Matéria-prima para a fabricação de fertilizantes é amplamente utilizada na cultura canavieira
A Anda (Associação Nacional para Difusão do Adubo) emitiu uma nota de esclarecimento com o objetivo de deixar clara a importância e a seriedade com que é manuseado o nitrato de amônio no Brasil, uma das principais fontes de nitrogênio utilizada pela agricultura nacional, principalmente em campos de cana-de-açúcar.
Em primeiro lugar, foi pontuado que o produto químico é de fundamental importância para o “desenvolvimento da qualidade de vida das pessoas”, indo além da aplicação agrícola, mas também na indústria farmacêutica (fabricação de gases anestésicos), tratamento de esgotos e produção de explosivos de uso civil (uso em mineração, construção civil, entre outros).
O texto fala que devido a suas propriedades químicas há um protocolo de manuseio que vai desde a armazenagem até a aplicação do produto em solo e que seguindo essas práticas, ou seja, deixando o produto em condições normais, são “substâncias estáveis que por si próprias não apresentam risco e não são inflamáveis”.
E ressalta explicando que para chegar numa situação extrema de fogo e consequente explosão ele precisa estar exposto a condições inadequadas de calor, contaminação ou confinamento.
A associação ainda lembra que no Brasil há uma rigorosa legislação a qual sua regulamentação é de responsabilidade da DFPC (Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados), ligado ao Exército Brasileiro.
No regulamento, que tem como portaria mais atual datada de 21 de novembro de 2019, são estabelecidos diversos requisitos que vão desde rígidas exigências sobre locais para armazenamento, formas de manuseio pela indústria, transporte, estoque em entrepostos até o manejo para aplicação no solo.
E perante isso, o documento, que é assinado pelo presidente da Anda, Eduardo de Souza Monteiro, conclui que as operações que envolvem o uso do nitrato de amônio são seguras.
