Relatos de que a presidente Dilma Rousseff estaria disposta a aceitar propostas alternativas em caso de não aprovação da CPMF, como o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre a gasolina, animaram o setor sucroenergético. Fontes da cadeia produtiva ouvidas pelo Broadcast Agro disseram, no entanto, que o diálogo com Brasília atualmente não é dos melhores por causa do ambiente político tumultuado no Planalto.
Na semana passada, a presidente teria dito a deputados federais que aceita novas formas de impulsionar a receita em meio à demora pela aprovação da CPMF no Congresso. O comentário deu margem a especulações em torno da elevação da Cide, mas o assunto parece não estar mesmo na mesa da presidente. Ontem, por exemplo, o diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Ricardo Dornelles, frisou que qualquer alteração na taxa "pode ser de difícil implementação no cenário atual".
A Cide, que havia sido zerada em 2012, foi recomposta em fevereiro do ano passado, a R$ 0,10 por litro de gasolina. O setor sucroenergético, porém, ainda sugere um valor maior, perto de R$ 0,60, como correção monetária em relação ao R$ 0,28 aplicado em 2002, quando o imposto foi criado. Conforme as fontes, essa bandeira continuará sendo empunhada pelo segmento, pois representa a taxação das externalidades negativas da gasolina, mais poluente que o etanol.
Um estudo feito pelo próprio setor sucroenergético em setembro do ano passado mostrou que o aumento da Cide, de R$ 0,10 para R$ 0,60, teria impacto de 0,84 ponto porcentual no IPCA, que mede a inflação oficial. Além disso, o tributo geraria quase R$ 15 bilhões em receitas, sendo R$ 10,6 bilhões (71% do total) para o governo.
Relatos de que a presidente Dilma Rousseff estaria disposta a aceitar propostas alternativas em caso de não aprovação da CPMF, como o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre a gasolina, animaram o setor sucroenergético. Fontes da cadeia produtiva ouvidas pelo Broadcast Agro disseram, no entanto, que o diálogo com Brasília atualmente não é dos melhores por causa do ambiente político tumultuado no Planalto.
Na semana passada, a presidente teria dito a deputados federais que aceita novas formas de impulsionar a receita em meio à demora pela aprovação da CPMF no Congresso. O comentário deu margem a especulações em torno da elevação da Cide, mas o assunto parece não estar mesmo na mesa da presidente. Ontem, por exemplo, o diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Ricardo Dornelles, frisou que qualquer alteração na taxa "pode ser de difícil implementação no cenário atual".
A Cide, que havia sido zerada em 2012, foi recomposta em fevereiro do ano passado, a R$ 0,10 por litro de gasolina. O setor sucroenergético, porém, ainda sugere um valor maior, perto de R$ 0,60, como correção monetária em relação ao R$ 0,28 aplicado em 2002, quando o imposto foi criado. Conforme as fontes, essa bandeira continuará sendo empunhada pelo segmento, pois representa a taxação das externalidades negativas da gasolina, mais poluente que o etanol.
Um estudo feito pelo próprio setor sucroenergético em setembro do ano passado mostrou que o aumento da Cide, de R$ 0,10 para R$ 0,60, teria impacto de 0,84 ponto porcentual no IPCA, que mede a inflação oficial. Além disso, o tributo geraria quase R$ 15 bilhões em receitas, sendo R$ 10,6 bilhões (71% do total) para o governo.