Após dois incêndios, Codesp pretende 'endurecer' regras no porto de Santos

05/08/2014 Açúcar POR: Valor Econômico
Após a ocorrência de dois incêndios de grandes proporções em menos de um ano no porto de Santos (SP), a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pretende endurecer as regras de segurança de operação no porto paulista. No domingo, um armazém da Rumo, empresa de logística da Cosan, pegou fogo, resultando na destruição de 15 mil toneladas de açúcar. Em outubro passado, um incêndio também atingiu armazéns da Copersucar, queimando 180 mil toneladas do produto.
A Codesp vai debater com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a revisão dos procedimentos de segurança para operação no cais santista para torná-los mais rigorosos. Novas medidas devem ser aplicadas por meio de resoluções de ambas as partes.
O incêndio na Rumo atingiu o Armazém "X", que ficou bastante danificado, e uma pequena parte externa do Armazém "V", informou o Corpo de Bombeiros, além de uma correia transportadora. A Cosan informou que, além do armazém "X", apenas foi destruída uma esteira que liga o "X" ao armazém "V".
Ontem pela manhã, a Rumo entrou em contato com alguns de seus clientes para comunicar que acionou a cláusula de "força maior". Assim, em função do incêndio, está momentaneamente desobrigada de cumprir seus contratos de exportação de açúcar. Segundo a empresa, a medida foi tomada preventivamente, enquanto não se conclui a avaliação dos impactos do incidente.
O armazém "X" fica dentro do terminal 19, cujas operações foram interrompidas. Já o terminal 16 não foi afetado e ontem mesmo voltou a funcionar com o carregamento de um navio. Ambos armazéns ficam na retaguarda da zona de cais. Não houve danos aos terminais marítimos da Rumo no porto, mas no domingo dois navios que estavam operando nos cais público em frente a eles foram desatracados por motivos de segurança, disse a Codesp.
Desde domingo, a Codesp interditou o acesso viário aos armazéns "X" e "V" por motivos de segurança. Ontem, não foi constatado impacto no tráfego de caminhões dentro do porto ou no Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga o Planalto paulista ao litoral.
A Cetesb, a agência ambiental do Estado de São Paulo, não constatou mortandade de peixes ou presença visível de melaço decorrente do combate ao fogo. Os dados foram apurados por técnicos da agência que participam das ações emergenciais. A Cetesb disse que a mensuração completa dos danos ambientais só ocorrerá ao fim das operações, quando será realizado um balanço. A autuação decorrente do incêndio seguirá a legislação ambiental, que prevê advertência ou multa, o que também só será definido ao fim da operação, informou a Cetesb.
Ontem estava sendo realizada a sucção do material residual do combate ao incêndio contido nas galerias de águas pluviais e o tamponamento dos bueiros, visando a evitar que mais resíduos atinjam as galerias e sejam carreados para o estuário. Os técnicos da agência permanecerão monitorando a área por pelos menos dois dias.
Após a ocorrência de dois incêndios de grandes proporções em menos de um ano no porto de Santos (SP), a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pretende endurecer as regras de segurança de operação no porto paulista. No domingo, um armazém da Rumo, empresa de logística da Cosan, pegou fogo, resultando na destruição de 15 mil toneladas de açúcar. Em outubro passado, um incêndio também atingiu armazéns da Copersucar, queimando 180 mil toneladas do produto.
A Codesp vai debater com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a revisão dos procedimentos de segurança para operação no cais santista para torná-los mais rigorosos. Novas medidas devem ser aplicadas por meio de resoluções de ambas as partes.
O incêndio na Rumo atingiu o Armazém "X", que ficou bastante danificado, e uma pequena parte externa do Armazém "V", informou o Corpo de Bombeiros, além de uma correia transportadora. A Cosan informou que, além do armazém "X", apenas foi destruída uma esteira que liga o "X" ao armazém "V".
Ontem pela manhã, a Rumo entrou em contato com alguns de seus clientes para comunicar que acionou a cláusula de "força maior". Assim, em função do incêndio, está momentaneamente desobrigada de cumprir seus contratos de exportação de açúcar. Segundo a empresa, a medida foi tomada preventivamente, enquanto não se conclui a avaliação dos impactos do incidente.
O armazém "X" fica dentro do terminal 19, cujas operações foram interrompidas. Já o terminal 16 não foi afetado e ontem mesmo voltou a funcionar com o carregamento de um navio. Ambos armazéns ficam na retaguarda da zona de cais. Não houve danos aos terminais marítimos da Rumo no porto, mas no domingo dois navios que estavam operando nos cais público em frente a eles foram desatracados por motivos de segurança, disse a Codesp.
Desde domingo, a Codesp interditou o acesso viário aos armazéns "X" e "V" por motivos de segurança. Ontem, não foi constatado impacto no tráfego de caminhões dentro do porto ou no Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga o Planalto paulista ao litoral.
A Cetesb, a agência ambiental do Estado de São Paulo, não constatou mortandade de peixes ou presença visível de melaço decorrente do combate ao fogo. Os dados foram apurados por técnicos da agência que participam das ações emergenciais. A Cetesb disse que a mensuração completa dos danos ambientais só ocorrerá ao fim das operações, quando será realizado um balanço. A autuação decorrente do incêndio seguirá a legislação ambiental, que prevê advertência ou multa, o que também só será definido ao fim da operação, informou a Cetesb.
Ontem estava sendo realizada a sucção do material residual do combate ao incêndio contido nas galerias de águas pluviais e o tamponamento dos bueiros, visando a evitar que mais resíduos atinjam as galerias e sejam carreados para o estuário. Os técnicos da agência permanecerão monitorando a área por pelos menos dois dias.