“Os custos vão subir no próximo ano, por causa de câmbio e de outros fatores. A única forma de compensar isso é ter mais crédito e este crédito ser mais barato, porém o ajuste fiscal estabelece por definição, menos crédito e mais caro, e é mais seletivo, de modo que nós vamos ter um problema de renda, de imagem no ano que vem. Isso é inevitável, faz parte do ajuste fiscal”, afirmou o ex-ministro Roberto Rodrigues ao participar de evento da ABAG-RP, realizado recentemente em Ribeirão Preto-SP.
Segundo ele, o produtor rural deve enfrentar a situação “colocando a barba de molho, pois é um ano de investimento zero, ou para investir só aquilo que é absolutamente necessário para a atividade se desenvolver”, alegou afirmando que “É preciso dar o passo do tamanho da perna”.
Para Rodrigues, por ser um ano complicado, a área plantada deverá ser reduzida, embora o padrão tecnológico se mantenha já que o agricultor brasileiro “aprendeu e incorporou tecnologia, pois só assim tem competitividade”.
Em relação ao setor sucroenergético, o ex-ministro afirmou que o segmento está no fundo do poço, mas as medidas tomadas ao longo de 2015 contribuíram para aumentar o consumo o que pode levar a um reequilíbrio na oferta de demanda de etanol. Outro fator positivo destacado foi o fato das chuvas no primeiro trimestre deste ano - que poderão ajudar na produtividade inicialmente anunciada -, ter o pior índice da história.
“Na contramão, destes sinais positivos, tem o fato da Tailândia estar subsidiando a produção de cana, aumentando assim a produção de açúcar, colocando dois milhões de toneladas a mais no mercado o que rebaixa o preço do produto”, explica Rodrigues ressaltando que será necessário encontrar o equilíbrio entre a oferta e demanda dos dois produtos.
Mesmo assim, o futuro do segmento é promissor, acredita o ex-ministro, que defende a criação de uma versão do Proer (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional) para o setor canavieiro, com planos de recuperação diferenciados para cada unidade.
“É preciso investir em tecnologia e aumentar a produtividade agrícola. Vem vindo um pacote tecnológico revolucionário para cana, só que você precisa de dinheiro, então transformar tecnologia em ação, tem que ter renda e para isso é necessário ter uma recuperação da renda para que as novas tecnologias entrem e o setor dispare, com uma gestão adequada”
“Os custos vão subir no próximo ano, por causa de câmbio e de outros fatores. A única forma de compensar isso é ter mais crédito e este crédito ser mais barato, porém o ajuste fiscal estabelece por definição, menos crédito e mais caro, e é mais seletivo, de modo que nós vamos ter um problema de renda, de imagem no ano que vem. Isso é inevitável, faz parte do ajuste fiscal”, afirmou o ex-ministro Roberto Rodrigues ao participar de evento da ABAG-RP, realizado recentemente em Ribeirão Preto-SP.
Segundo ele, o produtor rural deve enfrentar a situação “colocando a barba de molho, pois é um ano de investimento zero, ou para investir só aquilo que é absolutamente necessário para a atividade se desenvolver”, alegou afirmando que “É preciso dar o passo do tamanho da perna”.
Para Rodrigues, por ser um ano complicado, a área plantada deverá ser reduzida, embora o padrão tecnológico se mantenha já que o agricultor brasileiro “aprendeu e incorporou tecnologia, pois só assim tem competitividade”.
Em relação ao setor sucroenergético, o ex-ministro afirmou que o segmento está no fundo do poço, mas as medidas tomadas ao longo de 2015 contribuíram para aumentar o consumo o que pode levar a um reequilíbrio na oferta de demanda de etanol. Outro fator positivo destacado foi em relação às chuvas que cairám no primeiro trimestre deste ano e que poderão ajudar na produtividade, inicialmente anunciada a registrar o pior índice da história.
“Na contramão, destes sinais positivos, tem o fato da Tailândia estar subsidiando a produção de cana, aumentando assim a produção de açúcar, colocando dois milhões de toneladas a mais no mercado o que rebaixa o preço do produto”, explica Rodrigues ressaltando que será necessário encontrar o equilíbrio entre a oferta e demanda dos dois produtos.
Mesmo assim, o futuro do segmento é promissor, acredita Rodrigues, que defende a criação de uma versão do Proer (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional) para o setor canavieiro, com planos de recuperação diferenciados para cada unidade.
“É preciso investir em tecnologia e aumentar a produtividade agrícola. Vem vindo um pacote tecnológico revolucionário para cana, só que você precisa de dinheiro, então transformar tecnologia em ação, tem que ter renda e para isso é necessário ter uma recuperação da renda para que as novas tecnologias entrem e o setor dispare, com uma gestão adequada”, conclui.