Alagoas terá 1ª usina de álcool de bagaço de cana do Brasil

08/02/2013 Etanol POR: Jornal Extra Alagoas
Localizada no município de São Miguel dos Campos, em Alagoas, a primeira fábrica de etanol celulósico (etanol de segunda geração) do Brasil será inaugurada no início de 2014. Com capacidade para produzir 82 milhões de litros por ano, já foram investidos na usina R$ 350 milhões, mas os recursos podem chegar a R$ 4 bilhões em sete anos com a construção de novas unidades e pesquisas. A iniciativa e pioneirismo é fruto da parceria com a usina Caetés, em São Miguel. 
Como as usinas terão o ano de 2020 como limite para acabar com queimadas no canavial e cortar a cana crua, a fim de preservar o meio ambiente e proteger os trabalhadores da poluição, nesse novo processo, 50% da palha da cana-de-açúcar será reaproveitada para geração de álcool. Segundo o empresário Fernando Farias, a fábrica instalada em São Miguel dos Campos vai receber matéria prima da Caetés e de todas as demais usinas de Alagoas.
Ainda de acordo com o empresário, essa tecnologia de segunda geração de álcool vai proporcionar o desenvolvimento do plantio de cana energética (espécie de cana em fase experimental com grande rendimento em celulose e pobre em açúcar). Nesse caso, ao invés de se plantar cana com o intuito de produzir o máximo de açúcar se plantaria para conseguir mais celulose e assim seria específica para produção de álcool.
O etanol celulósico, conhecido como etanol de segunda geração, é considerado a maior promessa do setor de biocombustíveis nos últimos anos. Produzido no Brasil a partir da palha e do bagaço da cana-de-açúcar é visto como a principal alternativa para aumentar a oferta sem crescimento da área plantada. A projeção do setor produtivo conservador é que o consumo do etanol aumentará 45% até 2020, para cerca de 48 bilhões de litros ao ano. 
Maria Salésia
Localizada no município de São Miguel dos Campos, em Alagoas, a primeira fábrica de etanol celulósico (etanol de segunda geração) do Brasil será inaugurada no início de 2014. Com capacidade para produzir 82 milhões de litros por ano, já foram investidos na usina R$ 350 milhões, mas os recursos podem chegar a R$ 4 bilhões em sete anos com a construção de novas unidades e pesquisas. A iniciativa e pioneirismo é fruto da parceria com a usina Caetés, em São Miguel. 
Como as usinas terão o ano de 2020 como limite para acabar com queimadas no canavial e cortar a cana crua, a fim de preservar o meio ambiente e proteger os trabalhadores da poluição, nesse novo processo, 50% da palha da cana-de-açúcar será reaproveitada para geração de álcool. Segundo o empresário Fernando Farias, a fábrica instalada em São Miguel dos Campos vai receber matéria prima da Caetés e de todas as demais usinas de Alagoas.
Ainda de acordo com o empresário, essa tecnologia de segunda geração de álcool vai proporcionar o desenvolvimento do plantio de cana energética (espécie de cana em fase experimental com grande rendimento em celulose e pobre em açúcar). Nesse caso, ao invés de se plantar cana com o intuito de produzir o máximo de açúcar se plantaria para conseguir mais celulose e assim seria específica para produção de álcool.
O etanol celulósico, conhecido como etanol de segunda geração, é considerado a maior promessa do setor de biocombustíveis nos últimos anos. Produzido no Brasil a partir da palha e do bagaço da cana-de-açúcar é visto como a principal alternativa para aumentar a oferta sem crescimento da área plantada. A projeção do setor produtivo conservador é que o consumo do etanol aumentará 45% até 2020, para cerca de 48 bilhões de litros ao ano. 
Maria Salésia