhões de toneladas), mas elevou a projeção para as exportações para 20,5 milhões de toneladas. Nos mercados de soja e milho em Chicago, os números do USDA tiveram pouca influência.