A Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou os resultados da regulação do mercado de etanol em 2012. Os números dizem respeito a Resolução nº 67 de 2011, que obrigou usinas e distribuidoras a formarem estoques mínimos de etanol anidro. A safra 2012/2013 foi a primeira onde as regras estiveram em vigor e serviu para o mercado se adaptar a determinação.
Pelas novas regras, as empresas do mercado de distribuição precisam optar por uma das duas formas de aquisição de etanol anidro: através de contrato de fornecimento, garantindo a aquisição de pelo menos 90% do que foi comercializado no ano anterior ou por compra direta. Qualquer que fosse a opção, os volumes deveriam ser homologados pela agência.
Foi com base nessas homologações que a ANP divulgou um resumo das escolhas na safra 2012/13. O regime de contrato foi a opção de 54 distribuidoras que, somadas, detém 90% do mercado nacional. As outras 78 distribuidoras, com 10% da distribuição de gasolina C no país, adotaram a compra direta para aquisição do etanol (veja gráfico ao lado).
Os números confirmam que todas as grandes distribuidoras escolheram o regime de contrato, mas muitas pequenas também conseguiram atender as exigências desta opção.
No entanto, a participação real dos tipos de contratos na comercialização de etanol anidro da safra 2012/13 foram diferentes. O percentual da demanda efetiva através do regime de contrato foi de 75,3%, enquanto a compra direta foi utilizada em 24,7% do volume total de anidro comercializado.
O número de venda através da compra direta é significativo e muitas parecem ter tido problemas para cumprir as determinações. Embora a ANP não comente o assunto, no mês passado ela alterou a resolução nº 67/2011 para evitar punir as distribuidoras que optaram pela compra direta e não estão garantindo estoques por pelo menos um mês (veja mais detalhes na reportagem do portal novaCana.com).
A intenção da resolução é estimular a contratação entre distribuidores e usinas, garantindo mais previsibilidade ao fornecimento de etanol misturado à gasolina. A formação de estoques assegura o suprimento no período de entressafra da cana.
Amanda SchArr
A Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou os resultados da regulação do mercado de etanol em 2012. Os números dizem respeito a Resolução nº 67 de 2011, que obrigou usinas e distribuidoras a formarem estoques mínimos de etanol anidro. A safra 2012/2013 foi a primeira onde as regras estiveram em vigor e serviu para o mercado se adaptar a determinação.
Pelas novas regras, as empresas do mercado de distribuição precisam optar por uma das duas formas de aquisição de etanol anidro: através de contrato de fornecimento, garantindo a aquisição de pelo menos 90% do que foi comercializado no ano anterior ou por compra direta. Qualquer que fosse a opção, os volumes deveriam ser homologados pela agência.
Foi com base nessas homologações que a ANP divulgou um resumo das escolhas na safra 2012/13. O regime de contrato foi a opção de 54 distribuidoras que, somadas, detém 90% do mercado nacional. As outras 78 distribuidoras, com 10% da distribuição de gasolina C no país, adotaram a compra direta para aquisição do etanol (veja gráfico ao lado).
Os números confirmam que todas as grandes distribuidoras escolheram o regime de contrato, mas muitas pequenas também conseguiram atender as exigências desta opção.
No entanto, a participação real dos tipos de contratos na comercialização de etanol anidro da safra 2012/13 foram diferentes. O percentual da demanda efetiva através do regime de contrato foi de 75,3%, enquanto a compra direta foi utilizada em 24,7% do volume total de anidro comercializado.
O número de venda através da compra direta é significativo e muitas parecem ter tido problemas para cumprir as determinações. Embora a ANP não comente o assunto, no mês passado ela alterou a resolução nº 67/2011 para evitar punir as distribuidoras que optaram pela compra direta e não estão garantindo estoques por pelo menos um mês (veja mais detalhes na reportagem do portal novaCana.com).
A intenção da resolução é estimular a contratação entre distribuidores e usinas, garantindo mais previsibilidade ao fornecimento de etanol misturado à gasolina. A formação de estoques assegura o suprimento no período de entressafra da cana.
Amanda SchArr