ANP prevê déficit de gasolina superior à estimada pelo MME

28/11/2014 Combustível POR: Brasil Energia, com informações adicionais do Valor Econômico
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) prevê que a demanda brasileira de gasolina será superior à estimada por Ministério de Minas e Energia (MME) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para os próximos dez anos, afirmou Magda Chambriard, diretora-geral da agência, em depoimento realizado, ontem (26/11), na CPMI da Petrobras.
"Estamos abrindo nossos números e discutindo essa divergência. A opinião da ANP é que vamos precisar realmente fazer mais gasolina", disse ontem a diretora-geral.
Para Magda, o cenário reforça a necessidade de aumentar a produção local de gasolina para reduzir o peso da importação. "Nós projetamos um déficit de gasolina para o futuro próximo e temos discutido essa diferença de visões entre ANP, Ministério de Minas e Energia e EPE. Enxergamos uma necessidade de gasolina maior do que os outros órgãos.
Após a sessão da CPI, Magda foi questionada pelo Valor Econômico sobre o assunto, mas não soube detalhar de quanto é essa diferença. Ela explicou ainda que o país tem uma gasolina muito dependente do etanol e "talvez o etanol não responda, não cresça tanto quanto se imaginou primeiro". Magda ressaltou que as afirmações, por ora, são apenas hipóteses.
No Plano Decenal de Energia 2014-2023, o MME e a EPE calcularam demanda de 42 bilhões de litros para a gasolina A no ano de 2023. O crescimento anual médio previsto é de 2,8% pelos próximos dez anos, de acordo com o estudo.
"Além disso, o grande déficit de derivados registrado na balança comercial demonstrou a importância do refino no Brasil. Considero que a expansão do parque de refino brasileiro é absolutamente essencial", concluiu Magda. 
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) prevê que a demanda brasileira de gasolina será superior à estimada por Ministério de Minas e Energia (MME) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para os próximos dez anos, afirmou Magda Chambriard, diretora-geral da agência, em depoimento realizado, ontem (26/11), na CPMI da Petrobras.
"Estamos abrindo nossos números e discutindo essa divergência. A opinião da ANP é que vamos precisar realmente fazer mais gasolina", disse ontem a diretora-geral.
Para Magda, o cenário reforça a necessidade de aumentar a produção local de gasolina para reduzir o peso da importação. "Nós projetamos um déficit de gasolina para o futuro próximo e temos discutido essa diferença de visões entre ANP, Ministério de Minas e Energia e EPE. Enxergamos uma necessidade de gasolina maior do que os outros órgãos.
Após a sessão da CPI, Magda foi questionada pelo Valor Econômico sobre o assunto, mas não soube detalhar de quanto é essa diferença. Ela explicou ainda que o país tem uma gasolina muito dependente do etanol e "talvez o etanol não responda, não cresça tanto quanto se imaginou primeiro". Magda ressaltou que as afirmações, por ora, são apenas hipóteses.
No Plano Decenal de Energia 2014-2023, o MME e a EPE calcularam demanda de 42 bilhões de litros para a gasolina A no ano de 2023. O crescimento anual médio previsto é de 2,8% pelos próximos dez anos, de acordo com o estudo.
"Além disso, o grande déficit de derivados registrado na balança comercial demonstrou a importância do refino no Brasil. Considero que a expansão do parque de refino brasileiro é absolutamente essencial", concluiu Magda.