A crise que vem impactando o setor sucroenergético brasileiro não tem afetado os planos de diversas empresas multinacionais, que vem investindo pesadamente em importantes avanços que chegarão ao mercado nos próximos anos. Uma dessas inovações, alvo constante de curiosidade e expectativa, é a cana transgênica, que parece próxima da realidade em pelo menos uma dessas empresas, a Syngenta.
Essa foi a impressão do diretor de Comunicação Corporativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Adhemar Altieri, após visita no início de maio às instalações da empresa no Research Triangle Park (Triângulo da Pesquisa) na região de Raleigh-Durham, no estado da Carolina do Norte nos Estados Unidos. Ali vem sendo desenvolvida boa parte da pesquisa e desenvolvimento da cana transgênica, trabalho que também envolve centros de pesquisa da Syngenta no Reino Unido e na Austrália e que tem como foco prioritário a indústria da cana-de-açúcar no Brasil.
“Frequentemente ouvimos comentários sobre a falta de investimentos, que seria em parte responsável pela situação difícil que o setor atravessa. São avaliações que não passam de tentativas de desviar o foco do real motivo para essas dificuldades, que é a ausência prolongada de políticas públicas adequadas. Enquanto os produtores de etanol, açúcar e bioeletricidade continuam investindo em busca de mais eficiência e produtividade, empresas como a Syngenta seguem fazendo pesados investimentos e avançando com planos ambiciosos para a cana,” afirma.
Recebido pelo líder global para Pesquisa e Desenvolvimento de Cana-de-Açúcar da Syngenta, Ian Jepson, Altieri conheceu os laboratórios e estufas onde a cana transgênica vem sendo desenvolvida, e teve a oportunidade de ver exemplares da planta já considerados bem sucedidos pela empresa. “Após vários anos de trabalho em laboratórios em três continentes, milhões de dólares investidos e dezenas de milhares de combinações testadas, podemos dizer que estamos próximos do início dos processos de submissão para o registro do produto para uso no mercado brasileiro,” disse Jepson.
Assim como a Syngenta, outro gigante do agronegócio mundial, a Monsanto, aposta na cana-de-açúcar no Brasil e investe pesado desde 2008, quando adquiriu por US$290 milhões do Grupo Votorantim as empresas Canavialis e Alellyx, sediadas na região de Campinas, no interior paulista. Ambas priorizam a busca pela cana transgênica. Avanços significativos também vem sendo registrados pelo Centro de Tecnologia Canavieira, em Piracicaba, e por outras empresas que há anos dedicam recursos e esforços altamente especializados ao tema.
“Essas empresas decidiram investir em melhorias para a cana há anos e já avançaram o suficiente para concluir que as perspectivas são positivas e o esforço vai trazer bons resultados. Por isso não se intimidam com as dificuldades que o setor sucroenergético vem enfrentando. É um exemplo concreto que mostra que não cabem insinuações sobre ausência de investimentos,” conclui Altieri.
A crise que vem impactando o setor sucroenergético brasileiro não tem afetado os planos de diversas empresas multinacionais, que vem investindo pesadamente em importantes avanços que chegarão ao mercado nos próximos anos. Uma dessas inovações, alvo constante de curiosidade e expectativa, é a cana transgênica, que parece próxima da realidade em pelo menos uma dessas empresas, a Syngenta.
Essa foi a impressão do diretor de Comunicação Corporativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Adhemar Altieri, após visita no início de maio às instalações da empresa no Research Triangle Park (Triângulo da Pesquisa) na região de Raleigh-Durham, no estado da Carolina do Norte nos Estados Unidos. Ali vem sendo desenvolvida boa parte da pesquisa e desenvolvimento da cana transgênica, trabalho que também envolve centros de pesquisa da Syngenta no Reino Unido e na Austrália e que tem como foco prioritário a indústria da cana-de-açúcar no Brasil.
“Frequentemente ouvimos comentários sobre a falta de investimentos, que seria em parte responsável pela situação difícil que o setor atravessa. São avaliações que não passam de tentativas de desviar o foco do real motivo para essas dificuldades, que é a ausência prolongada de políticas públicas adequadas. Enquanto os produtores de etanol, açúcar e bioeletricidade continuam investindo em busca de mais eficiência e produtividade, empresas como a Syngenta seguem fazendo pesados investimentos e avançando com planos ambiciosos para a cana,” afirma.
Recebido pelo líder global para Pesquisa e Desenvolvimento de Cana-de-Açúcar da Syngenta, Ian Jepson, Altieri conheceu os laboratórios e estufas onde a cana transgênica vem sendo desenvolvida, e teve a oportunidade de ver exemplares da planta já considerados bem sucedidos pela empresa. “Após vários anos de trabalho em laboratórios em três continentes, milhões de dólares investidos e dezenas de milhares de combinações testadas, podemos dizer que estamos próximos do início dos processos de submissão para o registro do produto para uso no mercado brasileiro,” disse Jepson.
Assim como a Syngenta, outro gigante do agronegócio mundial, a Monsanto, aposta na cana-de-açúcar no Brasil e investe pesado desde 2008, quando adquiriu por US$290 milhões do Grupo Votorantim as empresas Canavialis e Alellyx, sediadas na região de Campinas, no interior paulista. Ambas priorizam a busca pela cana transgênica. Avanços significativos também vem sendo registrados pelo Centro de Tecnologia Canavieira, em Piracicaba, e por outras empresas que há anos dedicam recursos e esforços altamente especializados ao tema.
“Essas empresas decidiram investir em melhorias para a cana há anos e já avançaram o suficiente para concluir que as perspectivas são positivas e o esforço vai trazer bons resultados. Por isso não se intimidam com as dificuldades que o setor sucroenergético vem enfrentando. É um exemplo concreto que mostra que não cabem insinuações sobre ausência de investimentos,” conclui Altieri.