Um panorama sobre liderança e perspectivas de resultados em tempos de recessão econômica foi apresentado durante o CEO Fórum 2016. O evento, realizado em Ribeirão Preto-SP, no dia 23 de junho, foi organizado pelo escritório local da AMCHAM Brasil (Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos), e contou com a presença de 250 profissionais. O encontro também comemorou os 10 anos de atuação da entidade na cidade e na região.
A coordenadora regional da Câmara, Bianca Guazzelli, abriu oficialmente o fórum, realizado pela nona vez em Ribeirão Preto-SP, e que teve como tema desta vez, “Resultados, Performance e Desempenho: da Estratégia à Execução”. A primeira palestra foi proferida por Andrea Chamma, ex-vice chairwoman do Bank of America Merrill Lynch. Com vasta experiência em gestão, a executiva apontou o chamado “capital humano” como maior bem de uma organização. “A nova mão de obra, seguindo um processo que teve início na década de 1980 com a geração Millenium, quer pertencimento – e esse conceito vai além de bons salários ou benefícios. É necessário fazer com que seu funcionário se sinta integrado ao time e uma peça insubstituível da engrenagem de bons negócios”, ressaltou.
A programação seguiu com Eduardo Borri, CEO da Guardian do Brasil. Há 14 anos à frente da direção brasileira da multinacional, Borri levou à plateia uma indagação pertinente. “Como, em tempos de crise, quando todos os orçamentos são encolhidos, manter os investimentos em setores estratégicos? Cabe ao líder perceber que vivemos o momento mais adequado para criar, inovar e, ao mesmo tempo, não frear a engrenagem que moveu sua empresa nos anos anteriores. Isso quer dizer que não é preciso gastar menos, mas melhor, com vistas ao aprimoramento e à administração de novos processos”, explicou.
Já Rui Chammas, diretor presidente da Biosev, fez reflexões a respeito das fontes utilizadas atualmente pela indústria. “É preciso pensar nos lucros, na ponta do processo, porém, o questionamento sobre a qualidade e a eficiência dos combustíveis e métodos de que lançamos mão também precisam fazer parte do nosso dia a dia. O bom líder observa seu redor com uma visão macro”, disse.
Os palestrantes participaram ainda de bate-papo mediado pelo CEO do Grupo Maubisa, Maurílio Biagi Filho, e debateram assuntos como planejamento e criação de estratégias em curto, médio e longo prazos, capacitação profissional e perfis dos colaboradores. “Algumas organizações, sejam pequenas ou grandes, apresentam dificuldades para entender a necessidade de planos A e B, com formação de times que atendam tais propósitos. O bom administrador deve ter sempre a noção concreta de suas limitações e direcionar bem sua equipe. Em alguns momentos somos obrigados a tomar decisões difíceis, que exigem maturidade e comprometimento”, destacou Andrea.
Eugênio Mussak, educador há mais de 40 anos e professor da FIA-USP (Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo), encerrou a reunião, lembrando aos participantes a importância da observação. “Muito se fala sobre “pensar fora da caixa”, mas pouco se faz quando isso envolve mais do que algumas buscas na internet. Para ter sucesso, é fundamental conhecer boas referências e se pautar no que deu certo; no entanto, seu diferencial será a personalização. O bom líder tem três características principais: competência técnica e específica, caráter e ambição. A humildade deve ser vista como antônimo de arrogância, não sinônimo de pobreza. Basta confiar em si e em sua equipe para chegar lá”, concluiu.
Um panorama sobre liderança e perspectivas de resultados em tempos de recessão econômica foi apresentado durante o CEO Fórum 2016. O evento, realizado em Ribeirão Preto-SP, no dia 23 de junho, foi organizado pelo escritório local da AMCHAM Brasil (Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos), e contou com a presença de 250 profissionais. O encontro também comemorou os 10 anos de atuação da entidade na cidade e na região.
A coordenadora regional da Câmara, Bianca Guazzelli, abriu oficialmente o fórum, realizado pela nona vez em Ribeirão Preto-SP, e que teve como tema desta vez, “Resultados, Performance e Desempenho: da Estratégia à Execução”. A primeira palestra foi proferida por Andrea Chamma, ex-vice chairwoman do Bank of America Merrill Lynch. Com vasta experiência em gestão, a executiva apontou o chamado “capital humano” como maior bem de uma organização. “A nova mão de obra, seguindo um processo que teve início na década de 1980 com a geração Millenium, quer pertencimento – e esse conceito vai além de bons salários ou benefícios. É necessário fazer com que seu funcionário se sinta integrado ao time e uma peça insubstituível da engrenagem de bons negócios”, ressaltou.
A programação seguiu com Eduardo Borri, CEO da Guardian do Brasil. Há 14 anos à frente da direção brasileira da multinacional, Borri levou à plateia uma indagação pertinente. “Como, em tempos de crise, quando todos os orçamentos são encolhidos, manter os investimentos em setores estratégicos? Cabe ao líder perceber que vivemos o momento mais adequado para criar, inovar e, ao mesmo tempo, não frear a engrenagem que moveu sua empresa nos anos anteriores. Isso quer dizer que não é preciso gastar menos, mas melhor, com vistas ao aprimoramento e à administração de novos processos”, explicou.
Já Rui Chammas, diretor presidente da Biosev, fez reflexões a respeito das fontes utilizadas atualmente pela indústria. “É preciso pensar nos lucros, na ponta do processo, porém, o questionamento sobre a qualidade e a eficiência dos combustíveis e métodos de que lançamos mão também precisam fazer parte do nosso dia a dia. O bom líder observa seu redor com uma visão macro”, disse.
Os palestrantes participaram ainda de bate-papo mediado pelo CEO do Grupo Maubisa, Maurílio Biagi Filho, e debateram assuntos como planejamento e criação de estratégias em curto, médio e longo prazos, capacitação profissional e perfis dos colaboradores. “Algumas organizações, sejam pequenas ou grandes, apresentam dificuldades para entender a necessidade de planos A e B, com formação de times que atendam tais propósitos. O bom administrador deve ter sempre a noção concreta de suas limitações e direcionar bem sua equipe. Em alguns momentos somos obrigados a tomar decisões difíceis, que exigem maturidade e comprometimento”, destacou Andrea.
Eugênio Mussak, educador há mais de 40 anos e professor da FIA-USP (Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo), encerrou a reunião, lembrando aos participantes a importância da observação. “Muito se fala sobre “pensar fora da caixa”, mas pouco se faz quando isso envolve mais do que algumas buscas na internet. Para ter sucesso, é fundamental conhecer boas referências e se pautar no que deu certo; no entanto, seu diferencial será a personalização. O bom líder tem três características principais: competência técnica e específica, caráter e ambição. A humildade deve ser vista como antônimo de arrogância, não sinônimo de pobreza. Basta confiar em si e em sua equipe para chegar lá”, concluiu.