Amaggi fortalece gestão de sua divisão de logística

01/09/2016 Logística POR: Valor Econômico
Maior trading de grãos de capital nacional, a Amaggi, controlada pela família do ministro Blairo Maggi, criou uma diretoria exclusiva para a área de logística. A nova diretoria, liderada por Sérgio Luiz Pizzatto, reúne negócios rodoviários e ferroviários antes incluídos na divisão de Navegação, comandada por Jorge Zanatta ­ que agora passa a cuidar apenas das operações hidroviárias.
A decisão reflete os avanços da Amaggi no escoamento de grãos do chamado "Arco Norte" do país. Bem posicionada no rio Madeira, onde tem terminais de transbordo de carga e porto, a empresa anunciou em julho a aquisição de 50% do Terfron, complexo portuário da Bunge no rio Tapajós, no Pará. A transação, que envolve uma estação de transbordo em Miritituba e um terminal portuário em Barcarena, depende do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Esse negócio amplia uma parceria iniciada em 2014, quando as duas companhias formaram a joint venture Unitapajós, que opera na hidrovia Tapajós­Amazonas com 90 barcaças e tem capacidade de movimentação de 3,5 milhões de toneladas de grãos por ano.
A Amaggi também quer elevar sua participação do escoamento de soja e milho por ferrovia. A companhia, que tem sua sede em Cuiabá (MT) está entre as que defendem a construção da Ferrogrão, que ligaria Sinop (MT) a Miritituba (PA).
Gaúcho, 55 anos, Pizzatto é graduado em Economia, pós­graduado em Engenharia Agronômica e tem especialização em Marketing. Antes da Amaggi, onde começou em 1994 e ultimamente era diretor de Originação, trabalhou em empresas como Sadia e Caixa. A Amaggi fechou 2015 com receita de R$ 12,7 bilhões.
Maior trading de grãos de capital nacional, a Amaggi, controlada pela família do ministro Blairo Maggi, criou uma diretoria exclusiva para a área de logística. A nova diretoria, liderada por Sérgio Luiz Pizzatto, reúne negócios rodoviários e ferroviários antes incluídos na divisão de Navegação, comandada por Jorge Zanatta ­ que agora passa a cuidar apenas das operações hidroviárias.

 
A decisão reflete os avanços da Amaggi no escoamento de grãos do chamado "Arco Norte" do país. Bem posicionada no rio Madeira, onde tem terminais de transbordo de carga e porto, a empresa anunciou em julho a aquisição de 50% do Terfron, complexo portuário da Bunge no rio Tapajós, no Pará. A transação, que envolve uma estação de transbordo em Miritituba e um terminal portuário em Barcarena, depende do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

 
Esse negócio amplia uma parceria iniciada em 2014, quando as duas companhias formaram a joint venture Unitapajós, que opera na hidrovia Tapajós­Amazonas com 90 barcaças e tem capacidade de movimentação de 3,5 milhões de toneladas de grãos por ano.

 
A Amaggi também quer elevar sua participação do escoamento de soja e milho por ferrovia. A companhia, que tem sua sede em Cuiabá (MT) está entre as que defendem a construção da Ferrogrão, que ligaria Sinop (MT) a Miritituba (PA).

 
Gaúcho, 55 anos, Pizzatto é graduado em Economia, pós­graduado em Engenharia Agronômica e tem especialização em Marketing. Antes da Amaggi, onde começou em 1994 e ultimamente era diretor de Originação, trabalhou em empresas como Sadia e Caixa. A Amaggi fechou 2015 com receita de R$ 12,7 bilhões.